Previ ganha R$ 24 bi

Maior fundo de pensão do país registrou superavit em 2011, apesar da forte queda das bolsas de valores. Patrimônio chegou a R$ 155 bilhões O péssimo desempenho das ações em 2011 - quando o Ibovespa, índice que mede a lucratividade dos papéis mais negociados na Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 18,1% - não impediu que a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) fechasse o ano passado com superavit acumulado de R$ 24,6 bilhões.

Brasileiros gastarão cerca de R$ 63 bilhões em remédio somente neste ano

Os brasileiros estão gastando cada vez mais com medicamentos. A fatura deste ano chegará a R$ 63 bilhões, 13% a mais do que em 2011, salto duas vezes maior do que o reajuste de 5,85% nos preços que passou a vigorar em 1º de abril último. A classe C se tornou o grande destaque entre o público consumidor, segundo pesquisa do Ibope. Por uma simples razão: com o aumento da renda, passou a ter acesso a remédios que antes só tomavam se fossem doados pelo poder público. Ainda assim, os consumidores cortam um dobrado para cuidar da saúde. Em média, cada um gasta R$ 386,43 por ano, mais da metade de um salário mínimo, de R$ 622. A funcionária pública Marly Licassali, 49 anos, sabe muito bem o peso dessas despesas. Todo mês ela desembolsa R$ 350 com produtos para combater o entupimento em uma das veias do coração ( Selozok, Aspirina Prevent e Rusovas), para tiróide (Levotiroxina) e para emagrecimento. Marly diz, aliviada, que o risco de cirurgia foi descartado pelos médicos.

Levantamento mostra que 41 senadores se dizem favoráveis ao fim dos extras

Se depender da disposição demonstrada pelos senadores da República, o fim da farra dos salários extras com dinheiro do contribuinte está próximo. Levantamento feito pelo Correio apontou que a maioria dos parlamentares, dos mais diversos partidos, garantiu que, se o projeto chegar ao plenário, vai votar pelo fim do 14º e do 15º salários. O "presentinho" com carimbo oficial foi instituído pela Constituição de 1946. Desde então, permanece intocável. Mas, nos últimos dias, a extinção da benesse ganhou defensores ardorosos pelos corredores da Casa, justamente após denúncia de que os parlamentares, ao contrário dos deputados federais, recebiam os extras sem descontar Imposto de Renda - e a consequente instauração de procedimento investigatório por parte da Receita Federal. Dos 81 políticos, 41 asseguraram que vão apertar o "sim" para aprovar o projeto da então senadora e atual chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Não se posicionaram sobre o tema 37 parlamentares e apenas três tiveram coragem de defender publicamente o recebimento dos extras. O entendimento preponderante entre aqueles que, agora, se dizem contra a mordomia, é simples. Acreditam que não há a mínima possibilidade de explicar aos eleitores por que um senador da República ganha dois salários a mais do que qualquer trabalhador brasileiro e, ainda por cima, não desconta o IR. O fato é que, após mais de um ano repousando na gaveta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a matéria vai ser, enfim, votada na terça-feira. "Entendo que este é o momento de buscar austeridade mesmo e procurar estar mais próximo do sentimento da população. O Congresso, mais do que qualquer poder, é o mais sensível às pressões da opinião pública. Pela manifestação da maioria dos líderes, eu acho que o projeto passa", ressaltou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

Ministério da Saúde estuda incluir vacina para diminuir casos de câncer

Belo Horizonte - A inclusão da vacina de vírus do papiloma humano (HPV) no Programa Nacional de Imunizações (PNI) pode representar a redução nos casos de câncer de colo de útero, a segunda maior causa de mortalidade entre as mulheres brasileiras. A boa notícia é que a introdução da vacina está em estudo pelo Ministério da Saúde. "A inclusão pode parecer um custo, mas representa um investimento em saúde. Pode parecer um dispêndio no momento, mas o governo vai economizar muito com os custos do tratamento do câncer no futuro", defende Charles Pádua, diretor do Cetus Hospital-Dia, instituição especializada em medicina oncológica de Betim, na Grande Belo Horizonte. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que, em 2012, no Brasil, devem ser registrados 17.540 novos casos desse tipo de tumor - o equivalente a 17 casos para cada 100 mil mulheres. Na rede privada, há 14 anos, a vacina vem sendo aplicada em mulheres de 9 a 26 anos, e desde o ano passado o uso foi liberado também para homens na mesma faixa etária. A vacina quadrivalente, que combate os tipos do HPV identificados como 6, 11, 16 e 18, pode ser encontrada em clínicas particulares a preços que variam de R$ 300 a R$ 350 para cada uma das três doses. Embora o HPV, que se refere a uma família de vírus com mais de 200 tipos diferentes, seja associado às mulheres, ele pode causar nos homens o câncer de pênis, ânus e as verrugas ânus-genitais, conhecidas como crista de galo.

