Cheque especial tem em abril menor taxa de juros desde fevereiro de 2011

Os clientes de instituições financeiras pagaram menos pelo uso do cheque especial em abril, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados nesta sexta-feira (25/5). A taxa anual caiu 10,9 pontos percentuais de março para abril, ao ficar em 174,1% ao ano. Esse é o menor nível da taxa desde fevereiro de 2011, quando ficou em 167,4% ao ano. Apesar da queda "significativa", o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, lembra que essa taxa ainda se mantém em patamar elevado.

Atividade econômica moderada reduz ritmo da expansão do crédito

As operações de crédito do sistema financeiro registraram expansão "menos acentuada" em abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25/5) pelo Banco Central (BC). O saldo total dos empréstimos e financiamentos atingiu R$ 2,1 trilhões, no mês passado, com expansão de 1,2% no mês e de 18,1%, em 12 meses.

Crise e dólar em alta fazem Brasil perder investimentos

O agravamento da crise global e a alta do dólar começam a fazer efeito nas contas do Brasil com o exterior. Dados preliminares de maio mostram queda de 36%, ante abril, na entrada de investimento produtivo, saída de estrangeiros da Bolsa de Valores, a maior desde novembro de 2008, e redução da oferta de crédito para as empresas no exterior. O Banco Central afirma que são movimentos pontuais e não há motivos para preocupação. Para analistas, no entanto, os estrangeiros parecem mais reticentes com o País Empresas, bancos e investidores sinalizam mudança de algumas estratégias para o Brasil com expectativa que a Grécia deixe o euro O agravamento da crise global e a recente alta do dólar no Brasil começam a fazer efeito nas contas do País com o exterior. Dados preliminares de maio mostram queda na entrada de investimento produtivo, saída de estrangeiros da bolsa e a redução da oferta de crédito para as empresas no exterior. O Banco Central afirma que são movimentos pontuais e não há motivos para preocupação. Analistas, porém, dizem que é preciso ter cuidado. Enquanto cresce a expectativa de que a Grécia pode deixar o euro e o dólar opera acima de R$ 2, empresas, bancos e investidores sinalizam mudança de algumas estratégias para o Brasil. O primeiro efeito aparece na queda do Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, como a construção de novas fábricas. Projeção do BC aponta para entrada de US$ 3 bilhões em maio, redução de 36% ante abril e valor 24% menor que em maio do ano passado. Confirmado, será o menor valor desde janeiro de 2011. Longe das fábricas, outra consequência aparece na Bolsa de Valores. Até 22 de maio, estrangeiros já haviam vendido US$ 1,75 bilhão em ações brasileiras, mais do que compraram. A saída é a maior desde novembro de 2008, no auge da crise iniciada naquele ano, quando US$ 1,76 bilhão cruzou a fronteira de volta aos países de origem. As remessas de lucros e dividendos também refletem o cenário atual. Depois da escalada no ano passado, quando o dólar mais baixo era favorável ao envio de dinheiro para as matrizes no exterior, o fluxo líquido já caiu 44% nos quatro primeiros meses do ano. Flutuações Apesar dos números, o chefe adjunto do departamento econômico do BC, Fernando Rocha, disse que não há preocupação. "Como toda variável econômica, há flutuações no mês a mês", respondeu ao ser questionado sobre a queda do investimento. Explicação semelhante foi dada para a saída da bolsa. "São oscilações mês a mês, não há indicação de uma fuga." O mercado, porém, tem uma análise mais crítica. "Estrangeiros parecem mais reticentes com o País. O menor crescimento da economia, a redução dos juros e a falta de clareza com a política cambial têm mudado a percepção", disse o analista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto. O economista-chefe do Credit Suisse Brasil, Nilson Teixeira, citou como outro efeito a queda do crédito para as empresas. Até o dia 22, as companhias conseguiram financiamento no exterior suficiente para cobrir 93% das dívidas no período. Ou seja, o crédito não foi suficiente para pagar todas as contas. "A queda é atribuída principalmente ao aumento do IOF nos empréstimos com menos de cinco anos, em meio ao aumento das incertezas globais", disse Teixeira, em relatório.

Falsificação da cura

O correiobraziliense.com.br frequentou o submundo do crime para mostrar os bastidores de um mercado macabro. A falsificação de medicamentos e produtos médicos no Brasil transformou-se em problema de saúde pública, com status de crime organizado e cada vez mais infiltrada nas estruturas do Estado. Conheça as histórias de brasileiros que, no lugar da cura, encontraram a dor e, em muitos casos, a morte. Percorra as rotas por onde chegam produtos de mentira e entenda como atuam as organizações criminosas que conseguem até mesmo abastecer o Sistema de Saúde com drogas e equipamentos falsificados. Durante a publicação da série Cura Falsificada, do Correio Braziliense, este espaço será atualizado a cada dia, com textos, infográficos, vídeos e áudios que trazem novas informações a respeito de um problema que coloca em risco a saúde de milhares de brasileiros.

