Atendimento com psicólogo via internet ganha novas normas

O atendimento psicológico via internet, que ocorre por e-mail, MSN ou Skype, poderá ter mais sessões e ganhará maior rigor em seus mecanismos de segurança. Deve ser publicada nesta segunda-feira (25) pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) uma nova resolução para disciplinar esse atendimento à distância. Mas as medidas só passarão a valer no final de dezembro. Regulamentada no Brasil em 2005, a orientação psicológica na web atende problemas pontuais do paciente, como dificuldades de adaptação em uma nova cidade, problemas escolares do filho ou questões afetivas.Para prestar o serviço, o psicólogo deve ter seu site credenciado pelo conselho. Editoria de Arte/Folhapress Atualmente, a orientação na internet se limita a dez atendimentos. Com a nova resolução, poderá ter 20 sessões. O aumento das consultas virtuais era uma das principais demandas tanto de psicólogos quanto dos próprios pacientes, segundo Aluizio Lopes de Brito, coordenador da comissão de credenciamento de sites do CFP. Continua proibido, na nova resolução, o uso da internet para a psicoterapia -mais prolongada, sem limite de consultas. A exceção é para fins de pesquisa. O atendimento via internet ainda gera críticas entre alguns profissionais. Além de perder o contato pessoal com o paciente no consultório, o serviço virtual perderia em termos de profundidade. Mas o maior temor dos críticos é quanto ao sigilo da conversa na web. Segundo Brito, os últimos sete anos da prática mostraram que o atendimento on-line é seguro. "Temos bons programas que impedem que a conversa vaze", diz Brito. Para Eduardo Neger, presidente da Abranet (Associação Brasileira de Internet), o risco de vazamento de informações tende a ser maior do lado do paciente. Sem um bom antivírus, pode ocorrer que o cliente tenha em seu computador um programa espião, capaz de gravar tudo o que é digitado. Outra fragilidade é quanto à rede escolhida. O ideal, segundo Neger, é o paciente fazer o atendimento em sua casa, em computador pessoal, com rede própria ou 3G. A nova resolução diz que o psicólogo deve buscar programas atualizados de segurança, entre outras medidas. Em 2005, havia cerca de 30 sites para orientação psicológica na web. Atualmente são 204 credenciados pelo conselho (40, porém, estão com a licença expirada). A psicoterapeuta Rosana Laiza, de São Paulo, presta o serviço via internet desde 2005. A demanda surgiu por sugestão dos próprios pacientes de consultórios. Ela aprova a expansão do número de sessões. "É importante, porque há pessoas que necessitam de mais consultas. Dez é pouco."

Criminalidade cai no DF

O Correio teve acesso ao balanço com dados do último bimestre. O levantamento da Secretaria de Segurança mostra queda na incidência de 15 dos 21 crimes avaliados. Delitos graves, como latrocínio e sequestro relâmpago, apresentaram recuo Após a onda de violência que elevou os índices de criminalidade do Distrito Federal nos primeiros meses deste ano, a estratégia de segurança pública do governo começa a apresentar resultados positivos. Semanalmente, os números do plano Ação Pela Vida, que completou 60 dias no último dia 20, são divulgados. O Correio teve acesso ao balanço dos dois primeiros meses da proposta. Crimes graves, como latrocínio e sequestro relâmpago, apresentaram recuo. Os delitos contra pessoas caíram 5%, enquanto os contra o patrimônio tiveram queda de 15%. Hoje, a Secretaria de Segurança Pública vai apresentar índices de criminalidade para avaliar a evolução desde o início da proposta. Entre 21 de abril e 19 de junho, o DF registrou 112 roubos com restrição de liberdade da vítima, os chamados sequestros relâmpagos. Apesar do número revelar que, no período, quase dois casos desse tipo de crime foram registrados por dia, o número apresenta queda de 33% em relação aos dois meses anteriores, quando o Ação pela Vida não havia sido implantado. Os homicídios também tiveram uma redução de 13%, passando de 156 para 135 ocorrências (veja quadro). Já os furtos em veículos subiram 5%, com 2.203 casos no período. Os números mostram queda na incidência de 15 dos 21 crimes analisados. Os que permaneceram em alta, porém, não apresentaram crescimento representativo. Os roubos a casas lotéricas passaram de dois para três casos e os praticados a caminhões de bebidas subiram de um para dois registros. Também houve aumento de 47% nas apreensões de arma de fogo, que passaram de 202 para 297. A integração entre as quatro forças de segurança - polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito (Detran) - começou a ser implantada após o DF registrar elevação em crimes graves. Em 6 de abril, por exemplo, o analista do Banco Central Saulo Jansen morreu ao ser atingido por um tiro em uma lanchonete da 413 Norte, durante uma tentativa de assalto. O pernambucano perdeu a vida em meio ao descaso de policiais militares, que realizavam a Operação Tartaruga e chegaram a agradecer, por meio de uma comunidade restrita da Polícia Militar na internet, o assassino de Saulo. "Venho através desta comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento", dizia um recado na rede social. O deboche e a operação dos militares só acabaram após a Secretaria de Segurança anunciar a troca no comando da corporação. Em 13 de abril, o coronel Suamy Santana assumiu a Polícia Militar. Uma semana depois, a cúpula da segurança lançou o plano Ação pela Vida e prometeu assumir uma posição transparente, além de divulgar os dados e estratégias para combater os crimes com maior incidência em cada região administrativa. Delegados e comandantes das polícias Civil e Militar são responsáveis por monitorar e controlar cada uma das Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) - Leste, Oeste, Sul e Metropolitana. Os três primeiros meses são de implantação e adaptações. Após 90 dias, cada região terá metas a serem cumpridas, de acordo com a necessidade de cada área. Avaliação O secretário de segurança do DF, Sandro Avelar, afirma que a medida acabou com a rivalidade entre as polícias e tem gerado uma competitividade saudável para reduzir a criminalidade em todas as regiões. "Cada comando, composto por policiais civis e militares, quer ter resultado positivo na sua área e está trabalhando junto para isso. Os resultados começaram a aparecer com esse modelo de integração e controle de metas e os números estão mostrando que estamos no caminho certo", comemora. Avelar ressalta que a redução dos crimes graves reforça a necessidade da permanência da proposta. "Estamos no período de adaptação, mas temos certeza de que o plano é irreversível", garante o secretário. O policiamento ostensivo e o grande número de prisões estão ligados, segundo a Secretaria de Segurança, à redução dos índices. "Fizemos mudanças no expediente e uma redistribuição nos batalhões com o intuito de colocar mais policiais nas ruas. O que queremos é otimizar o efetivo para prestar um bom serviço à sociedade", afirma Suamy Santana, comandante-geral da PM. O diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Xavier, garante que foram feitas prisões de criminosos especializados em crimes como sequestros relâmpagos.

