Evento de Tecnologia da Informação atrairá os olhares do mundo para o DF

Brasília é a escolhida para sediar, em 2016, o mais importante evento de tecnologia do planeta: o Congresso Mundial de Tecnologia da Informação (CMTI), que é realizado a cada dois anos. A decisão foi anunciada ontem, em Montreal, no Canadá, após avaliação de uma comissão formada por representantes do setor de TI de várias partes do mundo. Na disputa, a capital do Brasil desbancou Johannesburgo, na África do Sul. Para o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a nomeação atrairá os olhares do mundo para Brasília e impulsionará o desenvolvimento tecnológico não só daqui, mas também do país. "Para a economia nacional, é fabuloso, por formar sua imagem no plano internacional, atrair empresas e incrementar o turismo, que é uma indústria limpa e dá muito dinheiro. É uma grande vitória para todos nós", vibrou Agnelo. Leia mais notícias em Cidades O secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Glauco Rojas, compôs uma comitiva que representou o Brasil durante a escolha na cidade canadense. De Montreal, ele contou, em entrevista ao Correio, o que levou o conclave a selecionar Brasília para receber a 20ª edição do congresso, que terá o seguinte tema: "Por um mundo mais igual". Segundo o chefe da pasta, o que pesou foi o interesse manifestado pela atual gestão do GDF de tornar a tecnologia a nova matriz econômica da cidade. "Tudo o que dialoga com essa pauta nos atrai. Sediar esse evento, que é uma espécie de Olimpíadas, é fantástico. É um momento riquíssimo para Brasília", analisou Rojas. Será a primeira vez que o evento ocorrerá no Brasil.

Sob fogo do governo, lucro de bancos no 3º tri deve desapontar

Está chegando a hora de saber em que extensão a queda dos juros cobrados no crédito teve impacto nos bancos que atuam no Brasil. A julgar pelas projeções de analistas, a temporada de balanços do terceiro trimestre mostrará redução nas margens e na rentabilidade sobre o patrimônio das maiores instituições financeiras do país. Os números são aguardados pelo mercado porque revelarão o primeiro trimestre completo desde que o governo abriu sua cruzada pela redução dos chamados spreads bancários, a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada do tomador - movimento que teve início em abril e se estendeu pelos meses seguintes. Os balanços também mostrarão a performance das instituições diante da fraca expansão do crédito no país. Nos últimos três meses encerrados em agosto, o volume de empréstimos cresceu 3,4%, puxado basicamente pelos desembolsos dos bancos públicos. "Esperamos, no geral, resultados desapontadores", afirmam analistas do J.P. Morgan em relatório. A safra começa na segunda-feira com a divulgação dos resultados do Bradesco - que, por ter um perfil de negócios diversificado, deverá ostentar números um pouco melhores que o de seus pares. Na terça-feira, é a vez de o Itaú Unibanco apresentar suas demonstrações financeiras, seguido pelo Santander na quinta-feira. Em 8 de novembro, o Banco do Brasil encerra a temporada. Maior banco público do país, o Banco do Brasil deve mostrar mais claramente o impacto da redução dos spreads. Se de um lado a instituição exibirá o maior crescimento da carteira de crédito entre todos os bancos - de até 21,6% em 12 meses e de 6,5% no trimestre pelos cálculos do Credit Suisse -, em outra ponta o banco amargará margens mais apertadas. Taxas mais baixas no cheque especial e no cartão de crédito somadas a ganhos menores de refinanciamento trarão um impacto negativo de R$ 600 milhões ante o segundo trimestre de 2012, pelas contas do Credit Suisse. Para o J.P. Morgan, "interesses políticos estão sendo promovidos agressivamente à custa dos acionistas" do BB. Na avaliação dos analistas, a estratégia do governo para estimular o crédito por meio dos bancos públicos vai afetar a rentabilidade da instituição. Pelas estimativas de seis casas de análise consultadas pela "Bloomberg", o lucro líquido ajustado do banco no terceiro trimestre de 2012 deve encolher 5,74% em relação a igual intervalo do ano passado. O impacto da ação do governo só não é maior por causa dos volumes crescentes dos desembolsos. Entre os bancos, porém, essa não deve ser a maior retração apresentada no resultado do trimestre. Segundo a "Bloomberg", o consenso de quatro analistas prevê que o lucro líquido do Santander cairá 19,5% na comparação com um ano atrás. Os atrasos nos pagamentos dos clientes, principalmente das pessoas físicas, ainda deve afetar o banco, prevê o Credit Suisse. O lucro líquido do Itaú Unibanco recuará 11,52% pelas projeções de seis casas de análise. O Credit Suisse prevê um retorno sobre o patrimônio do Itaú, ajustado antes de impostos sobre operações de crédito, de 17,5%, em sua mínima histórica. O balanço do banco deve sofrer, segundo as estimativas, com provisões ainda em patamares altos, margens mais fracas e lento crescimento da carteira de crédito. Esta não será, porém, uma temporada só de más notícias. Os analistas esperam um alívio nos problemas que os bancos vêm enfrentando com os calotes. "Esperamos alguma luz trazida pelas tendências da qualidade do crédito", diz em relatório o HSBC. Para o banco, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander mostrarão no terceiro trimestre um recuo nas despesas com provisões para devedores duvidosos em relação ao período de abril a junho. Na comparação com igual trimestre do ano passado, os números ainda devem ser bem piores. O índice de inadimplência de algumas instituições também mostrará recuo. Pela avaliação do J.P. Morgan, entretanto, a melhoria na qualidade dos ativos não será tão positivamente percebida pelas instituições. Para os analistas, isso só servirá para amortecer o impacto das cruzadas em torno dos juros e, mais recentemente, das tarifas de conta corrente. De julho a setembro, o Bradesco deve ser o que mais sentirá a chegada de um cenário mais positivo de qualidade de crédito. Por isso, cinco analistas consultados pela "Bloomberg" preveem que a instituição terá lucro líquido 1,64% maior do que um ano atrás. Para diversas casa de análise, o Bradesco também deve apresentar o maior crescimento de crédito entre os bancos privados. Independentemente dos resultados que os bancos começarão a exibir na segunda-feira, os analistas dão como certo que o debate em torno da pressão do governo permeará os resultados em 2013.

