Indústria farmacêutica alerta sobre perigo de medicamentos falsificados

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Genebra - As vendas de medicamentos falsificados representam cerca de 1% das vendas globais, mas, em alguns casos, como os medicamentos contra a malária, essa proporção pode alcançar entre 15% e 50% das vendas na Ásia e na África, indica um estudo publicado nesta terça-feira (11/12) pela indústria farmacêutica. Nos países desenvolvidos, os medicamentos falsificados costumam ser vendidos através da internet, mas na Europa ou América do Norte também entram nos circuitos legais de comercialização, segundo este estudo da University College de Londres, uma faculdade de farmácia que trabalha para a Federação Internacional de Medicamentos. Leia mais notícias de Ciência e Saúde O relatório evidencia a falta de dados sobre a questão e revela, por exemplo, que não existem estatísticas globais sobre o número de mortos ou deficiências que provocam. O estudo dá somente uma indicação do número de casos por regiões em 2011, e revela que este ano houve 40% de casos na Ásia, 16% na América Latina, 15% na Europa e 10% na América do Norte. "O alcance global do comércio de medicamentos falsificados e os males que provoca não são avaliados corretamente. Seria necessário mais investimentos de agências como a Organização Mundial da Saúde", diz o estudo. O relatório também comemora os "avanços positivos" da China, um dos principais produtores mundiais de produtos farmacêuticos, na luta contra os medicamentos falsificados.

Genebra - As vendas de medicamentos falsificados representam cerca de 1% das vendas globais, mas, em alguns casos, como os medicamentos contra a malária, essa proporção pode alcançar entre 15% e 50% das vendas na Ásia e na África, indica um estudo publicado nesta terça-feira (11/12) pela indústria farmacêutica.

Nos países desenvolvidos, os medicamentos falsificados costumam ser vendidos através da internet, mas na Europa ou América do Norte também entram nos circuitos legais de comercialização, segundo este estudo da University College de Londres, uma faculdade de farmácia que trabalha para a Federação Internacional de Medicamentos.

O relatório evidencia a falta de dados sobre a questão e revela, por exemplo, que não existem estatísticas globais sobre o número de mortos ou deficiências que provocam. O estudo dá somente uma indicação do número de casos por regiões em 2011, e revela que este ano houve 40% de casos na Ásia, 16% na América Latina, 15% na Europa e 10% na América do Norte.

"O alcance global do comércio de medicamentos falsificados e os males que provoca não são avaliados corretamente. Seria necessário mais investimentos de agências como a Organização Mundial da Saúde", diz o estudo. O relatório também comemora os "avanços positivos" da China, um dos principais produtores mundiais de produtos farmacêuticos, na luta contra os medicamentos falsificados.

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