Sobe o preço do álcool

Distribuidoras reajustam o produto para driblar a decisão do governo de não repassar ao consumidor a alta da gasolina e do diesel Com o intuito de driblar a decisão do governo de não repassar aos consumidores os reajustes de 7,8% para a gasolina e de 3,9% para óleo diesel, em vigor desde a segunda-feira, as fornecedoras de combustíveis se anteciparam e decidiram, já na semana passada, encarecer o etanol. De acordo com levantamento semanal feito pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço do álcool hidratado, que é usado diretamente no tanque dos automóveis, subiu em 11 estados e no Distrito Federal entre 17 e 23 de junho. Já no Rio Grande do Sul e no Pará, as cotações permaneceram estáveis. No Distrito Federal, o preço médio subiu 0,4% e o combustível passou a ser oferecido nos postos por até R$ 2,29 cada litro, pouco menos do que a gasolina, que é vendida entre R$ 2,39 e R$ 2,89, dependendo do fornecedor e da localidade. O levantamento da ANP mostrou que a maior alta foi registrada em Pernambuco, onde o preço do etanol nas bombas teve aumento de 1,68%. Houve forte aumento também em Roraima, onde o produto é comercializado a R$ 2,55 o litro. O preço máximo foi de R$ 2,99 por litro, registrado no Pará na semana em que a ANP realizou o levantamento. O subgerente de uma das distribuidoras de Brasília afirmou que há duas semanas recebeu um comunicado para reajustar o preço do etanol nas bombas, dos R$ 2,20 por litro que eram cobrados até então, para R$ 2,29. A fornecedora não explicou o motivo. Ele acrescentou que, daqui a dois ou três dias, o preço tanto da gasolina como do álcool vai aumentar um pouco mais. "Por enquanto, estamos trabalhando com os preços antigos, mas estamos conscientes de que eles vão ter que ser novamente reajustados para cima." Petrobras As ações da Petrobras, que na segunda-feira recuaram mais de 8%, terminam ontem com ganhos de 0,38% (ordinárias) e 1,12% (preferenciais) na Bolsa de Valores de São Paulo. Nos últimos quatro meses, no entanto, os papéis da estatal acumulam uma queda de 26%, refletindo a desconfiança dos investidores com os números da empresa. Petróleo argentino A Petrobras descobriu no sul da Argentina uma nova reserva de petróleo cujo potencial preliminar é de seis milhões de barris, avaliados em cerca de US$ 352 milhões. O poço foi encontrado a uma profundidade de 3.020 metros, o que significa se tratar de petróleo e gás não convencional. A jazida está localizada na província de Santa Cruz, na Patagônia, em um lugar denominado Estancia Água Fresca. "Esta descoberta fará com que Argentina importe menos petróleo e é um aporte ao superavit da balança comercial", disse o ministro do Planejamento, Julio De Vido. A Argentina nacionalizou recentemente 51% da petroleira YPF (ações que estavam em mãos da espanhola Repsol), com o argumento de que a produção de hidrocarbonetos no país está em queda desde 2008. A YPF é a maior produtora de petróleo da Argentina.

Bancos podem parar

Bancários do Itaú e do HSBC ameaçam fazer greve de caráter nacional na próxima semana, caso os diretores das instituições financeiras não marquem uma data para iniciar negociações com o objetivo de melhorar as condições de trabalho. O movimento também é um protesto contra as 7 mil demissões ocorridas em 2012. A categoria exige mudanças na política de rotatividade de mão de obra e acusa os bancos de serem intransigentes na negociação para abrir mais empregos e melhorar o atendimento aos clientes. A diretora do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Louraci Moraes, afirmou que o prazo dos patrões termina na sexta-feira. "Estamos aguardando a convocação dos diretores para que possamos entrar em um acordo", disse. Louraci acrescentou que não descarta a possibilidade de ser iniciada uma paralisação a qualquer momento. "Queremos um retorno positivo dos patrões, ou então vamos mais uma vez fechar as agências bancárias." No último ato de protesto ocorrido no último dia 14, os bancários paralisaram 14.179 agências do HSBC. A mobilização foi organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos de bancos. "Foi um Dia Nacional de Luta em resposta à frustração dos bancários em todo o país, pois não houve avanços na última negociação sobre emprego, remuneração e previdência complementar", afirmou Louraci. No Distrito Federal, os bancários do Itaú fecharam 19 agências da Asa Sul, da Asa Norte e do Conjunto Nacional para protestar contra a dispensa de 60 funcionários nos primeiros seis meses deste ano, apesar de a instituição ter apresentado lucro de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre. "Queremos o fim das demissões e a contratação de mais funcionários para melhorar as condições de trabalho", disse Washigton Henrique, funcionário do banco.

