Foi realizada na última sexta-feira 7 audiência da ação civil pública número 1/2012 da 3ª Vara do Trabalho de Brasília. Movido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o processo busca garantir o direito à filiação na Cassi, o plano de saúde dos funcionários, e na Previ, o fundo de pensão, dos trabalhadores oriundos de bancos incorporados pelo Banco do Brasil. O juiz dispensou a produção de provas através de testemunhos orais, por entender que se trata de matéria jurídica. "O Sindicato dos Bancários de Brasília esteve presente à audiência e vem colaborando com o MPT para o êxito desse pleito, que é considerado prioritário pelos representantes dos trabalhadores", destacou o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon. O juiz marcou audiência de encerramento da ação para abril de 2013. A sentença sairá em seguida.
BB: práticas antissindicais são tema de reunião do Sindicato nas agências Lago Norte e Sudoeste
Agência Lago Norte As práticas antissindicais do Banco do Brasil, como o cancelamento de férias e abonos de funcionários que participaram da greve nacional da categoria, e a jornada de 6 horas foram os temas tratados pelo Sindicato nas reuniões com os bancários das agências Sudoeste e Lago Norte, realizadas nos dias 11 e 6 de dezembro, respectivamente. Os bancários tiraram dúvidas sobre a luta do Sindicato frente ao BB para defender os direitos dos trabalhadores. "No caso da perseguição aos grevistas, o Sindicato vem pressionando o banco em várias frentes, fazendo manifestações nos locais de trabalho, ingressando com ações na Justiça, denunciando ao Ministério Público do Trabalho e à Presidência da República. E na Justiça, já obtivemos liminares em favor dos trabalhadores, impondo uma derrota ao BB e forçando-o a voltar atrás na sua lastimável decisão", afirma Wescly Queiroz, diretor da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN). Agência Sudoeste Os diretores do Sindicato Rafael Zanon e Jeferson Meira também participaram das visitas às unidades bancárias. Também foram discutidas conquistas importantes da última Campanha Nacional, como a adesão do BB, pela primeira vez, ao protocolo que visa coibir o assédio moral nos locais de trabalho. Os trabalhadores podem fazer as denúncias no canal específico disponível no site do Sindicato. A identidade será mantida em sigilo.
Idas ao pneumologista pode evitar doenças que matam 42 mil pessoas por ano
Ao se pensar nos médicos especialistas que devem constar da lista de consultas e checapes periódicos, é fácil lembrar do cardiologista, do ginecologista ou mesmo de um clínico geral. Dificilmente alguém incluiria um pneumologista, mesmo com um histórico de tabagismo ou de dificuldades respiratórias. O universo de enfermidades com as quais a especialidade lida é grande, desde pneumonia até câncer de pulmão, passando pela tuberculose. Mas duas doenças em especial - a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) - têm um impacto na população que é constantemente subestimado. Dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que, no Brasil, a asma mata cerca de 2,5 mil pessoas por ano, ou seis por dia. Já a DPOC é responsável por aproximadamente 40 mil óbitos anualmente, o equivalente a quatro pacientes por hora. De acordo com o pneumologista Renato Maciel, que presidiu o Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia, realizado em Belo Horizonte, no começo deste mês, a asma é uma doença inflamatória das vias aéreas que acomete cerca de 20 milhões de brasileiros, uma prevalência de 10% da população. Porém, os pacientes, em geral, consideram a doença pouco grave: apenas 20% a 30% deles seguem o tratamento corretamente. "Metade dos casos de asma é leve e, por isso, as pessoas nem sequer vão ao médico e a confundem com outras doenças, como a bronquite. Nas crises, têm que ir ao pronto-socorro, com tosse, falta de ar e expectoração. Os asmáticos moderados ou graves precisam ter acesso frequente e facilitado ao médico e ao medicamento. As complicações podem ser prevenidas desde que haja um tratamento constante", explica o pneumologista.
Indústria farmacêutica alerta sobre perigo de medicamentos falsificados
Genebra - As vendas de medicamentos falsificados representam cerca de 1% das vendas globais, mas, em alguns casos, como os medicamentos contra a malária, essa proporção pode alcançar entre 15% e 50% das vendas na Ásia e na África, indica um estudo publicado nesta terça-feira (11/12) pela indústria farmacêutica. Nos países desenvolvidos, os medicamentos falsificados costumam ser vendidos através da internet, mas na Europa ou América do Norte também entram nos circuitos legais de comercialização, segundo este estudo da University College de Londres, uma faculdade de farmácia que trabalha para a Federação Internacional de Medicamentos. Leia mais notícias de Ciência e Saúde O relatório evidencia a falta de dados sobre a questão e revela, por exemplo, que não existem estatísticas globais sobre o número de mortos ou deficiências que provocam. O estudo dá somente uma indicação do número de casos por regiões em 2011, e revela que este ano houve 40% de casos na Ásia, 16% na América Latina, 15% na Europa e 10% na América do Norte. "O alcance global do comércio de medicamentos falsificados e os males que provoca não são avaliados corretamente. Seria necessário mais investimentos de agências como a Organização Mundial da Saúde", diz o estudo. O relatório também comemora os "avanços positivos" da China, um dos principais produtores mundiais de produtos farmacêuticos, na luta contra os medicamentos falsificados.