Estreia hoje na cidade o festival internacional É Tudo Verdade, no CCBB

A Praça Tahrir, no Cairo, ardia em chamas enquanto informações trocadas entre combatentes contabilizavam mortos e feridos. O ano é 2011 e um grupo de amigos, do qual fazia parte o cineasta egípcio Karim El Hakim e o dinamarquês de origem palestina, Omar Shargawi, não se interessou em participar, na condição de voluntário, de qualquer guerra. Mesmo assim, foram envolvidos nos protestos pela deposição do ditador Hosni Mubarak, há 30 anos no poder do Egito. A Primavera Árabe, exposta sem a mediação das grandes agências de notícias, é mais violenta do que as grandes corporações midiáticas nos fizeram acreditar. 1/2 revolução é dos poucos filmes não cinebiográficos selecionados para exibição na versão reduzida do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, de hoje a domingo, exibido gratuitamente, no Centro Cultural Banco do Brasil. "É um feito inédito entre os grandes festivais, de documentário ou generalistas, aqui ou no exterior, realizá-lo simultaneamente em duas cidades, São Paulo e Rio de Janeiro. O ideal raramente é factível", explica o fundador e diretor do festival, Amir Labaki, comentando a quantidade menor de filmes em Brasília e a logística do evento, o maior do gênero na América Latina, encerrado em 1º de abril nas duas praças. É TUDO VERDADE - FESTIVAL INTERNACIONAL DE DOCUMENTÁRIOS De hoje a domingo, exibição de documentários participantes do festival internacional É tudo verdade, no Centro Cultural Banco do Brasil (SCES, Tr. 2, Lt. 22; 3108- 7630). Hoje, às 15h, Com amor, Carolyn, de Maria Ramstrom e Malin Korkeasalo; às 17h, Montoneros, uma história, de Andrés Di Tella e às 19h, Dino Cazzola - Uma filmografia de Brasília, de Andréa Prates e Cleisson Vidal. Sessão seguida de debate. Não recomendado para menores de 16 anos. Entrada franca.

Osteoporose: programa previne novas fraturas em 97% dos pacientes

Um programa pioneiro do Serviço de Ortopedia do Hospital Federal de Ipanema conseguiu evitar novas fraturas em 74 dos 77 pacientes acompanhados - 97,4% do total. São pessoas que sofreram fraturas por causa da osteoporose e têm grande possibilidade de novos acidentes. Em um ano, o grupo recebeu medicamentos, entrou em programa de exercício e participou de consultas a cada quatro meses. Os resultados foram apresentados no Congresso Europeu de Osteoporose e Osteoartrite, em Bordeaux, na França. "Esses pacientes sofreram fratura por trauma mínimo, ou seja, caíram da própria altura. Se nada for feito, terão novas fraturas", explica o coordenador do programa, o ortopedista Bernardo Stolnicki, integrante da força-tarefa da Sociedade Americana de Metabolismo Ósseo, que desenvolve estratégia para reduzir em 20% a fratura de fêmur. Cerca de 40% dos pacientes com esse tipo de fratura se tornam dependentes e mais de 50% deles perdem pelo menos uma função da atividade cotidiana. "Eu tinha quedas bobas. Uma vez, segurava uma taça de vinho e escorreguei no último degrau da escada. A taça ficou inteira, mas eu quebrei os ossos do punho", lembra a psicóloga Nazaré Palmeira, de 74 anos, que entrou no programa depois de ter fraturado fíbia, perônio, rádio, clavícula e a vértebra lombar. As quedas fizeram Nazaré perder a segurança - parou de andar na praia e usar salto alto. Ao entrar no Programa de Prevenção de Refraturas, ela passou por consulta para levantamento do histórico clínico, fez exame para avaliar a massa óssea e para buscar o que os médicos chamam de fratura subclínica. "A pessoa sente aquela dorzinha contínua e acha que pode ser artrite, por causa da idade, mas na verdade tem uma vértebra fraturada." Vitamina D. Nazaré também fez exames laboratoriais para afastar doenças provocam a perda de massa óssea (como o hiperparatireoidismo). Entre os testes está a dosagem de vitamina D, responsável pela fixação do cálcio no organismo. "Na população geral, a deficiência está em 42%. Aqui, 85,7% dos pacientes têm esse problema", afirma o ortopedista. Como em algumas partes do País não se consegue fazer essa dosagem, ortopedistas devem começar a repor essa vitamina em pacientes com a doença - segundo o médico, o risco de o paciente com osteoporose ter deficiência é de mais de 80%. Depois de todo o levantamento, Nazaré, assim como os pacientes, recebeu em dose única infusão do medicamento ácido zoledrônico, que aumenta a massa óssea, além da suplementação de cálcio e vitamina D. Também passou por um programa de ginástica, para aumentar o equilíbrio e reduzir o risco de queda - cada paciente recebe um vídeo com 12 tipos de exercícios. "Melhorou a minha autoestima. Eu dou aulas, palestras, e já não podia mais caminhar direito porque a dor que eu sentia era intensa", diz Nazaré. Prevenção "O alto porcentual de fraturas prévias reforça o conceito de que é preciso intervir na primeira fratura, para evitar quadros mais graves. E a baixa taxa de refratura, depois de iniciado o acompanhamento, é um indicativo de que o tratamento com uma droga de alta adesão é animador", diz o ortopedista. Hoje, 118 pacientes estão inscritos no PrevRefrat - 88 deles estão em tratamento com o ácido zoledrônico, 22 aguardam resultados de exames e 8 receberam outros medicamentos porque sofrem de insuficiência renal, o que é contraindicação para o uso do ácido zoledrônico. A corretora Evany Wuensch, de 76 anos, aguarda o resultado dos exames para ingressar no programa. Ela teve 25 ossos fraturados ou fissurados nos últimos anos - só no cotovelo fez quatro cirurgias. "Um abraço do meu neto e eu fissurei cinco costelas", conta. "Minha expectativa é não cair mais para não quebrar." Fonte: O Estado de S. Paulo, por Clarissa Thomé

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