O cineasta Nicolás Gil Lavedra - um dos quatro artistas que compõem o evento Memória Viva -Ciclo de Cinema Argentino, a ser aberto, hoje, no Museu da República - pode ser tomado como símbolo para momentos históricos capazes de dividir a Argentina em duas. "Nasci em dezembro de 1983, quatro dias antes da retomada da democracia", explica ele, que, tendo comandado o set de Verdades verdadeiras - A vida de Estela (2011), crê ter amortecido a falta de informação corrente em parte de sua geração.
O cineasta Nicolás Gil Lavedra — um dos quatro artistas que compõem o evento Memória Viva —Ciclo de Cinema Argentino, a ser aberto, hoje, no Museu da República — pode ser tomado como símbolo para momentos históricos capazes de dividir a Argentina em duas. “Nasci em dezembro de 1983, quatro dias antes da retomada da democracia”, explica ele, que, tendo comandado o set de Verdades verdadeiras — A vida de Estela (2011), crê ter amortecido a falta de informação corrente em parte de sua geração.
“Na minha casa, se falava muito da última ditadura militar, da democracia e de organismos de direitos humanos. Chamou-me a atenção o relativo silêncio em outros lares”, comenta. Nutrido por grande respeito e admiração incondicional à luta da conterrânea Estela de Carlotto, ativista e presidente da Associação Avós da Praça de Maio, Nicolás logrou o mais intimista dos quatro títulos a serem exibidos no museu. Outro tema caro aos argentinos, a Guerra das Malvinas, transparece na dobradinha Iluminados pelo fogo (2005), de Tristán Bauer, e Hundan al Belgrano (1997), de Federico Urisote.
Leve-me, um dos destaques do evento, conta a história de uma adolescente que se torna prostituta |
FONTE: Correio Braziliense