A partir desta sexta-feira (13/4), os interessados em viajar aos Estados Unidos vão ter que desembolsar mais dinheiro para pagar pelo visto. A autorização norte-americana para viagens de turismo, negócios, para estudantes, intercâmbio, trânsito, tripulantes e jornalistas subiu de US$ 140 para US$ 160. A decisão foi divulgada, em comunicado, pela Embaixada dos Estados Unidos em Brasília. A taxa de agendamento, que custava R$ 38, deixa de existir a partir desta sexta-feira. No comunicado, a embaixada diz que o reajuste visa a cobrir as despesas existentes com "processamento de vistos por meio da arrecadação das taxas de solicitação". A nota acrescenta que o reajuste possibilita a ampliação "das instalações no exterior, bem como a contratação de mão de obra qualificada para atender à demanda de vistos". De janeiro a março deste ano, 296.637 brasileiros obtiveram o visto para viajar aos Estados Unidos. O número é 56% maior que o apurado no mesmo período de 2011, segundo dados da embaixada. No ano passado, foram concedidos 945 mil vistos a brasileiros. A média de solicitantes é 5.489 por dia. Na última segunda-feira (9/4), os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama se comprometeram a trabalhar de forma conjunta para eliminar a exigência de visto para os Estados Unidos. No entanto, não há prazo definido para que o Brasil faça parte dos cerca de 30 países que integram o Global Waiver (que permite a dispensa do visto), que tem rígidos critérios estabelecidos pelo Congresso. Durante a visita de Dilma aos Estados Unidos, foi anunciada a criação de mais dois consulados norte-americanos no Brasil - em Porto Alegre (RS) e em Belo Horizonte (MG). Atualmente, há consulados norte-americanos em Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Recife. Em março deste ano, foram divulgadas medidas para agilizar o processo de agendamento, que não deve ultrapassar 30 dias, e permitir a isenção de entrevistas na renovação do documento, entre outros.
Diretoria executiva realiza primeira apresentação aos participantes
A diretoria executiva da PREVI deu início nesta segunda-feira, 9/4, às apresentações do Resultado de 2011 aos participantes. Com cerca de 300 presentes, o Rio de Janeiro foi a primeira capital a receber os representantes da Entidade. Compuseram a mesa os cinco diretores e o presidente da PREVI Ricardo Flores e também o superintendente do Banco do Brasil no estado do Rio de Janeiro e conselheiro consultivo do Plano 1, Tarcisio Hubner. Além de tomar conhecimento dos números e destaques do ano, os cerca de 300 presentes tiveram a oportunidade de fazer perguntas, esclarecer dúvidas, fazer críticas e dar sugestões diretamente à diretoria da PREVI. Durante o mês de abril, outras onze capitais receberão os representantes da PREVI. Confira aqui a agenda desta semana.
Bancos públicos poderão decidir sobre novas reduções de juros, diz Mantega
Os bancos públicos federais avaliarão as condições de mercado para decidir se farão novas reduções nos juros cobrados nos empréstimos, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que nesta quinta-feira (12/4) fez duras críticas aos bancos privados por não reduzirem as taxas e cobrarem altos spreads. O spread é a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada dos clientes. "Os bancos públicos são autônomos para fazer isso e, portanto, estarão reduzindo as taxas. Mas as taxas já foram reduzidas bastante. Houve taxa que caiu para um terço. Eles que têm que se definir em relação a isso", disse. Nos últimos dias, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram redução dos juros de linhas de crédito. O ministro destacou ainda que os bancos públicos registram um menor índice de inadimplência e têm rentabilidade tão alta quanto as instituições privadas. "Eles não poderiam agir se expondo a riscos. Tem que agir dentro da prudência e dentro das garantias necessárias. Os bancos [públicos] terão mais lucro porque irão emprestar mais", avaliou. A prudência bancária segue normas do Comitê de Basiléia (Suiça), uma organização que reúne autoridades de supervisão bancária, com o objetivo de fortalecer e regular os sistemas financeiros nos países. O comitê estabelece limites para que as instituições possam operar sem colocar em risco o sistema financeiro.
Operação em Brasília combate fraudes em declarações do Imposto de Renda
A Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal fecham, em Brasília, o cerco aos contribuintes que fraudam a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Servidores da Receita e da Polícia Federal cumprem mandados de busca e apreensão em Brasília, durante a Operação Marcação Cerrada. Depois, o objetivo é estender a operação para todo o território nacional. De acordo com a Receita, as investigações começaram há um ano, com o monitoramento de 1,5 mil contribuintes que enviaram declarações suspeitas de conter dados falsos para gerar valores elevados de restituição. Entre as despesas fictícias estão gastos com pensão alimentícia, saúde, previdência privada e educação. Com os dados falsos, esses contribuintes deduziam principalmente os valores do imposto a pagar. A Receita informou ainda que vários envolvidos no esquema são servidores públicos da União e do Distrito Federal. O prejuízo estimado com as fraudes aos cofres públicos deve ser superior a R$ 30 milhões. O padrão utilizado pelos investigados será usado para identificar possíveis fraudes nas declarações de 2012, cujo prazo de entrega começou no dia 1º de março e vai até 30 de abril. Os contribuintes identificados serão obrigados a comprovar as informações constantes na declaração. Caso isso não ocorra, além do imposto devido, poderá ser cobrada multa de até 150% do valor sonegado, além do envolvido ficar sujeito às sanções penais previstas para os crimes contra a ordem tributária.
