Os juros para empréstimos e financiamentos caíram neste ano, mas bem menos do que o esperado pelos clientes dos bancos. O governo, após as sucessivas quedas da taxa Selic, vem pressionando o setor financeiro, em especial os bancos públicos, a darem tratamento melhor aos consumidores e às empresas. Segundo levantamento realizado pelo Banco Central, as taxas médias das principais operações encolheram. Mas isso não é garantia de pagar menos. É necessária uma pesquisa para não cair em armadilhas, uma vez que as instituições oferecem juros menores, mas cobram tarifas maiores por uma série de serviços. Tudo para manter os altos patamares de lucros. De maio para cá, quando a presidente Dilma Rousseff partiu com tudo para cima dos bancos, indignada com os abusos cometidos contra os consumidores, foi no cheque especial que houve a maior diminuição dos juros, sobretudo no Banco do Brasil. A taxa cobrada pela instituição cedeu de 8,42% para 5,35% ao mês. No Itaú, no Bradesco, na Caixa e no Santander, a baixa foi depois da vírgula, ou seja, pouco significativa. No crédito pessoal, que tem taxas mais em conta, os juros caíram de 2,44% para 2,14% mensais no BB; de 3,62% para 3,40% no Itaú; de 2,18% para 2% no Bradesco; de 1,98% para 1,80% na Caixa Econômica; e de 3,27% para 3,01% no Santander. Movimento semelhante ocorreu com os juros das operações de financiamento de veículos. Nesse caso, a menor taxa média é a do BB, de 1,24% ao mês (em maio era de 1,37%), seguida pela Caixa, cujos encargos passaram de 1,72% para 1,31% mensais. "Consideramos que já houve avanços na redução dos juros aos consumidores e às empresas. Mas ainda não estamos satisfeitos. Os bancos precisam ser mais agressivos no corte das taxas", disse um integrante da equipe econômica. Segundo ele, não se pode esquecer que, na semana passada, o Banco Central promoveu mais um corte da taxa básica de juros (Selic), de 7,50% para 7,25%. E isso deve ser repassado aos tomadores de crédito. "Vamos continuar convencendo o Banco do Brasil e a Caixa de que o barateamento dos empréstimos e financiamentos é vital para a retomada do crescimento", destacou.
Os juros para empréstimos e financiamentos caíram neste ano, mas bem menos do que o esperado pelos clientes dos bancos. O governo, após as sucessivas quedas da taxa Selic, vem pressionando o setor financeiro, em especial os bancos públicos, a darem tratamento melhor aos consumidores e às empresas. Segundo levantamento realizado pelo Banco Central, as taxas médias das principais operações encolheram. Mas isso não é garantia de pagar menos. É necessária uma pesquisa para não cair em armadilhas, uma vez que as instituições oferecem juros menores, mas cobram tarifas maiores por uma série de serviços. Tudo para manter os altos patamares de lucros.
De maio para cá, quando a presidente Dilma Rousseff partiu com tudo para cima dos bancos, indignada com os abusos cometidos contra os consumidores, foi no cheque especial que houve a maior diminuição dos juros, sobretudo no Banco do Brasil. A taxa cobrada pela instituição cedeu de 8,42% para 5,35% ao mês. No Itaú, no Bradesco, na Caixa e no Santander, a baixa foi depois da vírgula, ou seja, pouco significativa.
No crédito pessoal, que tem taxas mais em conta, os juros caíram de 2,44% para 2,14% mensais no BB; de 3,62% para 3,40% no Itaú; de 2,18% para 2% no Bradesco; de 1,98% para 1,80% na Caixa Econômica; e de 3,27% para 3,01% no Santander. Movimento semelhante ocorreu com os juros das operações de financiamento de veículos. Nesse caso, a menor taxa média é a do BB, de 1,24% ao mês (em maio era de 1,37%), seguida pela Caixa, cujos encargos passaram de 1,72% para 1,31% mensais.
"Consideramos que já houve avanços na redução dos juros aos consumidores e às empresas. Mas ainda não estamos satisfeitos. Os bancos precisam ser mais agressivos no corte das taxas", disse um integrante da equipe econômica. Segundo ele, não se pode esquecer que, na semana passada, o Banco Central promoveu mais um corte da taxa básica de juros (Selic), de 7,50% para 7,25%. E isso deve ser repassado aos tomadores de crédito. "Vamos continuar convencendo o Banco do Brasil e a Caixa de que o barateamento dos empréstimos e financiamentos é vital para a retomada do crescimento", destacou.
FONTE: Correio Braziliense