A previdência privada em tempo de juros menores

Sou assinante do Valor e tenho algumas questões sobre previdência privada. Com as quedas ocorridas e a previsão de que as taxas de juros continuem baixas mesmo com inflação alta, o que fazer para formar reservas para a aposentadoria? Quais são as opções de investimento rentáveis e seguras atualmente? Quais são as alternativas aos planos de previdência privada? Eles continuam sendo uma boa escolha? Angela Nunes, CFP: Caro leitor, suas preocupações são muito pertinentes. Estamos vivendo uma nova realidade em relação às taxas de juros no Brasil, já que elas caíram de uma forma muito significativa nos últimos meses e os novos patamares serão, provavelmente, duradouros. A taxa de juro real (descontando a inflação) também caiu fortemente nos últimos tempos. Tomando como parâmetros para cálculo a taxa básica de juros da economia (Selic) definida pelo Banco Central (BC) e a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), verifica-se que a taxa de juros real recuou da faixa de mais de 6% ao ano para níveis próximos a 3% ao ano. Se por um lado a redução nas taxas de juros é boa para aqueles que têm dívidas, por outro lado, o impacto e as consequências para quem está se preparando para a aposentadoria - e também para aqueles que já vivem do rendimento das suas reservas financeiras - estão longe de serem triviais. Muito pelo contrário. Esses impactos são graves, pois a grande contribuição para o crescimento das reservas financeiras, que vinha sendo dada pelas altíssimas taxas de juros brasileiras, já não existe mais. E isso se soma ao efeito do Imposto de Renda (IR) incidente sobre os rendimentos da maior parte das aplicações financeiras. A falta de entendimento desse novo cenário pode comprometer fortemente o grande objetivo de uma maturidade digna e tranquila, especialmente quando se leva em conta que a expectativa de vida vem aumentando. Respondendo às suas questões: Para buscar mais rentabilidade, você deve analisar os diversos ativos disponíveis no mercado financeiro: títulos públicos - em especial os que são rentabilizados pelo IPCA (NTNs-B) -, Letras Financeiras (LFs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), só para citar alguns. Em relação aos planos de previdência privada, é preciso que você analise cuidadosamente todos os detalhes: a modalidade do plano (PGBL ou VGBL), a composição da carteira, o tipo de renda futura, os beneficiários da renda, o regime tributário (se progressivo ou regressivo) e os custos. No atual patamar dos juros, o impacto das taxas de administração sobre os resultados de uma aplicação financeira se tornou ainda mais relevante para o investidor. Produtos com custos acima de 1% ao ano são extremamente caros, especialmente quando se leva em conta que os planos de previdência privada são compostos por alocações de recursos para o longo prazo. Mas, se me permite, caro leitor, eu gostaria realmente de "alertá-lo" sobre um aspecto em particular: como a magnitude da queda dos juros foi muito acentuada, tentar ajustar o efeito dessa queda em seus investimentos "somente" por intermédio da busca de maior rentabilidade na alocação das reservas será, provavelmente, insuficiente e/ou implicará maior risco e/ou menor liquidez - o que, nem sempre, combinará com o seu perfil e capacidade de assumir mais risco e/ou abrir mão de liquidez. Portanto, em um processo de adaptação da "preparação para a aposentadoria" provocado pelos efeitos da queda nas taxas de juros, o planejamento financeiro tornou-se ainda mais importante. As alternativas e soluções terão que ser conjuntas e complementares, será fundamental reavaliar não só a alocação da carteira de investimentos, mas também todo o planejamento financeiro individual e familiar, especialmente a pauta de receitas e despesas. Será relevante, sem dúvida, buscar - quando possível e adequado ao