Infartos aumentam 30% no inverno

O número de infartos no inverno aumenta quase 30% em relação às outras épocas do ano. Os dados são de uma pesquisa publicada pelo British Medical Journal, periódico científico inglês. O estudo concluiu que o aumento do risco de infarto em ambientes com temperaturas mais baixas podem ser um indicador de aumentos na mortalidade relacionados ao frio. A relação entre o frio e a incidência de infarto no período do inverno e se apoia em três hipóteses: no inverno, aumentam os casos de inflamação nos vasos, gripes e doenças respiratórias. Esse processo inflamatório agrava a ateroesclerose, formação de placas de gordura na parede dos vasos. Isso diminui o diâmetro do vaso, o que coloca em risco as artérias. A segunda hipótese se baseia na vasoconstrição (que é a contração dos vasos sanguíneos) para manter o equilíbrio térmico do corpo. Uma terceira hipótese é que, com o frio, o sangue pode ficar mais viscoso, mais denso, por isso recomenda-se ingerir mais líquido, até mais que durante o verão. Para um adulto saudável, uma quantidade razoável indicada por especialistas é manter a ingestão de dois litros por dia. Nas cidades brasileiras mais frias é recomendável que que as pessoas mantenham-se mais agasalhadas e consumam bebidas mais quentes como chá ou até um achocolatado.Como nem todo mundo mantém a ingestão de saladas no inverno, a sopa quente é uma boa pedida, especialmente sopas de legumes como berinjela, cenoura, abóbora e até sopa com aveia. Contudo, é preciso evitar sopas cremosas, que geralmente levam creme de leite. Em média, uma sopa de legumes tem entre 200 e 250 calorias por porção; já quando se acrescenta creme de leite, o valor calórico pode chegar a 400 calorias por prato. (Fonte: Portal Uol)

Quase 30% das faturas dos cartões de crédito estão em atraso há 90 dias

Taxas de juros em queda e prazos mais longos para pagamento de dívidas não estão ajudando as famílias a colocar as contas em dia. Tanto que o índice de calote disparou em maio, minando o consumo e as chances de retomada mais forte da economia neste ano, como deseja a presidente Dilma Rousseff. No geral, a inadimplência entre as pessoas físicas alcançou 8%, o segundo pior resultado em 12 anos da série histórica do Banco Central, atrás apenas dos 8,5% de maio de 2009, quando o país se debatia para sair da crise provocada pelo estouro da bolha imobiliária dos Estados Unidos. Nada, porém, chamou mais a atenção do que o atraso nos cartões de crédito, sobre os quais incidem juros de até 600% ao ano. Das faturas, 29,5% não são pagas há mais de 90 dias. Na avaliação dos técnicos do BC, o estouro do calote no cartão de crédito foi puxado, principalmente, pela nova classe média, que se esbaldou com as facilidades oferecidas por esse instrumento de compra. Sem saberem das armadilhas que estavam por trás do dinheiro de plástico, os consumidores gastaram o que podiam e o que não podiam. Como as faturas passaram a vir com valores elevados, decidiram quitar apenas o mínimo exigido pelos bancos, de 15%. O saldo devedor cresceu feito bola de neve, até que se tornou impossível de ser pago.