Banco amplia ganhos com cartão, enquanto credenciadora estagna

As estatísticas do Banco Central sobre o mercado de cartões no Brasil em 2011, divulgadas ontem, mostram que bancos emissores de cartões de crédito e débito têm aumentado suas receitas e lucros, enquanto os resultados das credenciadoras, que capturam as transações no varejo, estão estáveis há três anos e mostram viés de baixa. No adendo estatístico ao Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamentos, o BC mostra que o lucro do mercado de cartões de crédito foi de R$ 14,1 bilhões no ano passado, sendo 68% dos emissores e 32% das credenciadoras, entre elas Cielo e Redecard. Em 2009, a participação das credenciadoras era de 46% e dos emissores, de 54%. Isso não significa, porém, queda nominal do lucro, que ficou praticamente estável entre 2009 (R$ 4,6 bilhões) e 2011 (R$ 4,5 bilhões). Somado a este cenário, o risco regulatório voltou ao setor recentemente com o governo fazendo pressão para a queda dos custos dos cartões tanto para consumidores quanto para lojistas. Em evento em São Paulo na quarta-feira, o diretor do BC, Aldo Mendes, defendeu a continuidade do movimento de abertura do mercado de cartões começado em 2010, "com o fim das exclusividades que ainda existem", além de defender maior redução nos custos de credenciamento, como do aluguel das máquinas leitoras de cartões. O discurso bateu nas ações da Cielo, que caíram 5,2% ontem. "As credenciadoras sofreram pressão regulatória [desde 2010] e, com isso houve uma maior pressão competitiva que as levou a investir em marketing e a baixar preços", observa Boanerges Freire, consultor de varejo financeiro. "Enquanto isso, o emissor continuou ativo e acelerou o processo de crescimento com aumento do financiamento, do valor da anuidade e com ganhos de escala e eficiência", completa. Uma das linhas de receita dos emissores cujo crescimento chama a atenção é a de tarifa de anuidade. O valor dessa taxa subiu, em média, 15% entre 2010 e 2011. Com isso, a receita dos emissores com anuidade aumentou 18% no período, totalizando R$ 4,9 bilhões no ano passado. Esses números saem em meio ao movimento de redução das tarifas bancárias de serviços entre os grandes bancos. Na quarta-feira, o Itaú Unibanco cortou tarifas para pessoas física e jurídica, movimento deflagrado pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O aumento das receitas com tarifas de anuidade está ligado a mudança no mix de produtos dos bancos. De 2010 para 2011, houve queda de 5% no número de cartões ativos considerados "básicos", enquanto os cartões "intermediários", "premium" e "corporativos" cresceram cerca de 9%, 29% e 34%, respectivamente. "Esse comportamento pode estar associado a estratégias dos emissores de aumentar a base de cartões associados a produtos com maiores tarifas de intercâmbio e de anuidade", avalia o Banco Central no relatório. A tarifa de intercâmbio é uma parcela da taxa de desconto cobrada do lojista por transação de cartão que é transferida pelo credenciador para o banco emissor do cartão, para remunerá-lo por riscos e custos incorridos na operação. Essa parcela varia com o tipo de cartão utilizado, ou seja, compras com cartões "premium" têm um intercâmbio maior que compras com produtos básicos.

