O ministro da Fazenda, Guido Mantega, colocou em dúvida a projeção do Banco Central de que o crescimento da economia brasileira vá se limitar a 3,5% em 2012. Em um café da manhã com jornalistas, ontem, ele reafirmou sua estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) terá expansão entre 4,5% e 5%, argumentando que os cálculos da Fazenda levam em conta cenários diferentes e mais completos, sempre atualizados, porque são utilizados nos orçamentos anuais.
Estímulo ao consumo
O brasileiro pode ir às compras, com cautela, mas sem susto, porque o governo garante a manutenção do emprego e da renda, expansão e barateamento do crédito e mais incentivos à indústria nacional. Esse é o conselho do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Bolsa já acumula ganho no mês
As bolsas de valores registraram alta ontem em quase todo o mundo, embaladas pelas boas notícias vindas dos Estados Unidos, tanto relacionadas à produção quanto ao mercado de trabalho (veja matéria ao lado). Em São Paulo, o Ibovespa, índice que mede a lucratividade dos papéis mais negociados, cravou valorização de 1,23%, batendo nos 57.347 pontos.
Juros em baixa e gasto maior para crescimento
É tudo ou nada: para cumprir o desejo da presidente Dilma Rousseff de fazer a economia avançar pelo menos 4,5% em 2012, o Banco Central vai cortar a taxa de juros Selic nos próximos meses. O consumo será também estimulado. Mas já há algo a festejar: o desemprego é o menor desde 2002.
Congresso aprova Orçamento sem reajustes para servidores e aposentados
Um acordo de lideranças permitiu a aprovação do Orçamento da União de 2012, no plenário do Congresso Nacional, 12 minutos antes de terminar o prazo estabelecido pela Constituição. Sem previsão de recursos para reajustar os benefícios de aposentados que ganham mais de um salário mínimo e os vencimentos dos servidores do Judiciário e do Ministério Público da União, o acordo deixou a solução do problema dos aposentados para o ano que vem, mas não incluiu os servidores nessa negociação.
Anatel aprova reajuste de tarifa para telefonia fixa
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o reajuste das tarifas de telefonia fixa de longa distância nacional e da cesta de serviços, que inclui assinatura básica e minuto de ligação local. As empresas Telefônica, CTBC Telecom e Sercomtel poderão aplicar um aumento de 1,954%. Para Oi e Embratel, o valor de reajuste máximo ficou em 1,969%.