Fechada primeira operação de repasse do Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural - BNDES P&G. Foi fechada a primeira operação de repasse do Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural - BNDES P&G, no valor de R$ 143 milhões, com a empresa Georadar Levantamentos Geofísicos S.A. A primeira parcela, desembolsada em 28 de fevereiro, no valor de R$ 101 milhões, representou o maior desembolso do Programa BNDES P&G até o momento. A operação, conduzida por agência do BB especializada no segmento empresarial, destina-se a capital de giro não associado a projeto de investimento e visa dar apoio financeiro à empresa para execução de grandes contratos de prestação de serviços de pesquisa sísmica terrestre no norte do País (Acre e Amazonas) firmados com a Petrobras e com a ANP. Para mitigação dos riscos de crédito e performance, o BB utilizou o Programa Progredir para vinculação dos recebíveis e para intercâmbio de informações sobre o contrato do fornecimento à Petrobras, contribuindo para a consolidação do Progredir como um instrumento eficaz para o crescimento sustentável da cadeia de fornecedores do setor. Progredir O Banco do Brasil é um dos bancos participantes do Programa Progredir, programa que visa ampliar a oferta de crédito para a cadeia de fornecedores da Petrobras, concedendo financiamentos em condições mais competitivas para essas empresas. Desde o lançamento, em junho de 2011, o BB financiou cerca de 46 fornecedores totalizando R$ 524 milhões de desembolso no âmbito do programa. O programa é operacionalizado por meio do Portal Progredir (www.progredir.petronect.com.br) no qual são cadastrados os fornecedores da cadeia produtiva da Petrobras. O BB no setor de Óleo e Gás O Banco do Brasil tem grande participação no setor de óleo e gás, principalmente pela concessão de recursos para os projetos de petróleo e sua cadeia de suprimentos. O BB também atua como agente financeiro do Fundo da Marinha Mercante, impulsionando a indústria naval brasileira e suprindo a demanda por embarcações de apoio à exploração e produção de petróleo offshore. A carteira de crédito do BB no macrossetor petroleiro cresceu 22,5% em 2011, comparado ao ano anterior, alcançando o montante de R$ 24,5 bilhões, com destaque para operações de investimento e capital de giro. Para atender os atuais investimentos e as previsões de desenvolvimento do setor, o Banco do Brasil mantém no Rio de Janeiro agências especializadas no setor de óleo e gás e na indústria naval e offshore.
BB reduz juros e aumenta crédito para pessoas físicas, micro e pequenas empresas
O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, 4, o BOMPRATODOS, conjunto de medidas que promoverá a redução das taxas de juros das principais linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas. O BB vai elevar em R$ 26,8 bilhões os limites de crédito para micro e pequenas empresas e em R$ 16,3 bilhões os limites para pessoas físicas. Essas medidas são resultado da combinação inovadora da metodologia de análise de risco, que prioriza bons pagadores, com a propensão ao consumo da sociedade. "Com o BOMPRATODOS, vamos reduzir os spreads, aumentar a oferta de crédito, estimular o uso consciente do crédito e ainda atrair novos clientes no contexto da Livre Opção Bancária", avalia o presidente do BB, Aldemir Bendine. "Esse movimento só está sendo possível graças aos nossos baixos níveis de inadimplência e vai nos permitir ampliar o nosso volume de negócios; com isso, ajudar o País a crescer". Pessoas Físicas Redução de taxas de juros para aquisição de veículos Embora o BB já pratique as menores taxas de juros do mercado dentre os grandes bancos, as principais linhas para pessoas físicas terão redução significativa nos seus juros. Por exemplo, no financiamento de veículos, com crédito pré-aprovado e sem tarifas embutidas, a queda será de pelo menos 19%. Assim, o cliente poderá financiar a aquisição de veículos com taxa de juros a partir de 0,99% ao