seu perfil de risco - maior rentabilidade nos investimentos. Mas também poderá ser necessário alcançar um novo equilíbrio do orçamento doméstico, de forma a aumentar a capacidade de geração de poupança (receitas menos despesas) - seja por meio da redução de despesas, seja pela criação de fontes alternativas de renda ou mesmo pela da postergação da data da aposentadoria. A falta de atenção e ação em relação a esses pontos poderá implicar uma renda, na aposentadoria, menor do que seria desejado e/ou no término das reservas em um prazo menor do que o necessário, devido à sua longevidade. Portanto, prezado leitor, você terá, daqui para frente, que tomar decisões e fazer escolhas relevantes para atingir os objetivos desejados. Angela Nunes é Planejadora Financeira Pessoal e possui a Certificação CFP (Certified Financial Planner) concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF) E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. As respostas refletem as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico ou do IBCPF. O jornal e o IBCPF não se responsabilizam pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações. Perguntas devem ser encaminhadas para : O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Usuários de planos: Cartão Nacional de Saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Ministério da Saúde deram início, em maio, ao cadastramento de beneficiários de planos de saúde no Sistema Cartão Nacional de Saúde. O ministério repassou à agência os números do Cartão Nacional de Saúde (CNS) de 31 milhões de consumidores, dados que já estão disponíveis para as operadoras de planos de saúde. As prestadoras do serviço terão até 5 de junho de 2013 para cadastrar os demais beneficiários e informar os números do CNS, conforme Resolução Normativa aprovada pela diretoria colegiada da ANS em 9 de maio de 2012. A meta é universalizar o cartão até 2014. Para o cidadão, a identificação via CNS possibilitará o registro eletrônico de saúde nas bases de dados dos hospitais públicos e privados, bem como nos planos de saúde, contribuindo para a continuidade qualificada da assistência à saúde recebida, independentemente do financiamento público ou privado. O uso do número do CNS por todos os cidadãos brasileiros é, também, uma estratégia para integrar os cadastros do SUS e da Saúde Suplementar, proporcionando melhorias na gestão da saúde no País, como a agilização do ressarcimento ao SUS. Na primeira etapa do cadastramento foram processados dados de beneficiários do Sistema de Informações de Beneficiários (SIB), da ANS, que passaram por um cruzamento de informações com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), base de dados da Receita Federal do Brasil. Os usuários não identificados nesse processamento serão cadastrados, posteriormente, pelas operadoras de planos de saúde. É importante ressaltar que nenhum beneficiário de plano de saúde poderá ter seu atendimento negado caso não esteja de posse do número do CNS. Da mesma forma, nenhum beneficiário poderá ser impedido de contratar um plano de saúde ou ter o plano cancelado por não ter o número do cartão SUS. Os beneficiários não precisam se dirigir às unidades públicas de saúde para obter o número do CNS, pois serão desenvolvidos sistemas que permitirão às operadoras de planos de saúde fazer o cadastramento. Ressarcimento - O Ministério da Saúde anunciou arrecadação recorde de reembolso de Planos de Saúde. De acordo com o ministro Alexandre Padilha, em 2011, o ministério superou mais de R$ 80 milhões de ressarcimento dos planos de saúde ao SUS, sete vezes mais do que foi ressarcido em 2010. "Nós queremos aprimorar esse mecanismo e uma das formas é fazer com que todo usuário de planos de saúde também tenha o número do Cartão SUS", completa. Com informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar e do Ministério da Saúde.

