As bolsas de valores registraram alta ontem em quase todo o mundo, embaladas pelas boas notícias vindas dos Estados Unidos, tanto relacionadas à produção quanto ao mercado de trabalho (veja matéria ao lado). Em São Paulo, o Ibovespa, índice que mede a lucratividade dos papéis mais negociados, cravou valorização de 1,23%, batendo nos 57.347 pontos.
Sinais de recuperação da economia norte-americana impulsionam os negócios no pregão paulista: alta de 1,23% no dia
As bolsas de valores registraram alta ontem em quase todo o mundo, embaladas pelas boas notícias vindas dos Estados Unidos, tanto relacionadas à produção quanto ao mercado de trabalho (veja matéria ao lado). Em São Paulo, o Ibovespa, índice que mede a lucratividade dos papéis mais negociados, cravou valorização de 1,23%, batendo nos 57.347 pontos.
Com isso, o pregão paulista acumula ganho de 0,83% no mês. No ano, porém, as perdas chegam a 17,25%. No mercado de câmbio, o dólar registrou queda de 0,33%, cotado a R$ 1,853 para venda.
Na Europa, mesmo com todas as incertezas que rondam a região, os preços das ações apontaram para cima por toda a quinta-feira. Em Londres, onde um grupo de ativistas tomou as ruas para protestar contra o sistema financeiro, houve incremento de 1,25%. Em Paris, a alta chegou a 1,36% e, em Frankfurt, a 1,05%. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York deu um salto de 0,51% e o Nasdaq, do mercado de tecnologia, avançou 0,83%.
Na avaliação dos especialistas, ainda é cedo para se prever a continuidade do processo de valorização das bolsas, pois a crise europeia e a fragilidade da economia norte-americana estão longe de sair do radar. Eles admitem, porém, que a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de abrir os cofres para evitar a quebradeira de bancos na Zona do Euro foi um passo importante.
Tanto que as ações das principais instituições financeiras da região apontaram alta.
"Alguns bancos podem ganhar com o socorro do BCE, ao tomarem emprestado a juros mais baixos da autoridade monetária e emprestar a taxas mais elevadas. Foi por isso que vimos os bancos se saírem bem nas bolsas", disse o presidente de ações internacionais da Legal & General, Ian King, que gerencia 356 bilhões de libras (US$ 555 bilhões) em ativos. A ajuda do BCE chegou a 489 bilhões de euros, montante repassado a 523 bancos.
FONTE: Correio Braziliense