O novo sistema de obtenção do visto americano fez cair -para menos da metade- o tempo que o candidato espera para agendar a ida a uma representação dos EUA. Quem agendou em 30 de abril, quando o novo sistema começou, tinha que aguardar 28 dias para fazer a entrevista. Em 21 de maio, esse prazo havia caído para 11 dias. O número, relativo a São Paulo, é atualizado semanalmente. O de ontem, 28 de maio, ainda não estava disponível pois o consulado estava fechado por ser feriado nos Estados Unidos. Usuários que tiraram o visto elogiaram a agilidade. Em 2011, a espera chegou a superar três meses. Em janeiro, era de mais de dois meses. A meta do consulado americano é manter a fila de espera inferior a 20 dias. Em outros postos do consulado, a espera também caiu. No Rio, na semana passada -no dia 23- era possível agendar a entrevista para o dia seguinte; em abril, eram oito dias. Em Recife, eram sete dias; agora são dois. Em Brasília o tempo permaneceu o mesmo: dois dias. MUDANÇAS Anunciado no final de abril, o novo sistema de vistos para os EUA criou dois postos para entrega de documentação em São Paulo: um na Saúde (zona sul) e outro em Pinheiros (zona oeste). Antes, o candidato tinha que ir direto ao consulado. Agora, o processo foi dividido em duas etapas: primeiro, ele agenda via internet a ida a um dos postos, onde tira impressões digitais, foto e entrega a documentação. A segunda fase consiste na entrevista no consulado, no dia seguinte à ida a um dos postos. A divisão foi criticada por candidatos ao visto, especialmente os de fora da cidade, que agora precisam ir duas vezes a uma representação dos EUA, o que pode significar mais um dia de hospedagem em São Paulo. Na avaliação do consulado, o novo sistema traz mais vantagens do que transtornos. Segundo o órgão, o tempo que o usuário passa nos postos de atendimento é de 15 minutos. Os dois postos ainda operam abaixo da capacidade: têm recebido em média 3.500 pessoas por dia, quando podem atender 5.000. O plano dos Estados Unidos é dar conta da demanda de visitantes brasileiros. O pedido de vistos aumentou 56% em março em relação ao mesmo período de 2011. Fonte: Folha de São Paulo
Nova alíquota de IOF nas operações de ES
Em decorrência do contido no Decreto 7.726, de 21/05/2012, as contratações/renovações de Empréstimo Simples com créditos previstos a partir do dia 23/05/2012, inclusive, já terão a incidência da nova alíquota do IOF, agora limitada a 1,5%, mantida a alíquota adicional de 0,38%. Os sistemas da PREVI estão sendo ajustados para cobrança da nova alíquota. Dessa forma, as solicitações efetuadas cuja alíquota ainda não contempla a redução, terão seus acertos processados oportunamente, via crédito em conta-corrente.
Mais dúvidas do que vendas nos feirões do IPI reduzido
O pacote de incentivos à venda de carros anunciado pelo governo há uma semana levou muita tente, no sábado e no domingo, aos feirões das principais montadoras do País: mais para tirar dúvidas e passear, é verdade, do que para fechar negócio. Os feirões, promovidos em São Paulo, pela Fiat, Volkswagen e General Motors, até conseguiram atrair mais potenciais compradores do que nos primeiros eventos do ano - considerados um fracasso pelos vendedores de carro. Mas ficou abaixo das expectativas de quem imaginava que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ressuscitaria a euforia dos consumidores para realizar o sonho de comprar o carro zero. Foi preciso gastar muita saliva para convencer os interessados a levar o carro pra casa. "Geralmente, em feirões, levamos em média 20 minutos para fechar uma venda porque o cliente já vem com a intenção de comprar", disse o diretor da concessionária Amazonas, José Ramde Jardim, que estava ontem no feirão da Fiat. "Neste fim de semana, a média foi de 50 minutos porque o cliente chega desconfiado." São dúvidas como as do casal de administradores Samantha Siqueira e Eduardo Damico, ambos com 29 anos, que queriam entender por que o carro usado, que eles pretendiam dar de entrada, havia desvalorizado tanto de uma semana para outra. "O desconto também não é tudo isso que anunciaram", disse ele, antes de deixar o feirão da GM, em São Caetano. "O que se ganha com a redução do imposto a gente perde com a taxa de juros." Muita gente se confundiu na hora de calcular a redução do imposto sobre o modelo que queria comprar e acabou se frustrando com os preços. O IPI só foi zerado para modelos 1.0 nacionais. Para modelos com motor flex acima de 1.0 até 2.0, o corte do IPI foi de 5,5%. Também houve redução de 2,5% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos empréstimos. "Esse incentivo era para ajudar a gente a vender mais, mas ainda não pegou", diz o gerente da concessionária Fiat Auguri, Marcus Wellington. "Esperávamos vender 30% a mais no feirão e o incremento não passou de 10%." Até as 15h de ontem, as nove revendedoras de veículos Fiat que participavam do feirão, no Aeroporto Campo de Marte em São Paulo, venderam 412 veículos novos - contra os cerca de 480 que foram comercializados no último feirão.