Correntista paga caro

Os juros para empréstimos e financiamentos caíram neste ano, mas bem menos do que o esperado pelos clientes dos bancos. O governo, após as sucessivas quedas da taxa Selic, vem pressionando o setor financeiro, em especial os bancos públicos, a darem tratamento melhor aos consumidores e às empresas. Segundo levantamento realizado pelo Banco Central, as taxas médias das principais operações encolheram. Mas isso não é garantia de pagar menos. É necessária uma pesquisa para não cair em armadilhas, uma vez que as instituições oferecem juros menores, mas cobram tarifas maiores por uma série de serviços. Tudo para manter os altos patamares de lucros. De maio para cá, quando a presidente Dilma Rousseff partiu com tudo para cima dos bancos, indignada com os abusos cometidos contra os consumidores, foi no cheque especial que houve a maior diminuição dos juros, sobretudo no Banco do Brasil. A taxa cobrada pela instituição cedeu de 8,42% para 5,35% ao mês. No Itaú, no Bradesco, na Caixa e no Santander, a baixa foi depois da vírgula, ou seja, pouco significativa. No crédito pessoal, que tem taxas mais em conta, os juros caíram de 2,44% para 2,14% mensais no BB; de 3,62% para 3,40% no Itaú; de 2,18% para 2% no Bradesco; de 1,98% para 1,80% na Caixa Econômica; e de 3,27% para 3,01% no Santander. Movimento semelhante ocorreu com os juros das operações de financiamento de veículos. Nesse caso, a menor taxa média é a do BB, de 1,24% ao mês (em maio era de 1,37%), seguida pela Caixa, cujos encargos passaram de 1,72% para 1,31% mensais. "Consideramos que já houve avanços na redução dos juros aos consumidores e às empresas. Mas ainda não estamos satisfeitos. Os bancos precisam ser mais agressivos no corte das taxas", disse um integrante da equipe econômica. Segundo ele, não se pode esquecer que, na semana passada, o Banco Central promoveu mais um corte da taxa básica de juros (Selic), de 7,50% para 7,25%. E isso deve ser repassado aos tomadores de crédito. "Vamos continuar convencendo o Banco do Brasil e a Caixa de que o barateamento dos empréstimos e financiamentos é vital para a retomada do crescimento", destacou.