Saúde Financeira: é possível presentear sem prejudicar o bolso
Luzes piscando, muito dourado, verde e vermelho na decoração e confraternizações por toda parte. O Natal chegou e, com ele, as compras de final de ano. Para o professor de economia e finanças Gilberto Braga, do Ibmec, nessa época do ano, o planejamento deve ser mais cuidadoso, pois, apesar da disponibilidade financeira ser maior do que no resto do ano - por conta do 13º salário, das férias e, de possíveis bônus -, a pressão de gastos cresce de forma exponencial. Dessa forma, o professor recomenda que a lista de compras natalinas deve ser feita com mais atenção, de forma a combinar as questões pessoais e financeiros. Ele comenta que, em primeiro lugar, o consumidor precisa saber quanto tem para gastar, sem esquecer os gastos do início do ano como educação, impostos e férias. "Com a clareza de quanto tem sobrando para fazer as compras, é preciso saber quais são as questões inegociáveis, como o pedido do filho na cartinha para o Papai Noel. Lembrando, claro, que não se deve gerar dívidas por conta do Natal. Em seguida, é interessante listar os nomes e, ao lado, colocar os valores dos presentes. Caso um presente seja comprado por valor acima do planejado é preciso compensar com outro mais barato do que o previsto", orienta Braga. Fuja das armadilhas Além desses cuidados, Braga afirma que a lista deve ser feita em casa em um momento de calma. Para ele, nessa época do ano é preciso cuidado para não confiar em uma contabilidade mental e cair em armadilhas. Outra orientação do professor é realizar as compras nos horários especiais oferecidos por boa parte dos shoppings e centros comerciais. Segundo ele, ao escapar dos grandes fluxos de movimento, o consumidor tem mais calma para procurar produtos e oportunidade para barganhar descontos para pagamentos à vista. "Quando a pessoa está estressada, a tendência é comprar por impulso, sem respeitar a lista e os limites financeiros", afirma. Outra armadilha apontada pelo professor são as campanhas promocionais criadas por lojas e instituições comerciais. "Temos no mercado grandes campanhas de sorteios que estimulam as compras. Quanto mais se gasta, mais há chance de ganhar. O emocional do consumidor acredita na sorte do ano novo. Acaba pensando que ao gastar um pouco mais do que imaginava pode ganhar um carro zero ou um apartamento, e acaba se arriscando sem respeitar os limites orçamentários", alerta Braga. Compras conscientes Para que o consumidor não deixe de curtir o clima de troca de presentes e não prejudique o bolso, o site de educação financeira Dinheirama, dá algumas dicas. Presentes: ainda dá tempo de planejar as compras dos presentes. Liste quem será presenteado, estipule valores para cada pessoa e saia para realizar as compras com tempo. Evite as armadilhas: não confie no emocional, as compras de última hora podem ser uma grande ciliada. Lembre-se de se perguntar se vale a pena gastar todas as rendas, como o 13º salário, em compras de Natal. É preciso ser coerente com sua realidade financeira. Negocie, se possível, com as crianças os presentes de Natal. Uma alternativa, principalmente para crianças maiores de seis anos, é a lista de desejos, onde elas escrevem o que querem ganhar. Com essa lista, e o bom senso dos pais, é possível escolher as melhores alternativas. Não passeie a esmo pelas lojas e shoppings. Assim, evita-se comprar sem necessidade.
Denúncias de violação aos direitos dos idosos triplicam em 2012
As denúncias de violação a direitos humanos dos idosos registradas pelo Disque 100 entre janeiro e novembro deste ano aumentaram 199%, na comparação com o mesmo período de 2011. De acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira (10/12) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), esses casos saltaram de 7.160 no ano passado para 21.404 em 2012. A ministra da SDH, Maria do Rosário, disse que a triplicação dos casos pode ser explicada, em parte, pela introdução recente desse tipo de registro no sistema. Somente a partir de 2011 é que o Disque 100 passou a contabilizar as denúncias de violação de direitos humanos dos idosos. "Com isso, passamos a ter um levantamento de questões que não tínhamos anteriormente", disse. De acordo com a ministra , a situação dos idosos no país exige uma atenção especial porque, diferentemente do que ocorre em relação às crianças, que contam com o apoio dos conselhos tutelares, os idosos não têm uma rede especializada de assistência. Leia mais notícias em Brasil "Estamos trabalhando para fomentar mais delegacias especializadas e o apoio por meio dos sistemas de assistência social. Uma vez que não temos uma rede de conselhos como temos para crianças, devemos ter uma rede protetiva por meio das polícias [que devem ficar] mais atentas, [de serviços] socioassistenciais e de saúde", explicou. Maria do Rosário enfatizou que a questão é agravada porque, na maioria das vezes, as violações de direitos dos idosos são denunciadas por terceiros. "Em geral, elas são praticadas por parentes e a tendência é que os idosos queiram protegê-los", acrescentou. Ao todo, o Disque 100 recebeu, de janeiro e a novembro deste ano, 155.336 denúncias - 77% a mais do que no mesmo período de 2011