BB deve precisar de capital novo para Basileia 3, calcula HSBC

As novas diretrizes do Banco Central para adaptação às normas de Basileia 3 não vão acarretar aumento de capital para os bancos no curto prazo. Em relatório, o HSBC acredita que apenas o Banco do Brasil (BB) deve precisar de capital novo, mas não antes do fim de 2013. O acordo de Basileia 3 obriga os bancos a terem mais reservas de capital para se proteger contra risco de perdas.

Votação sobre fim de 14º e 15º salários a parlamentares é suspensa

O senador Ivo Cassol (PP-RO) suspendeu nesta terça-feira (20) a votação do projeto que acaba com o pagamento dos 14º e 15º salários a deputados e senadores. Ao afirmar que não considera o pagamento irregular, Cassol pediu para adiar a votação do projeto na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. "O político no Brasil é muito mal remunerado porque tem que atender com passagem, dar remédio, é convidado para ser patrono de formatura. Se bater alguém na sua porta pedindo uma Cibalena, você não vai dar?", questionou. Cassol defendeu que os deputados e senadores contrários ao pagamento dos salários extras devolvam o dinheiro aos cofres públicos. "Quem foi contra, no mínimo deveria ter devolvido o dinheiro aos cofres públicos e não devolveu. Estou pedindo vista a este projeto, eu quero verificar de onde isso começou." O projeto é de autoria da ministra e senadora licenciada Gleisi Hoffmann (Casa Civil), que apresentou o texto antes de assumir o cargo no Palácio do Planalto. Ao justificar o projeto, Gleisi disse que o pagamento só fazia sentido quando os meios de transportes eram mais difíceis e parlamentares ficavam todo o ano legislativo na capital --por isso precisavam de ajuda de custo. "Hoje, os membros do Congresso Nacional têm a possibilidade de retornar à sua base eleitoral a cada semana, não se justificando, há muito, a manutenção do pagamento", diz a senadora na justificativa do projeto. Hoffmann afirma, no entanto, que os deputados e senadores devem receber esse pagamento no começo e no final de cada legislatura. Relator do projeto na CAE, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu a aprovação do projeto. "Não é para ter aplauso fácil nas ruas. Examinei o projeto com calma e cuidado. Estou convencido da necessidade de se mudar essa regra", afirmou. Os 14º e 15º salários são considerados uma ajuda de custo. Pagamento semelhante é feito aos funcionários públicos que são obrigados a mudar de cidade.