Fim do visto deve levar mais 300 mil brasileiros aos EUA

Os Estados Unidos vão receber 316 mil turistas brasileiros a mais todos os anos se o Brasil for incluído no programa de dispensa de visto. Grupo que analisa fim de exigência de visto se reunirá no dia 22 Esse é o cálculo da US Travel Association, entidade que representa empresas de turismo norte-americanas e faz lobby pela dispensa do visto para os brasileiros. A associação faz a estimativa com base no aumento no fluxo de turistas de outros países que já foram incluídos no programa de dispensa de visto para entrar no país. O número de turistas brasileiros nos Estados Unidos deve chegar a 1,8 milhão neste ano, uma alta de 18% em relação a 2011, de acordo com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Segundo o governo norte-americano, a espera para se marcar a entrevista do visto americano no Brasil caiu de 140 dias para um a dois dias neste ano, após a implementação de medidas como o aumento de funcionários, de consulados e dos horários de trabalho nos postos. Editoria de arte/Folhapress LEGISLAÇÃO A US Travel Association aposta em uma proposta de lei tramitando no Senado americano para acelerar a inclusão do Brasil no programa de dispensa de vistos. Hoje, os países precisam reduzir o percentual de candidatos a visto rejeitados para abaixo de 3% para conseguirem ser incluídos nos programas de dispensa de visto. O Brasil tem taxa de rejeição de cerca de 3,8%. O projeto de lei Jolt Act, tramitando no Senado, aumenta esse índice para 10%. A proposta é incluir países como Brasil, Chile, Polônia, Israel e Croácia no programa. Em 2008, o então presidente George W. Bush incluiu a República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Eslováquia e Coreia do Sul. Ao todo, 37 países estão hoje no programa. RECIPROCIDADE "O governo brasileiro precisa intensificar suas gestões junto ao governo americano para entrar no programa de dispensa de vistos", diz Patricia Rojas, vice-presidente de assuntos governamentais da US Travel Association. "Hoje em dia, metade das viagens dos brasileiros para o exterior é para a União Europeia, que não exige vistos. Nós queremos receber parte desses turista, e eliminar o visto é a principal maneira", diz Patricia. Se os Estados Unidos dispensarem os brasileiros de visto, o governo do Brasil terá de oferecer reciprocidade, eliminando os vistos para os turistas americanos. "Portanto, o programa também aumentaria o número de turistas americanos vindo para a Olimpíada e a Copa do Mundo", afirma a representante da entidade. Editoria de Arte/Folhapress

Horário de verão começa à meia-noite de sábado e vai até 17 de fevereiro

A partir do próximo domingo (21/10), brasileiros que vivem nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no estado da Bahia terão que adiantar seus relógios em uma hora. A data está marcada para o início do horário de verão, que vai até 17 de fevereiro de 2013. Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, durante a vigência do horário diferenciado está prevista uma redução média de 5% no consumo no horário de pico, que vai das 18h às 21h. O horário de verão é adotado em função do aumento da demanda por energia nesta época do ano, resultante do calor e do crescimento da produção da indústria com a aproximação do Natal. O Norte e Nordeste não aderem à mudança, porque o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) avaliou que a economia nesses mercados é pouco expressiva, e não justifica a participação. Leia mais notícias em Brasil Além da economia pouco expressiva de energia, os estados do Norte e Nordeste não aderem ao horário porque sua posição geográfica não favorece um aproveitamento maior da luz natural no verão, como ocorre nas demais áreas. De acordo com o ministério, por estarem mais próximos da linha do Equador, nesses locais incidem menos raios de luz ao longo do dia nos meses de verão. A Bahia, único estado do Nordeste a participar, aderiu ao horário de verão por opção própria em 2011. Este ano, o governador da Bahia, Jacques Vagner (PT), chegou a anunciar que não haveria adesão pelo alto grau de rejeição da população ao horário diferenciado. No entanto, a reportagem entrou em contato nesta segunda-feira (15/10) com a assessoria de imprensa do governador, que confirmou a participação do estado. A vigência do horário de verão começa à meia-noite de sábado (20/10). Desde 2008, a aplicação do horário diferenciado é regulamentada pelo Decreto n° 6.558, que fixou datas para o início e término. O começo é sempre no terceiro domingo de outubro, e o fim, no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Se a data coincidir com o domingo de carnaval, o encerramento é transferido para o domingo seguinte.

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