Aparelho do HC analisa molécula antes da formação de tumor

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP inaugurou na segunda-feira (21) um equipamento de pesquisa nuclear capaz de "enxergar" a atividade de moléculas tumorais em animais como ratos antes mesmo de elas formarem um pequeno tumor. Esse tipo de estudo pode, no futuro, facilitar o diagnóstico de câncer em humanos desde as suas fases iniciais. A nova máquina do HC também vai auxiliar no teste de novos e mais eficazes medicamentos contra o câncer ainda em nível molecular (ou seja, dentro das células). O acompanhamento das moléculas cancerígenas e do seu tratamento é possível porque o equipamento, pouco menor do que um carro popular, reúne três tipos de técnica para a produção de imagem em alta definição --algo inédito no país. São as siglas de cada uma dessas técnicas que dão nome à supermáquina: micro-PET-SPECT-CT. Combinados, os métodos conseguem localizar as moléculas tumorais e mostrar a sua atividade em detalhes. "A ideia é testar fármacos conhecidos para novos tipos de tumores e experimentar tratamentos", afirmou Fabio Marques, radioquímico do Centro de Medicina Nuclear do HC, onde está instalado o aparelho. De acordo com Marques, cerca de 30 pessoas estão envolvidas nas pesquisas em medicina molecular no HC, de pós-graduandos da USP a funcionários do hospital. Muitos deles tinham de visitar instituições fora do país para usar equipamentos similares em suas pesquisas. Com o novo equipamento, o centro do HC passa a ter a estrutura mais moderna em pesquisa de medicina nuclear da América Latina. "Agora poderemos desenvolver os trabalhos aqui." Além da oncologia, a máquina poderá contribuir em outras áreas, como diagnósticos neurológicos por imagem cerebral. O equipamento custou R$ 6,5 milhões ao Estado.

26 de maio: Dia Nacional de Combate ao Glaucoma

No próximo sábado, dia 26, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença é uma das principais causas de cegueira no mundo e acomete pessoas sem apresentar qualquer sintoma. A causa da doença deve-se ao aumento da pressão interna dos olhos, provocado pela deficiência na circulação do humor aquoso, o fluido que preenche o globo ocular. Se o problema não for tratado, o nervo óptico pode sofrer danos definitivos e perde a função de conduzir as informações visuais coletadas para o cérebro. A OMS aponta que de cada 10 pessoas com glaucoma, uma fica cega sem sequer saber que portava a doença. Estimativas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indicam que, atualmente, existe pelo menos um milhão de brasileiros com glaucoma, dos quais mais da metade (635 mil) também desconhecem possuir o problema. Os médicos avisam que a única maneira de detectar e tratar a doença antes de os problemas aparecerem é por meio de visitas periódicas ao oftalmologista para que a pressão intra-ocular seja monitorada. Quanto antes for feito o diagnóstico, maiores são as chances de evitar a perda da visão. Segundo a chefe do departamento de glaucoma do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), Luciana Malta de Alencar, o problema não apresenta sintomas na sua fase inicial, razão pela qual é considerada uma doença traiçoeira. Muitas pessoas só desconfiam que há algo errado com seus olhos quando percebem a perda da visão periférica, fenômeno que só se manifesta em estágio avançado da doença. "Essas alterações são irreversíveis e quanto antes a doença for detectada mais eficaz é o tratamento", alerta a médica. Apesar de ser o principal fator de risco para a doença, existe uma grande variação nos efeitos da pressão intra-ocular. Alguns apresentam glaucoma com a pressão em níveis normais e outros, apesar dos níveis elevados, não desenvolvem a patologia. A proposta do Dia Mundial do Glaucoma inclui encorajar todos aqueles que têm histórico da doença na família e mais de 40 anos a realizar os exames preventivos. Vale lembrar que o glaucoma é uma doença de caráter hereditário e, por isso, em famílias de portadores, há a necessidade de que todos façam os exames preventivos. Há também grupos de risco (altos míopes, diabéticos, pacientes que tiveram trauma ocular etc). Todas as pessoas que façam parte de algum dos grupos devem realizar exames oftalmológicos com regularidade para controlar a pressão intra-ocular. Tratamento O diagnóstico precoce e a fidelidade do paciente ao tratamento são essenciais para garantir a qualidade de vida do portador do glaucoma. Apesar de a doença ainda não ter cura, com tratamento adequado, o paciente consegue retardar a perda da visão periférica e manter a quantidade e qualidade de visão. (Fontes: HOB, CBO, Terra)

Boletim Eletrônico

Inscreva-se em nosso Boletim Eletrônico para manter-se informado.

Mensagem da AFABB-DF

Associação com 21 anos (2000 - 2021) de atuação permanente na defesa e preservação dos interesses dos associados, o que determina nossa razão de ser!

Sempre mais forte com sua participação,

A AFABB-DF

Contato

 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 +55 61 3226 9718 | 3323 2781
 Setor Bancário Sul | Quadra 02 | Bloco A | Edifício Casa de São Paulo | Sala 603 | Brasília/DF | CEP: 70078-900