mês. Redução de taxas de juros e incentivos ao financiamento de consumo Para as linhas voltadas à aquisição de bens e serviços de consumo, os juros médios serão reduzidos em 45% e o cliente terá ainda a facilidade de utilizar o seu limite de crédito através do Ourocard Crediário - linha de cartões temáticos criada exclusivamente para incentivar o consumo consciente e ser um instrumento de acesso ao crédito tradicional do BB, no momento da aquisição de eletroeletrônicos, materiais de construção, serviços de turismo, equipamentos de informática e outros bens e serviços. Redução de taxas de juros para aposentados e pensionistas do INSS Para os beneficiários do INSS, as taxas do crédito consignado serão de 0,85% a, no máximo, 1,80% ao mês. Credito rotativo do cartão a 3% ao mês Os assalariados que recebem por meio do BB e optarem por aderir aos pacotes de serviços contarão com benefícios exclusivos. Para esses clientes, a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito será de 3% ao mês - a taxa média atual é de 12,25%. Receberão ainda um cartão da nova família Ourocard BOMPRATODOS e também terão acesso à prerrogativa de até 10 dias sem juros no cheque especial, à assessoria financeira e a diversas vantagens sem custos adicionais, como SMS com aviso de transações financeiras, cartão pré-pago para uso familiar, com emissão e primeira carga isentos de tarifas. Micro e pequenas empresas Redução de taxas de juros para capital de giro As micro e pequenas empresas também serão beneficiadas com redução dos juros. A taxa média das principais linhas de capital de giro, que já é das menores do mercado, será reduzida em 15%. A redução da taxa média de recebíveis será de 16%. Com a medida, os empresários podem agora financiar seu capital de giro com taxa de juros a partir de 0,96% ao mês. Já os valores da vendas a prazo com cheques pré-datados, duplicatas e cartões de crédito poderão ser antecipados com encargos a partir de 1,26% ao mês. Aquelas empresas que centralizarem seu movimento financeiro no BB e optarem pela adesão ao parcelamento automático da fatura do cartão receberão o novo Ourocard Empresarial Giro BOMPRATODOS, e também passarão a contar com a taxa de 3% no rotativo. Em breve, poderão ter acesso diretamente à sua linha de capital de giro, no momento das compras. O acesso às novas condições será de acordo com o nível de relacionamento entre a cliente e o BB. A centralização do fluxo de caixa da empresa (cheques e duplicatas, principalmente) e o domicílio bancário para o recebimento das vendas com cartões de crédito também facilitarão o acesso ao crédito mais barato. A garantia da operação é outro aspecto que será considerado na redução dos juros. Preferencialmente, o BB indicará a vinculação ao Fundo de Garantia de Operações (FGO). Pacote de Serviços O BB já oferece mais de 20 pacotes de serviços com composições e tarifas diferentes. O cliente escolhe a melhor opção de acordo com as suas preferências e necessidades. Essa lógica se mantém no BOMPRATODOS, com a criação de uma família específica com mais cinco opções de pacotes à disposição dos clientes pessoas físicas e outras duas, para micro e pequenas empresas. Com essas medidas, o BB espera aumentar a satisfação de seus clientes, aumentando a competitividade e ampliando sua liderança no mercado
Programação Cultural do CCBB Brasília
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília oferece mensalmente uma rica e diversificada programação cultural. Nesta página você terá acesso a toda nossa agenda mensal, que além de eventos de qualidade oferece preços acessíveis. Confira as estreias, pré-estreias e filmes em cartaz, as mais variadas mostras de artes plásticas, a programação de teatro e música, os workshops e oficinas realizados pelo projeto Ideias, além das atividades gratuitas oferecidas pelo Programa Educativo do CCBB. A nossa agenda conta ainda com uma programação específica para as crianças e pessoas com necessidades especiais.