Juros são menores no Minha Casa Minha Vida
Hoje, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos em poupança para o crédito imobiliário, sendo 80% desses para contratos dentro das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o restante a taxas livres. O SFH financia imóveis avaliados em até R$ 500 mil e segue o teto de 12% de juros ao ano. Mas a taxa média praticada pelo mercado já é inferior ao máximo de 12% , mesmo para imóveis financiados pelo crédito livre. No programa Minha Casa Minha Vida, famílias com renda de até R$ 5 mil por mês pagam taxas ainda menores. Foi assim que a superintendente sênior de telemarketing, Keila Cristina Correa Rodrigues, de 25 anos, conseguiu realizar o sonho da casa própria. Ela financiou um imóvel em Guaianases, Zona Leste de São Paulo, avaliado em R$ 146 mil, com juros de 5,5% ao ano. Somados o desconto do Feirão Caixa da Casa Própria e o da construtora, o subsídio do governo e a entrada de R$ 4 mil, Keila vai pagar R$ 96 mil pelo imóvel em 300 parcelas decrescentes. Antes, durante quatro anos ela fez pesquisas de preço e simulações de financiamento imobiliário, mas nunca chegou a fechar contrato por não ter condições de arcar com as parcelas. Após ser promovida diversas vezes no emprego, Keila atingiu uma renda compatível com a aquisição do imóvel que queria. "Estou de férias e tirei o dia para fechar o contrato. Com certeza o juro menor é um benefício que facilita a compra", conta. Seu plano é casar com o atual namorado e mudar para a casa nova.
RICARDO FLORES DEIXA A PRESIDÊNCIA DA PREVI
O economista Ricardo Flores, de 48 anos, comunicou oficialmente nesta sexta-feira (25/05) que deixará a presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), no dia 1° de junho. O cargo era ocupado por Flores desde 1º de junho de 2010. Em comunicado enviado ao Conselho Deliberativo da Previ, o executivo afirma que considera estar concluindo mais um ciclo profissional de dedicação às duas instituições, BB e Previ, onde atuou por mais de 30 anos. Flores iniciou sua carreira no banco, como aprendiz, aos 14 anos. Antes de exercer a presidência da Previ, o executivo atuou como vice-presidente de Crédito, Controladoria e Risco Global do BB. Flores também preside o Conselho de Administração da Vale. Novo comando O vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações do Banco do Brasil, Dan Conrado, foi escolhido nesta sexta-feira, no Rio, para assumir a Previ. Dan Conrado é bacharel em direto, carioca, tem 47 anos, funcionário de carreira do BB desde 1980, onde tomou posse como menor aprendiz. No banco público, ocupou funções de administrador de agência, superintendente e foi responsável pelo integração do BB com a Nossa Caixa, comprado do governo paulista em 2008. Além disso, atuou como conselheiro des empresas como Weg, Celesc e Brasilprev. Em reunião realizada nesta sexta-feira no Rio, o Conselho Deliberativo da Previ elegeu Conrado para o mandato 2010-2014, segundo a nota do BB. O nome de Conrado já vinha sendo cogitado para comandar a Previ. Agora, especula-se que Flores vai assumir o comando da Brasilprev. Disputa de poder Apesar da cordial nota de despedida, a saída de Flores esconde uma disputa política feroz por poder entre ele e o atual presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. A saída de Flores seria a solução costurada pelo governo federal para acabar com a disputa política entre o executivo da Previ e Bendine. Na tentativa de aumentar a influência sobre as duas instituições, os dois executivos - e diretores ligados a eles - trocaram acusações nos bastidores nos últimos meses que, inclusive, envolveriam casos de enriquecimento ilícito. A briga, que já havia derrubado um diretor do BB, o ex-responsável pela área internacional do banco estatal, Allan Simões Toledo, começou a incomodar o Palácio do Planalto, que passou a intermediar o assunto.
Confiança do consumidor brasileiro diminui em maio, constata FGV
Rio de Janeiro - A confiança do consumidor na economia brasileira caiu 1,2% de abril para maio. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e divulgado nesta sexta-feira (25/5), passou de 128,7 para 127,1 pontos no período, após atingir o recorde histórico no mês anterior. O resultado foi influenciado pela piora das avaliações sobre o momento atual e redução do otimismo em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual caiu 1,8%, ao passar de 148,1 para 145,5 pontos de abril para maio. O Índice de Expectativas diminuiu 1,1%, ao passar de 118,3 para 117 pontos. O indicador que mede a satisfação com a situação econômica local no momento caiu 2,6%, após três altas consecutivas e foi o quesito que mais contribuiu para a queda do ICC no mês. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 34% para 31,5% e a dos que a avaliam como ruim passou de 14,2% para 14,8%. Para os seis meses seguintes, a expectativa em relação à situação econômica local ficou um pouco menos otimista. O indicador diminuiu 1,5%, ao passar de 126,3 para 124,4 pontos em maio. A parcela de consumidores que projetaram um ambiente melhor nos meses seguintes passou de 37,5% para 36,5%; a dos que preveem uma piora elevou-se de 11,2% para 12,1%. A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base em uma amostra com mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de maio de 2012 foi feita entre os dias 2 e 22 deste mês