No próximo sábado, dia 26, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença é uma das principais causas de cegueira no mundo e acomete pessoas sem apresentar qualquer sintoma. A causa da doença deve-se ao aumento da pressão interna dos olhos, provocado pela deficiência na circulação do humor aquoso, o fluido que preenche o globo ocular. Se o problema não for tratado, o nervo óptico pode sofrer danos definitivos e perde a função de conduzir as informações visuais coletadas para o cérebro. A OMS aponta que de cada 10 pessoas com glaucoma, uma fica cega sem sequer saber que portava a doença. Estimativas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indicam que, atualmente, existe pelo menos um milhão de brasileiros com glaucoma, dos quais mais da metade (635 mil) também desconhecem possuir o problema. Os médicos avisam que a única maneira de detectar e tratar a doença antes de os problemas aparecerem é por meio de visitas periódicas ao oftalmologista para que a pressão intra-ocular seja monitorada. Quanto antes for feito o diagnóstico, maiores são as chances de evitar a perda da visão. Segundo a chefe do departamento de glaucoma do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), Luciana Malta de Alencar, o problema não apresenta sintomas na sua fase inicial, razão pela qual é considerada uma doença traiçoeira. Muitas pessoas só desconfiam que há algo errado com seus olhos quando percebem a perda da visão periférica, fenômeno que só se manifesta em estágio avançado da doença. "Essas alterações são irreversíveis e quanto antes a doença for detectada mais eficaz é o tratamento", alerta a médica. Apesar de ser o principal fator de risco para a doença, existe uma grande variação nos efeitos da pressão intra-ocular. Alguns apresentam glaucoma com a pressão em níveis normais e outros, apesar dos níveis elevados, não desenvolvem a patologia. A proposta do Dia Mundial do Glaucoma inclui encorajar todos aqueles que têm histórico da doença na família e mais de 40 anos a realizar os exames preventivos. Vale lembrar que o glaucoma é uma doença de caráter hereditário e, por isso, em famílias de portadores, há a necessidade de que todos façam os exames preventivos. Há também grupos de risco (altos míopes, diabéticos, pacientes que tiveram trauma ocular etc). Todas as pessoas que façam parte de algum dos grupos devem realizar exames oftalmológicos com regularidade para controlar a pressão intra-ocular. Tratamento O diagnóstico precoce e a fidelidade do paciente ao tratamento são essenciais para garantir a qualidade de vida do portador do glaucoma. Apesar de a doença ainda não ter cura, com tratamento adequado, o paciente consegue retardar a perda da visão periférica e manter a quantidade e qualidade de visão. (Fontes: HOB, CBO, Terra)
No próximo sábado, dia 26, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença é uma das principais causas de cegueira no mundo e acomete pessoas sem apresentar qualquer sintoma.
A causa da doença deve-se ao aumento da pressão interna dos olhos, provocado pela deficiência na circulação do humor aquoso, o fluido que preenche o globo ocular. Se o problema não for tratado, o nervo óptico pode sofrer danos definitivos e perde a função de conduzir as informações visuais coletadas para o cérebro.
A OMS aponta que de cada 10 pessoas com glaucoma, uma fica cega sem sequer saber que portava a doença. Estimativas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indicam que, atualmente, existe pelo menos um milhão de brasileiros com glaucoma, dos quais mais da metade (635 mil) também desconhecem possuir o problema.
Os médicos avisam que a única maneira de detectar e tratar a doença antes de os problemas aparecerem é por meio de visitas periódicas ao oftalmologista para que a pressão intra-ocular seja monitorada. Quanto antes for feito o diagnóstico, maiores são as chances de evitar a perda da visão.
Segundo a chefe do departamento de glaucoma do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), Luciana Malta de Alencar, o problema não apresenta sintomas na sua fase inicial, razão pela qual é considerada uma doença traiçoeira. Muitas pessoas só desconfiam que há algo errado com seus olhos quando percebem a perda da visão periférica, fenômeno que só se manifesta em estágio avançado da doença. “Essas alterações são irreversíveis e quanto antes a doença for detectada mais eficaz é o tratamento”, alerta a médica.
Apesar de ser o principal fator de risco para a doença, existe uma grande variação nos efeitos da pressão intra-ocular. Alguns apresentam glaucoma com a pressão em níveis normais e outros, apesar dos níveis elevados, não desenvolvem a patologia.
A proposta do Dia Mundial do Glaucoma inclui encorajar todos aqueles que têm histórico da doença na família e mais de 40 anos a realizar os exames preventivos.
Vale lembrar que o glaucoma é uma doença de caráter hereditário e, por isso, em famílias de portadores, há a necessidade de que todos façam os exames preventivos. Há também grupos de risco (altos míopes, diabéticos, pacientes que tiveram trauma ocular etc). Todas as pessoas que façam parte de algum dos grupos devem realizar exames oftalmológicos com regularidade para controlar a pressão intra-ocular.
Tratamento
O diagnóstico precoce e a fidelidade do paciente ao tratamento são essenciais para garantir a qualidade de vida do portador do glaucoma.
Apesar de a doença ainda não ter cura, com tratamento adequado, o paciente consegue retardar a perda da visão periférica e manter a quantidade e qualidade de visão.
FONTES: HOB, CBO, Terra