GOVERNO DECLARA GUERRA AOS JUROS
Depois de um pedido formal e de um pito público da presidente Dilma Rousseff para que os bancos reduzam as taxas de juros com o intuito de ajudar o governo a estimular o consumo e os investimentos produtivos, o Palácio do Planalto decidiu intervir no mercado de crédito. Ontem, por determinação explícita da presidente, o Banco do Brasil anunciou redução de taxas em várias linhas de empréstimos e financiamento, medida que será reforçada na próxima semana pela Caixa Econômica Federal. O objetivo é forçar as instituições privadas a também reduzirem os encargos cobrados de consumidores e empresas, sob o risco de perderam participação nos negócios. Esse movimento, segundo assessores de Dilma, é mais uma etapa do pacote anunciado na terça-feira para garantir avanço de pelo menos 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Com juros menores, acredita o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as famílias terão condições de encaixar novas prestações no orçamento. O alto endividamento dos lares é um dos principais entraves para uma recuperação mais rápida e forte da atividade. Apesar dos sinais explícitos emitidos pelo Planalto, os bancos privados não reagiram imediatamente. O Bradesco informou que está avaliando o tema. O Itaú Unibanco e o Santander não responderam aos questionamentos do Correio. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que representa todas as instituições, também optou pelo silêncio. "Podem ter certeza: os bancos que não seguirem o BB e a Caixa vão comer poeira. A ordem da presidente Dilma é sermos ousados, sem, é claro, pôr em risco a qualidade do crédito das duas instituições. Não custa lembrar que temos os menores índices de inadimplência do mercado", destacou um assessor da Fazenda. Ele destacou que Dilma está particularmente irritada com o aumento do spread bancário, diferença entre o que os bancos pagam aos investidores e o que cobram dos devedores. Isso está acontecendo porque as instituições não estão repassando a seus clientes os consecutivos cortes da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central. Calote O conjunto de medidas do Banco do Brasil para a redução dos juros ganhou o nome de BomPraTodos. Mas, ao contrário do que o nome diz, as bondades não são para todos e dependem muito do relacionamento que o cliente, pessoa física e jurídica, tem com a instituição. A taxa mensal de 3% para o crédito rotativo do cartão de crédito, por exemplo, hoje em 12,25%, em média, só estará acessível para os assalariados que receberem pelo banco e aderirem a um dos pacotes de serviços oferecidos. Os beneficiados receberão ainda um cartão da família Ourocard BomPraTodos e poderão usar o limite do cheque especial por 10 dias sem pagar juros. Para as empresas, a regra é a mesma. As que centralizarem seu movimento financeiro no BB e optarem pela adesão ao parcelamento automático da fatura do cartão receberão o novo Ourocard Empresarial Giro BomPraTodos e passarão a contar com a taxa de 3% no rotativo. O BB promete, para breve, acesso direto a uma linha de capital de giro, no momento das compras. Além de juros mais baixos, o banco público anunciou a ampliação de R$ 43,1 bilhões na oferta de crédito, sendo R$ 26,8 bilhões às micro e pequenas empresas e R$16,3 bilhões às pessoas físicas. O presidente do BB, Aldemir Bendine, disse que "esse movimento só foi possível graças aos baixos níveis de inadimplência". A instituição espera compensar as perdas de receitas com juros menores por meio da ampliação do volume de negócios. Ações recuam O mercado, no entanto, pelo menos num primeiro momento, mostrou forte ceticismo. As ações do BB, que já caíam cerca de 1% na Bolsa de Valores de São Paulo antes do anúncio das medidas, aceleram a perda para 5,91% após a confirmação do pacote. Mas o vice-presidente de Atacado e Negócios Internacionais do banco, Paulo Rogério Caffarelli, considerou a reação normal. Para ele, o mesmo movimento ocorreu quando o banco deu início a uma política semelhante em 2008. As instituições privadas não aderiram e perderam mercado. O Banco do Brasil conta, no momento, com 55 milhões de correntistas. Mas, dos 44 milhões de brasileiros que recebem salários em bancos, apenas 13 milhões têm conta na instituição pública. Além dos trabalhadores, a instituição quer ampliar o volume de negócios com os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Dos 24,7 milhões de segurados atuais, 6,9 milhões integram a clientela do BB. No financiamento de veículos, o tombo dos juros foi de 19%, passando de 1,24% a 3,79% ao mês para 0,99% a 2,65% mensais. No BB Crediário, voltada para o consumo das famílias, as recuaram de 2,26% a 4% para 1,60% a 1,98% ao mês. A queda dos juros do BB mostra que o sistema financeiro tem muito o que cortar. Mão pesada Palácio do Planalto cumpre a ameaça e manda