Bancos públicos poderão decidir sobre novas reduções de juros, diz Mantega

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Os bancos públicos federais avaliarão as condições de mercado para decidir se farão novas reduções nos juros cobrados nos empréstimos, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que nesta quinta-feira (12/4) fez duras críticas aos bancos privados por não reduzirem as taxas e cobrarem altos spreads. O spread é a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada dos clientes. "Os bancos públicos são autônomos para fazer isso e, portanto, estarão reduzindo as taxas. Mas as taxas já foram reduzidas bastante. Houve taxa que caiu para um terço. Eles que têm que se definir em relação a isso", disse. Nos últimos dias, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram redução dos juros de linhas de crédito. O ministro destacou ainda que os bancos públicos registram um menor índice de inadimplência e têm rentabilidade tão alta quanto as instituições privadas. "Eles não poderiam agir se expondo a riscos. Tem que agir dentro da prudência e dentro das garantias necessárias. Os bancos [públicos] terão mais lucro porque irão emprestar mais", avaliou. A prudência bancária segue normas do Comitê de Basiléia (Suiça), uma organização que reúne autoridades de supervisão bancária, com o objetivo de fortalecer e regular os sistemas financeiros nos países. O comitê estabelece limites para que as instituições possam operar sem colocar em risco o sistema financeiro.

Os bancos públicos federais avaliarão as condições de mercado para decidir se farão novas reduções nos juros cobrados nos empréstimos, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que nesta quinta-feira (12/4) fez duras críticas aos bancos privados por não reduzirem as taxas e cobrarem altos spreads. O spread é a diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada dos clientes.

“Os bancos públicos são autônomos para fazer isso e, portanto, estarão reduzindo as taxas. Mas as taxas já foram reduzidas bastante. Houve taxa que caiu para um terço. Eles que têm que se definir em relação a isso”, disse. Nos últimos dias, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram redução dos juros de linhas de crédito.

O ministro destacou ainda que os bancos públicos registram um menor índice de inadimplência e têm rentabilidade tão alta quanto as instituições privadas. “Eles não poderiam agir se expondo a riscos. Tem que agir dentro da prudência e dentro das garantias necessárias. Os bancos [públicos] terão mais lucro porque irão emprestar mais”, avaliou.

A prudência bancária segue normas do Comitê de Basiléia (Suiça), uma organização que reúne autoridades de supervisão bancária, com o objetivo de fortalecer e regular os sistemas financeiros nos países. O comitê estabelece limites para que as instituições possam operar sem colocar em risco o sistema financeiro.

FONTE: Correio Braziliense

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