Luzes piscando, muito dourado, verde e vermelho na decoração e confraternizações por toda parte. O Natal chegou e, com ele, as compras de final de ano. Para o professor de economia e finanças Gilberto Braga, do Ibmec, nessa época do ano, o planejamento deve ser mais cuidadoso, pois, apesar da disponibilidade financeira ser maior do que no resto do ano - por conta do 13º salário, das férias e, de possíveis bônus -, a pressão de gastos cresce de forma exponencial. Dessa forma, o professor recomenda que a lista de compras natalinas deve ser feita com mais atenção, de forma a combinar as questões pessoais e financeiros. Ele comenta que, em primeiro lugar, o consumidor precisa saber quanto tem para gastar, sem esquecer os gastos do início do ano como educação, impostos e férias. "Com a clareza de quanto tem sobrando para fazer as compras, é preciso saber quais são as questões inegociáveis, como o pedido do filho na cartinha para o Papai Noel. Lembrando, claro, que não se deve gerar dívidas por conta do Natal. Em seguida, é interessante listar os nomes e, ao lado, colocar os valores dos presentes. Caso um presente seja comprado por valor acima do planejado é preciso compensar com outro mais barato do que o previsto", orienta Braga. Fuja das armadilhas Além desses cuidados, Braga afirma que a lista deve ser feita em casa em um momento de calma. Para ele, nessa época do ano é preciso cuidado para não confiar em uma contabilidade mental e cair em armadilhas. Outra orientação do professor é realizar as compras nos horários especiais oferecidos por boa parte dos shoppings e centros comerciais. Segundo ele, ao escapar dos grandes fluxos de movimento, o consumidor tem mais calma para procurar produtos e oportunidade para barganhar descontos para pagamentos à vista. "Quando a pessoa está estressada, a tendência é comprar por impulso, sem respeitar a lista e os limites financeiros", afirma. Outra armadilha apontada pelo professor são as campanhas promocionais criadas por lojas e instituições comerciais. "Temos no mercado grandes campanhas de sorteios que estimulam as compras. Quanto mais se gasta, mais há chance de ganhar. O emocional do consumidor acredita na sorte do ano novo. Acaba pensando que ao gastar um pouco mais do que imaginava pode ganhar um carro zero ou um apartamento, e acaba se arriscando sem respeitar os limites orçamentários", alerta Braga. Compras conscientes Para que o consumidor não deixe de curtir o clima de troca de presentes e não prejudique o bolso, o site de educação financeira Dinheirama, dá algumas dicas. Presentes: ainda dá tempo de planejar as compras dos presentes. Liste quem será presenteado, estipule valores para cada pessoa e saia para realizar as compras com tempo. Evite as armadilhas: não confie no emocional, as compras de última hora podem ser uma grande ciliada. Lembre-se de se perguntar se vale a pena gastar todas as rendas, como o 13º salário, em compras de Natal. É preciso ser coerente com sua realidade financeira. Negocie, se possível, com as crianças os presentes de Natal. Uma alternativa, principalmente para crianças maiores de seis anos, é a lista de desejos, onde elas escrevem o que querem ganhar. Com essa lista, e o bom senso dos pais, é possível escolher as melhores alternativas. Não passeie a esmo pelas lojas e shoppings. Assim, evita-se comprar sem necessidade.
Luzes piscando, muito dourado, verde e vermelho na decoração e confraternizações por toda parte. O Natal chegou e, com ele, as compras de final de ano.
Para o professor de economia e finanças Gilberto Braga, do Ibmec, nessa época do ano, o planejamento deve ser mais cuidadoso, pois, apesar da disponibilidade financeira ser maior do que no resto do ano – por conta do 13º salário, das férias e, de possíveis bônus –, a pressão de gastos cresce de forma exponencial.
Dessa forma, o professor recomenda que a lista de compras natalinas deve ser feita com mais atenção, de forma a combinar as questões pessoais e financeiros. Ele comenta que, em primeiro lugar, o consumidor precisa saber quanto tem para gastar, sem esquecer os gastos do início do ano como educação, impostos e férias.
"Com a clareza de quanto tem sobrando para fazer as compras, é preciso saber quais são as questões inegociáveis, como o pedido do filho na cartinha para o Papai Noel. Lembrando, claro, que não se deve gerar dívidas por conta do Natal. Em seguida, é interessante listar os nomes e, ao lado, colocar os valores dos presentes. Caso um presente seja comprado por valor acima do planejado é preciso compensar com outro mais barato do que o previsto", orienta Braga.
Fuja das armadilhas
Além desses cuidados, Braga afirma que a lista deve ser feita em casa em um momento de calma. Para ele, nessa época do ano é preciso cuidado para não confiar em uma contabilidade mental e cair em armadilhas.
Outra orientação do professor é realizar as compras nos horários especiais oferecidos por boa parte dos shoppings e centros comerciais. Segundo ele, ao escapar dos grandes fluxos de movimento, o consumidor tem mais calma para procurar produtos e oportunidade para barganhar descontos para pagamentos à vista. "Quando a pessoa está estressada, a tendência é comprar por impulso, sem respeitar a lista e os limites financeiros", afirma.
Outra armadilha apontada pelo professor são as campanhas promocionais criadas por lojas e instituições comerciais. "Temos no mercado grandes campanhas de sorteios que estimulam as compras. Quanto mais se gasta, mais há chance de ganhar. O emocional do consumidor acredita na sorte do ano novo. Acaba pensando que ao gastar um pouco mais do que imaginava pode ganhar um carro zero ou um apartamento, e acaba se arriscando sem respeitar os limites orçamentários", alerta Braga.
Compras conscientes
Para que o consumidor não deixe de curtir o clima de troca de presentes e não prejudique o bolso, o site de educação financeira Dinheirama, dá algumas dicas.
Presentes: ainda dá tempo de planejar as compras dos presentes. Liste quem será presenteado, estipule valores para cada pessoa e saia para realizar as compras com tempo.
Evite as armadilhas: não confie no emocional, as compras de última hora podem ser uma grande ciliada.
Lembre-se de se perguntar se vale a pena gastar todas as rendas, como o 13º salário, em compras de Natal. É preciso ser coerente com sua realidade financeira.
Negocie, se possível, com as crianças os presentes de Natal. Uma alternativa, principalmente para crianças maiores de seis anos, é a lista de desejos, onde elas escrevem o que querem ganhar. Com essa lista, e o bom senso dos pais, é possível escolher as melhores alternativas.
Não passeie a esmo pelas lojas e shoppings. Assim, evita-se comprar sem necessidade.
FONTE: Previ