Maior fundo de pensão do país registrou superavit em 2011, apesar da forte queda das bolsas de valores. Patrimônio chegou a R$ 155 bilhões O péssimo desempenho das ações em 2011 - quando o Ibovespa, índice que mede a lucratividade dos papéis mais negociados na Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 18,1% - não impediu que a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) fechasse o ano passado com superavit acumulado de R$ 24,6 bilhões.
Maior fundo de pensão do país registrou superavit em 2011, apesar da forte queda das bolsas de valores. Patrimônio chegou a R$ 155 bilhões
O péssimo desempenho das ações em 2011 — quando o Ibovespa, índice que mede a lucratividade dos papéis mais negociados na Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 18,1% — não impediu que a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) fechasse o ano passado com superavit acumulado de R$ 24,6 bilhões.
Segundo o presidente da Previ, Ricardo Flores, com a recuperação do mercado acionário, o primeiro trimestre do ano foi bastante positivo para a entidade. Tanto que os ganhos no período chegaram a R$ 4,4 bilhões. "O ano de 2012 começou bem melhor do que o passado", disse, lembrando que a caixa de previdência completará o terceiro exercício seguido de superavits.
"Como a regra para a distribuição dos resultados aos associados é de três anos seguidos de saldo positivo, os participantes da fundação podem esperar que o acréscimo no contracheque continue nos próximos anos", disse. A distribuição dos lucros valerá, inclusive, para o patrocinador do fundo de pensão, o Banco do Brasil.
No triênio 2007, 2008 e 2009, quando a Previ acumulou um superavit de R$ 44,2 bilhões,
R$ 1,8 bilhão foi destinado a aposentados e pensionistas e R$ 600 milhões separados em conta especial para o pessoal do BB que continua na ativa. Além disso, estão suspensas todas as contribuições ao plano mais antigo da fundação.
Graças ao bom desempenho dos investimentos em imóveis e a aposta acertada na queda das taxas de juros no país, o patrimônio da Previ — o maior fundo de pensão do país, que completará 108 anos no próximo dia 16 — aumentou cerca de R$ 3 bilhões em 2011, para R$ 155,6 bilhões.
"Adotamos duas estratégias que deram certo. Em 2010, compramos títulos públicos prefixados, que nos protegeram da queda dos juros. No ano passado, trocamos os papéis de curto para os de longo prazo", afirmou Renê Sanda, diretor de Investimentos da Previ.
FONTE: Correio Braziliense