Brasil testa 1º coração artificial nacional
O primeiro coração artificial totalmente desenvolvido no Brasil começará a bater em breve no peito de alguém. O hospital estadual Dante Paz-zanese, que desenvolve o projeto, acaba de receber autorização para iniciar os testes em humanos. O novo dispositivo aumenta as chances de que pessoas em estado gravíssimo, que já não respondem bem à medicação, possam resistir até que apareça um doador compatível para transplante. Cerca de 50% dos pacientes graves morrem na fila de espera para a cirurgia. "A funcionalidade dos corações artificiais já é consagrada. Mas, no Brasil, os preços são proibitivos", explica Aron José Pazin de Andrade, responsável pelo Centro de Bioengenharia do hospital e idealizador do dispositivo. O custo por paciente, no caso dos aparelhos mais comuns do mercado, fica hoje em torno de US$ 500 mil. O coração brasileiro custaria cerca de 15% desse valor, entre R$ 60 mil e R$ 100 mil. Essa primeira etapa testará a segurança do dispositivo. O projeto começou em 1998, no doutorado de Andrade. O aparelho tem bons resultados em testes com animais desde 2004. COMO FUNCIONA O coração artificial brasileiro é um dispositivo auxiliar, a ser acoplado ao órgão natural, que continuará batendo. O ventrículo direito bombeia o sangue até o pulmão para oxigená-lo. O ventrículo esquerdo leva o sangue para a aorta, que o conduz para o resto do corpo. "Uma vantagem de o coração natural ser preservado é que, em caso de algum problema na máquina, o paciente continua com o sangue fluindo. Sem contar que, ao manter o órgão, é mais simples controlar a pressão arterial", explica Andrade. Editoria de Arte/Folhapress CIRURGIA SIMPLES A cirurgia para a implantação do aparelho, que pesa 700 g, é considerada simples. "Mas há todo um sistema complexo de pessoal e exames especializados por trás", diz Jarbas Dinkhuysen, chefe do setor de transplante do Dante Pazzanese. Para evitar a formação de coágulos, um dos principais problemas após implantes desse tipo, os pacientes vão tomar anticoagulantes. O coração artificial é contraindicado para quem sofreu embolia pulmonar nos 30 dias antes da cirurgia, passou por entubação prolongada ou tem insuficiência renal. Por questões de segurança e para agilizar a correção no caso de eventuais falhas, os dispositivos ficarão fora do corpo nessa primeira etapa do projeto. Nos testes com animais, o coração artificial implantado dentro do corpo funcionou bem. Os pacientes também precisarão ficar no hospital. Nessa fase, cinco pessoas, ainda não selecionadas, receberão o coração artificial. Após a análise dos resultados, deverá ser iniciada uma nova fase, com mais cinco pacientes, alguns deles do HCor (Hospital do Coração), que colabora com o projeto. Os escolhidos serão pessoas em estado grave, com necessidade de transplante iminente. Após receberem o dispositivo, elas passarão a ter prioridade na fila de transplantes, que hoje tem 88 pessoas no Estado. A equipe responsável avaliou a possibilidade e diz que, no futuro, o dispositivo poderá ser usado como forma auxiliar também em pacientes menos graves, até como forma de evitar o transplante. Muitas vezes, apenas ao "aliviar" o trabalho do coração, o aparelho leva a uma melhora significativa do órgão natural.
Telefônica conclui integração com a Vivo após 18 meses
A Telefônica anunciou nesta quinta-feira a conclusão da integração com a Vivo, após 18 meses de trabalho. A partir do dia 15, a Vivo será a marca utilizada pela companhia em seus serviços de telefonia móvel e fixa, internet e TV por assinatura, conforme já havia sido anunciado pela empresa. Com isso, toda a identidade visual da empresa será alterada. No dia 15, as 131 lojas e postos de serviço da Telefônica passam a utilizar a logomarca da Vivo. Faturas, cartões telefônicos e até orelhões também terão novo visual. A unificação também valerá para alguns serviços. O serviço de atendimento ao consumidor vai operar de forma única --os números de atendimento, hoje distintos, serão encaminhados para a mesma central. Segundo a empresa, serão anunciadas em breve vantagens para clientes de diferentes serviços da marca. Haverá, por exemplo, descontos nas ligações realizadas um telefone fixo da Vivo (ex-Telefônica) para celulares da marca. Foram investidos R$ 120 milhões para realizar as mudanças, segundo a Telefônica.