Nova redação do Código Penal Brasileiro abre porta ao racismo

O crime de racismo, hoje inafiançável e imprescritível, pode perder status e deixar de ser punido se forem aprovadas integralmente as propostas para a nova redação do Código Penal Brasileiro, elaboradas no Congresso Nacional. Para tentar evitar que isso aconteça, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racional criou ontem um grupo de trabalho que vai acompanhar as sugestões do Congresso Nacional. O principal ponto de divergência é o entendimento do conceito de princípio da insignificância, que consta tanto no anteprojeto elaborado pela Comissão de Juristas no Senado quanto no relatório de reforma do código da Subcomissão de Crimes e Penas, da Câmara dos Deputados, entregue ontem. Leia mais notícias em Brasil No entendimento do grupo de trabalho, o mecanismo que pode fazer com que uma pessoa que furtou um pacote de biscoito não vá parar atrás das grades, pode fazer com que alguém que insultou ou cerceou direitos do outro por racismo não responda pelo crime. O advogado e ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos de São Paulo, Hédio Silva, acredita que esse entendimento abre uma porta larga para quem entende que o racismo não tem importância.

Cresce aposta do mercado de PIB abaixo de 2%

Para a insatisfação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que na semana passada reagiu com vigor a uma projeção de crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, começa a ganhar corpo no mercado um grupo de analistas que prevê expansão da economia abaixo de 2%. As expectativas vão de 1% a 1,9%. O Ministério da Fazenda insiste em afirmar que a economia crescerá 4% em 2012 e que a atividade deslanchará no segundo semestre. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem recorrido às projeções da Pesquisa Focus, com as quais diz estar de acordo, para mostrar que a economia chegará ao quarto trimestre crescendo 4% em termos anualizados. Por trás das projeções entre 1% e 1,9%, está a descrença dos economistas em relação a uma eventual melhora do cenário econômico mundial. Em entrevista à Agência Estado, o ex-secretário de Política Econômica e sócio da MB Consultores José Roberto Mendonça de Barros, disse que sua expectativa de crescimento neste ano está entre 1,5% e 2%. Mas como ele diz acreditar que a crise na Europa tende a piorar, não será uma surpresa para ele se o PIB avançar apenas 1%. Alvo da reação de Mantega, que classificou a projeção de "piada", a equipe do Credit Suisse revisou sua estimativa de PIB para 1,5% em relação à projeção anterior de 2%. "Essa revisão deve-se à redução da produção industrial em abril, à nossa expectativa de nova contração da atividade em maio e às nossas projeções para os demais setores", afirmou, em relatório, a equipe do Credit Suisse. Estatística. No BBM Investimentos, a expectativa é de que o PIB apresente expansão de 1,70% em 2012, inferior ao crescimento de 2,70% em 2011. Segundo o economista da instituição Hui Lok Sin, além da desaceleração natural da economia, há questões técnicas que justificariam a queda. "Existe um "problema" estatístico que é o fato de o PIB ter crescido muito pouco ao longo de 2011. Como o PIB voltou a apresentar fraco desempenho no primeiro trimestre de 2012, a situação se agravou", avaliou. Para Lok Sin, como os primeiros dados do segundo trimestre não sugerem uma retomada forte da atividade, um aumento mais expressivo do PIB em 2012 ficou "meio comprometido". Na Tendências, o baixo crescimento de 0,20% do PIB no primeiro trimestre foi um dos motivos para a alteração na previsão do crescimento de 2012, agora em 1,90%. Antes era de 2,50%. Na SulAmérica Investimentos, o economista-chefe Newton Camargo Rosa também trabalha com previsão de 1,9% Flávio Serrano, economista sênior do Espírito Santo Investment Bank (Besi Brasil), diz manter ainda em suas planilhas previsão de 2,2%, mas com viés de baixa. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento nulo em abril ante março e alta de 0,6% na comparação com abril do ano passado, de acordo com o Indicador de Atividade Econômica, divulgado ontem pela Serasa Experian. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o índice avançou 0,8%. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 1,7% ante o mesmo período de 2011, taxa menor que a verificada em março, de 1,9%, na mesma base de comparação./ WLADIMIR D"ANDRADE

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