Remédio, tão caro, ainda subirá 5,85%

Os preços dos medicamentos mais vendidos poderão subir até 5,85%, em todo o país, a partir de 1º de abril. Esse percentual máximo, permitido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), tem como base a inflação oficial, entre fevereiro de 2011 e março deste ano. O impacto do reajuste na inflação deste ano deve ser de 0,14 ponto percentual. Quanto maior a presença dos genéricos na rentabilidade das empresas, maior será o reajuste. Se a participação dos genéricos no faturamento for igual ou superior a 20%, caso dos medicamentos chamados de Nível 1 (para gastrite, úlcera e antibióticos), o reajuste será de 5,85%. Se o ganho estiver entre 15% e 19%, Nível 2, a droga não poderá subir mais de 2,8% (anestésico local e antipsicótico). E categorias com participação de genéricos abaixo de 15% (defícit de atenção, psoríase e antirretrovial), Nível 3, poderão ter o preço reduzido em 0,25%. Mais de 8.400 remédios estão nesse caso. A resolução, publicada ontem, no Diário Oficial da União, já causou polêmica. Ivo Bucaresky, secretário executivo da CMED, afirmou que o impacto no bolso do consumidor vai depender da indústria e do varejo. "Este é um valor de referência (limite máximo para laboratórios, farmácias e drogarias). Não precisa ser efetivamente praticado", garantiu. "Se o consumidor perceber que o valor está perto do preço máximo, deve pedir desconto ou procurar vantagem no concorrente", ensina. Bucaresky ressaltou também que a medida vai representar significativa economia para os cofres públicos. A maioria dos produtos comprados pelo governo está enquadrada na queda de 0,25%. Atualmente, são gastos cerca de R$ 10 bilhões na compra de vacinas e medicamentos (incluindo oncológicos e antirretrovirais). As projeções para este ano ainda não foram feitas. Mas, em 2011, o Ministério da Saúde reduziu seus gastos em R$ 1,7 bilhão em comparação a 2010. Indústria reage Apenas 48% dos medicamentos de baixa concorrência, e não os mais vendidos, terão o preço reduzido segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma). O preço máximo de uma cartela da pílula anticoncepcional Ciclo 21, por exemplo, vai de R$ 5,67 para R$ 5,66. O impacto sutil não será sentido pela população a partir de 31 de março, pois grande parte do comércio tem estoque para, pelo menos, dois meses. Apesar do crescimento espetacular da indústria farmacêutica, de 14%, em 2011, com receita anual de R$ 43 bilhões, Nelson Mussolini, vice-presidente executivo do Sindusfarma, explicou que o governo confunde rentabilidade com aumento de vendas. Ele reclamou da pesada carga tributária, a maior do mundo, que onera o produto. Em cada remédio, o cidadão paga 33,9% em impostos, enquanto a média mundial é de 6%. Alguns brasileiros criaram estratégias para driblar os preços altos, sobretudo os que precisam de remédios de uso contínuo. Os que mais sofrem são os aposentados, como Geraldo Teixeira, 48 anos. Para controlar a ansiedade e as crises de enxaqueca, ele usa dois remédios (Cymbalta e Frontal XR). Desembolsava R$ 240 por mês. Se cadastrou em uma rede de farmácia e viu seus gastos caíram para R$ 132. Se os preços subirem, Geraldo vai gastar R$ 30 a mais. "Sei que vou precisar de mais dinheiro. Já estou me organizando para isso", afirmou. O aposentado José João Perdigão, 73 anos, recorreu ao programa Remédio de Graça, do governo federal, mas teve pouco sucesso. Em três farmácias populares pesquisadas, o remédio Glifage, para diabetes, estava em falta. "Só consegui pagando R$ 13,76 a caixa", disse. Ele e a mulher deixam R$ 300 na farmácia por mês. "Nada funciona e ainda querem aumentar preço. Com o reajuste, devo gastar mais R$ 50", lamentou. Já o aposentado Aparecido Viegas, 64 anos, ao contrário, concorda com o governo. "O brasileiro quer aumento de salário. O patrão tem que repassar", afirmou. Prepara o bolso Veja como serão os reajustes dos medicamentos Categorias Aumentos Nível 1 (12.499 remédios) 5,85% Exemplos: Omeprazol (gastrite e úlcera) e Amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias) Nível 2 (1.283 medicamentos) 2,80% Exemplos: Lidocaína (anestésico local) e Risperidona (antipsicótico) Nível 3 (8.840 remédios) -0,25% Exemplos: Ritalina (tratamento do deficit de atenção), Stelara (psoríase) e Kaleta (antirretroviral) Peso dos impostos Brasil lidera ranking mundial e pune consumidores. Compare: Países Sobre remédios Reino Unido 0,0% Canadá 0,0% Colômbia 0,0% Suécia 0,0% EUA 0,0% México 0,0% Venezuela 0,0% França 2,1% Espanha 4,0% Portugal 5,0% Japão 5,0% Grécia 8,0% Turquia 8,0% Itália 10,0% Alemanha 16,0% Chile 18,0% Argentina 21,0% Brasil 33,9% Média sem o Brasil 6,3% Fontes: Talogdata; análise BCG; IBPT Genérico cresce 17% ao ano O mercado de medicamentos genéricos, aqueles que têm a mesma fórmula e princípio ativo dos produtos de marca, tem crescido, em média, 17% ao ano no mundo. Movimentaram US$ 80 bilhões no ano passado com previsão de vendas de US$ 120 bilhões este ano. O destaque fica por conta dos Estados Unidos, onde seis em cada 10 remédios vendidos são genéricos e custam entre 30% e 80% menos que os de referência. A variação é decorrente das políticas públicas de saúde que se expressam em redução de tributos. No Brasil, esses medicamentos respondem por 20,6% das vendas e são, em média, 35% mais baratos. Os genéricos também são usados pelas redes públicas, mas muitas das prescrições médicas grafam ainda o nome do produto de marca.

Brasil já tem mais de 247 milhões de linhas de celulares habilitadas

O país fechou o mês de fevereiro com 247,6 milhões de linhas de telefones celulares ativas. Só no segundo mês do ano, foram 2,4 milhões de novas habilitações, o que é considerado o maior número para o mês nos últimos 13 anos. Os terminais de banda larga móvel com tecnologia 3G totalizaram 47,2 milhões de acessos em fevereiro. O Distrito Federal continua sendo a unidade da Federação com mais celulares por habitantes: são 217,04 linhas habilitadas para cada grupo de cem pessoas. No Maranhão, único estado com menos de um celular por habitante, a média é 83,06 linhas para cada grupo de cem pessoas. Em fevereiro, a média do país ficou em 126,45 habilitações para cada cem habitantes. Do total de acessos em operação no país em fevereiro, 202,8 milhões (81,89%) são pré-pagos e 44,8 milhões (18,11%), pós-pagos. A operadora Vivo tem 29,85% de participação no mercado, seguida da TIM (26,62%), Claro (24,66%), Oi (18,56%), CTBC (0,27%) e Sercomtel (0,03%).

Bancos públicos estudam não cobrar juros de cheque especial

Uma das medidas em discussão entre os bancos oficiais e o Ministério da Fazenda para tentar reduzir o custo dos empréstimos no país é garantir aos clientes dessas instituições o uso do cheque especial por alguns dias no mês sem a cobrança de juros. A medida, que já foi adotada por concorrentes da iniciativa privada, visa evitar que correntistas que recorrem eventualmente a essa forma de crédito por um prazo curto fiquem reféns do custo elevado do cheque especial.

Museu da República recebe a partir de hoje a mostra de cinema Memória Viva

O cineasta Nicolás Gil Lavedra - um dos quatro artistas que compõem o evento Memória Viva -Ciclo de Cinema Argentino, a ser aberto, hoje, no Museu da República - pode ser tomado como símbolo para momentos históricos capazes de dividir a Argentina em duas. "Nasci em dezembro de 1983, quatro dias antes da retomada da democracia", explica ele, que, tendo comandado o set de Verdades verdadeiras - A vida de Estela (2011), crê ter amortecido a falta de informação corrente em parte de sua geração.

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