Nova presidente da Pró Genéricos quer maior acesso a medicamentos no país

A executiva Telma Salles assumiu neste mês a presidência da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). Ao Valor, Telma afirmou que quer consolidar os genéricos como instrumento de acesso e regulador de preços no mercado, uma vez que esses remédios chegam a ser até 70% mais baratos que os produtos de referência. A executiva também quer reforçar que as empresas associadas à entidade continuem participando ativamente das políticas governamentais de acesso a medicamentos, como o programa social Farmácia Popular. A Pró Genéricos reúne os 12 principais fabricantes de genéricos do país. "Os genéricos respondem por 65% dos produtos incluídos nesse programa [total de 108 produtos]", disse. Telma está ocupando a cadeira que pertencia a Odnir Finotti, que deixou a entidade para comandar a Bionovis, superlaboratório recém-criado pelo Aché, Hypermarcas, União Química e EMS, com apoio do governo federal e do BNDES, para a produção de medicamentos biológicos no país. Antes de assumir a presidência da Pró Genéricos, Telma passou pelos laboratórios EMS, Hexal [adquirido pela Sandoz ] e Aché. Também trabalhou no segmento de distribuição de medicamentos. Formada em administração, a executiva é a primeira mulher a assumir o comando da entidade. Com 25% de participação no mercado brasileiro de medicamentos, a meta do setor de genéricos é atingir uma fatia de 30% em 2013. "Mas o setor tem espaço para chegar a 45% nos próximos anos", afirmou. Até 2015, a expectativa é de que 17 moléculas tenham a patente expirada, com potencial de receita de R$ 370 milhões por ano. "Quando os genéricos começaram a ser comercializados no Brasil, não houve acesso imediato das classes C e D. O potencial de expansão com a adesão dessa população é maior agora." A executiva evitou fazer projeções de crescimento do setor em 2012, mas afirmou que será uma expansão acima de dois dígitos, considerando os dados parciais no acumulado de janeiro a maio. Em receita (reais), as vendas de genéricos subiram 34% no período e em volume, 22,1%. No mesmo período, o mercado total de medicamentos teve aumento de 17,8% em receita e 11,7% em volume.

Dólar capta piora externa e avança mais de 1%

As bolsas americanas tiveram um dos piores pregões do ano, o petróleo caiu 4% e voltou para cotações não vistas desde outubro e a volatilidade dos mercados deu um salto de 17%. Não tem como o câmbio local escapar de um ambiente desses. O dólar comercial terminou o dia com alta de 1,08%, a R$ 2,055. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o ganho foi de 1,79%, com o contrato para julho encerrando a R$ 2,0665. Tal atmosfera de fuga do risco (risk off) foi formada por uma rodada negativa de indicadores econômicos na China, na Europa e nos Estados Unidos, aliada a expectativas de rebaixamento em série da classificação de risco de bancos - evento posteriormente confirmado. A Moody"s cortou a nota de 15 instituições após o fechamento dos mercados. No câmbio local, o diretor do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues, não descarta a possibilidade de novas atuações do governo conforme o dólar volta a tomar fôlego. Na avaliação de Rodrigues, o comportamento da moeda americana está, sim, no radar do governo, não apenas pela questão da inflação, mas também pelo impacto que essa valorização da moeda tem sobre as empresas. O diretor aponta que o número de empresas endividadas em moeda estrangeira é bastante expressivo e que essa alta do dólar pode asfixiar o caixa dessas companhias, ainda mais que o número de empresas que faz hedge (proteção) de exposição cambial é baixo, principalmente em função do custo dessa operação de proteção. No mercado de câmbio externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, subiu 1%, para 82,32 pontos, enquanto o euro caiu 1,25%, a US$ 1,254. No mercado de juros, os investidores e instituições financeiras foram guiados pelo ambiente doméstico. A divulgação de dois indicadores sinalizou tendências opostas para a economia brasileira. Enquanto a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo de junho (IPCA-15) - usado pelo Banco Central para calibrar a política monetária - veio abaixo do esperado, a taxa de desemprego surpreendeu com um mercado de trabalho mais robusto que o projetado. Nesse ambiente, os contratos que projetam as taxas de juros para janeiro de 2014 (DI janeiro/2014), os mais negociados, atingiram 8,05%, ante 8,08% do pregão anterior. O DI para janeiro de 2017 operava em 9,51%, ante 9,61%. Segundo o economista do BES Investiment, Flavio Serrano, a inflação mais baixa é motivada por fatores pontuais. E, portanto, não é capaz de alterar o cenário já incluído no preço pelo mercado. Além disso, a insistente afirmação do presidente do BC, Alexandre Tombini, de que a economia vai se recuperar a partir do segundo semestre segue limitando as apostas dos investidores nos contratos de juro de prazo mais curto. Mas cresceu o volume de contratos mais longos. O número de contratos abertos para janeiro de 2017 saiu de 465,8 mil na quarta para 471,8 ontem. Operadores apontam que cresce o número de casas estrangeiras arbitrando posições entre os extremos da curva de juros.

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