O economista Ricardo Flores, de 48 anos, comunicou oficialmente nesta sexta-feira (25/05) que deixará a presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), no dia 1° de junho. O cargo era ocupado por Flores desde 1º de junho de 2010. Em comunicado enviado ao Conselho Deliberativo da Previ, o executivo afirma que considera estar concluindo mais um ciclo profissional de dedicação às duas instituições, BB e Previ, onde atuou por mais de 30 anos. Flores iniciou sua carreira no banco, como aprendiz, aos 14 anos. Antes de exercer a presidência da Previ, o executivo atuou como vice-presidente de Crédito, Controladoria e Risco Global do BB. Flores também preside o Conselho de Administração da Vale. Novo comando O vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações do Banco do Brasil, Dan Conrado, foi escolhido nesta sexta-feira, no Rio, para assumir a Previ. Dan Conrado é bacharel em direto, carioca, tem 47 anos, funcionário de carreira do BB desde 1980, onde tomou posse como menor aprendiz. No banco público, ocupou funções de administrador de agência, superintendente e foi responsável pelo integração do BB com a Nossa Caixa, comprado do governo paulista em 2008. Além disso, atuou como conselheiro des empresas como Weg, Celesc e Brasilprev. Em reunião realizada nesta sexta-feira no Rio, o Conselho Deliberativo da Previ elegeu Conrado para o mandato 2010-2014, segundo a nota do BB. O nome de Conrado já vinha sendo cogitado para comandar a Previ. Agora, especula-se que Flores vai assumir o comando da Brasilprev. Disputa de poder Apesar da cordial nota de despedida, a saída de Flores esconde uma disputa política feroz por poder entre ele e o atual presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. A saída de Flores seria a solução costurada pelo governo federal para acabar com a disputa política entre o executivo da Previ e Bendine. Na tentativa de aumentar a influência sobre as duas instituições, os dois executivos - e diretores ligados a eles - trocaram acusações nos bastidores nos últimos meses que, inclusive, envolveriam casos de enriquecimento ilícito. A briga, que já havia derrubado um diretor do BB, o ex-responsável pela área internacional do banco estatal, Allan Simões Toledo, começou a incomodar o Palácio do Planalto, que passou a intermediar o assunto.
O economista Ricardo Flores, de 48 anos, comunicou oficialmente nesta sexta-feira (25/05) que deixará a presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), no dia 1° de junho. O cargo era ocupado por Flores desde 1º de junho de 2010.
Em comunicado enviado ao Conselho Deliberativo da Previ, o executivo afirma que considera estar concluindo mais um ciclo profissional de dedicação às duas instituições, BB e Previ, onde atuou por mais de 30 anos. Flores iniciou sua carreira no banco, como aprendiz, aos 14 anos.
Antes de exercer a presidência da Previ, o executivo atuou como vice-presidente de Crédito, Controladoria e Risco Global do BB. Flores também preside o Conselho de Administração da Vale.
Novo comando
O vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações do Banco do Brasil, Dan Conrado, foi escolhido nesta sexta-feira, no Rio, para assumir a Previ.
Dan Conrado é bacharel em direto, carioca, tem 47 anos, funcionário de carreira do BB desde 1980, onde tomou posse como menor aprendiz. No banco público, ocupou funções de administrador de agência, superintendente e foi responsável pelo integração do BB com a Nossa Caixa, comprado do governo paulista em 2008. Além disso, atuou como conselheiro des empresas como Weg, Celesc e Brasilprev.
Em reunião realizada nesta sexta-feira no Rio, o Conselho Deliberativo da Previ elegeu Conrado para o mandato 2010-2014, segundo a nota do BB. O nome de Conrado já vinha sendo cogitado para comandar a Previ. Agora, especula-se que Flores vai assumir o comando da Brasilprev.
Disputa de poder
Apesar da cordial nota de despedida, a saída de Flores esconde uma disputa política feroz por poder entre ele e o atual presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.
A saída de Flores seria a solução costurada pelo governo federal para acabar com a disputa política entre o executivo da Previ e Bendine. Na tentativa de aumentar a influência sobre as duas instituições, os dois executivos - e diretores ligados a eles - trocaram acusações nos bastidores nos últimos meses que, inclusive, envolveriam casos de enriquecimento ilícito.
A briga, que já havia derrubado um diretor do BB, o ex-responsável pela área internacional do banco estatal, Allan Simões Toledo, começou a incomodar o Palácio do Planalto, que passou a intermediar o assunto.
FONTE: Época