instituições públicas reduzirem os encargos de empréstimos e financiamentos Pesos pesados (Em R$ bilhões) Bancos controlados pelo governo tem forte participação no crédito Total de empréstimos de financiamentos 2.034,8 Instituições estatais 890,9 Instituições privadas nacionais 793,4 Instituições estrangeiras 350,4 Qualidade das carteiras de crédito (Em bilhões) Mesmo sendo mais agressivos, bancos públicos têm inadimplência menor. Veja as reservas para devedores duvidosos, exigidas pelo Banco Central Total de provisões 117,9 Instituições estatais 38,6 Instituições privadas nacionais 58,3 Instituições estrangeiras 21,0 O que está fazendo o Banco do Brasil As novas taxas passarão a vigorar para as pessoas físicas a partir de 12 de abril Tipo de crédito - Juros atuais - Novos juros BB crediário - 2,26% a 4% - 1,60% a 1,98% Financiamento de veículos - 1,24% a 3,79% - 0,99% a 2,65% Crédito consignado/INSS - 0,85% a 2,04% - 0,85% a 1,80% Crédito benefício/INSS - 2,27% a 3,89% - 2,27% a 2,34% 13º para aposentado/INSS - 3,21% - 2,34% Cartão de crédito (rotativo) - 3,96% a 13,62% - 3% Cheque Especial - 8% - 8% * (*) 10 dias sem juros. Se o cliente permanecer por 60 dias usando mais da metade do cheque especial terá financiamento imediato em 24 vezes, a juros a 3% ao mês Fontes: Banco Central e Banco do Brasil
Energia passa a subir menos que a inflação
A tarifa de energia elétrica no Brasil, ainda uma das mais caras do mundo, começa a perder a corrida para a inflação, informa reportagem de Agnaldo Brito na Folha desta quinta-feira. A constatação é de um levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) a pedido da Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). A tarifa de energia subiu 10,49% entre 2008 e 2011, menos da metade do aumento dos preços em geral, medidos pelo índice oficial de inflação (o IPCA), que foi de 23,98% no mesmo período. Antes de 2008, a situação era inversa: a conta de luz subia mais que os preços em geral. O estudo fez mais dois recortes nos 15 anos em que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) começou a fazer a regulação da tarifa de energia elétrica. Mario Kanno/Editoria de Arte Leia mais na edição da Folha desta quinta-feira.
Alternativa às sacolinhas, ecobag contém bactérias e fungos
Bactérias e fungos podem pegar carona, junto com as compras do mês, nas sacolas retornáveis usadas para transportar as compras de supermercado. Um teste encomendado pela Folha ao laboratório de análises biológicas SFDK, em São Paulo, obteve a contagem de micro-organismos e, entre eles, bolores, coliformes e salmonela, em cem sacolas de consumidores de São Paulo. Eles foram contatados pelo Datafolha, que pediu a cada um a sacola mais usada para transportar as compras. Consumidor reclama no primeiro dia sem sacolinha plástica Supermercados deixam de oferecer sacolinha Segundo Mario Killner, especialista em análises microbiológicas e responsável técnico pelo laboratório, todas as sacolas, que chegaram ao laboratório lacradas em embalagens plásticas, foram abertas e manuseadas em câmaras de fluxo laminar, sistema de controle de ar que evita a entrada de contaminantes externos. Uma gaze embebida em um líquido especial foi passada na superfície interna de cada uma, para que os micro-organismos presentes fossem capturados para a análise. Editoria de Arte/Folhapress Amostras do material retirado das ecobags foram transferidas para meios de cultura. Os micróbios formaram colônias, que foram contadas para determinar a concentração em cada sacola. O processo revelou que a maioria delas (88 das 100) tinha micro-organismos capazes de formar colônias e algumas tinham grande concentração deles. Em quatro delas, a metade da superfície interna analisada tinha mais de 1 milhão de micróbios. Killner diz que esses números elevados são sinal de que as ecobags podem conter bactérias que causam doenças. A contagem de coliformes totais, achados em sete das sacolas, também as causam. A salmonela, tipo de bactéria que pode causar gastroenterite, no entanto, não foi achada em nenhuma delas. Bolores foram detectados em 59 das 100 sacolas, a maioria em baixas concentrações em relação à superfície. "O mofo em geral não causa doenças, mas reduz a durabilidade dos alimentos." Editoria de Arte/Folhapress Killner afirma que os consumidores terão de se acostumar a higienizar as ecobags com frequência. "Talvez pudesse ter havido uma campanha para esclarecer os consumidores sobre isso antes da adoção das ecobags." Marcelo Litvoc, infectologista do Hospital das Clínicas, concorda que é necessário lavar as sacolas, mas diz que a presença das bactérias não resulta em risco imediato de doenças. "Todos os nossos objetos pessoais têm bactérias. O carro tem; nossas mãos, também. A gente não precisa viver numa bolha. O mais importante é a higiene na hora de manipular os alimentos."