Redobre a atenção com a saúde no verão

Algumas doenças são mais comuns na estação, por isso, exposição ao sol, hidratação e qualidade alimentar merecem cuidado especial. Sol, alta temperatura, praia e férias. Essas são algumas características marcantes do verão, a estação do ano mais esperada por grande parte dos brasileiros. Mas nem tudo são flores nesse período e é necessário tomar alguns cuidados extras, já que é comum aparecerem algumas doenças, como as patologias virais, as ocasionadas pela exposição excessiva ao sol e distúrbios alimentares. Conjuntivite Geraldo Carvalhaes, clínico geral da Clinica de Dor, em Belo Horizonte (MG), explicou que a conjuntivite é essencialmente virótica e de fácil contaminação. O tempo seco, típico do verão, aumenta o nível de poeira no ar, ressecando a conjuntiva dos olhos, provocando irritações que proporcionam um bom ambiente para as infecções virais. Para prevenção, é aconselhado: - Não ficar exposto à luz solar intensa; - Utilizar, sempre que possível, óculos escuros; - Não coçar os olhos com as mãos que devem ser lavadas frequentemente; - Não ficar em lugares fechados e com muita aglomeração; - Evitar contato com pessoas doentes. Infecções urinárias Outra patologia comum no verão são as infecções urinárias. Segundo Carvalhaes, é preciso ter uma atenção maior com os idosos, que geralmente bebem pouca água e no verão há uma maior perda de líquidos e a urina costuma ficar mais concentrada. Com isso, proporciona um meio de cultura para o crescimento de bactérias. Portanto, ficar atento à ingestão de água é importante. Doenças de pele As doenças de pele também são bastante comuns neste período, afirma Luiz Gustavo Pinto, clínico geral. O médico explica que uma vez que a pele fica com excesso de umidade, há facilitação do aparecimento das doenças que são causadas, em sua maioria, por fungos ou bactérias. Ele ainda alerta para a candidíase. "As pessoas retornam das praias e piscinas e não tiram as roupas de banho molhadas. Tal fato ajuda na proliferação de fungos causadores da candidíase, que forma pequenos pontos vermelhos e coceira nos genitais", afirma o médico. A micose pano branco ou pitiriase versicolor é comum em climas tropicais. O fungo Ptyrosporum ovale é o causador dessa micose e existe normalmente no meio ambiente. O pano branco aparece apenas quando a pessoa está com baixa imunidade e, ainda, quando o fungo se encontra em um ambiente úmido e de muito calor. Outra orientação do médico é com relação à insolação. Para isso, evitar os banhos de sol das 10h às 16h é fundamental. Ele explica que ela ocorre quando a pessoa fica muito tempo exposta ao sol. Os sintomas que caracterizam a insolação são: - Intensa falta de ar; - Dor de cabeça; - Náuseas; - Tontura; - Temperatura do corpo elevada; - Pele quente, avermelhada e seca, - Extremidades arroxeadas; - Desmaios. Com a insolação, vêm a desidratação e queimaduras que podem ser desde apenas pele vermelha até bolhas na pele. Beba muita água O risco de ter uma desidratação aumenta no verão, já que a transpiração é maior neste período e há mais possibilidades de ingerir alimentos com má conservação. A pessoa desidratada fica com sede, com a boca e mucosas secas, olhos ressecados e muito tempo sem urinar. Para evitar, Luiz Gustavo aconselha usar roupas leves, beber muita água, não comer alimentos que tenham ficado muito tempo fora da geladeira e optar por lugares arejados e frescos.

Floresta Sempre-Verde é reconhecida como novo tipo de vegetação brasileira

Rio de Janeiro - A partir de agora, um novo tipo de vegetação passará a constar oficialmente em mapeamentos florestais do país. A Floresta Estacional Sempre-Verde, que existe apenas no estado de Mato Grosso, já havia sido identificada há alguns anos, mas só agora passou a constar oficialmente no Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira. A descrição do novo tipo de vegetação aparece na segunda edição do Manual Técnico da Vegetação Brasileira, lançada nesta terça-feira (18/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O livro, elaborado por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, geógrafos e geólogos, traz metodologias para a realização de estudos, mapeamentos e pesquisas da vegetação no país. Também chamada de Floresta Estacional Perenifólia, a vegetação se caracteriza pela manutenção de uma coloração muito verde, mesmo em períodos de estiagens. Leia mais notícias em Ciência&Saúde A floresta se estende por toda a região da Bacia Sedimentar dos Parecis e parte das depressões do Guaporé, Paraguai, Araguaia e Planalto do Tapirapuã. Segundo o IBGE, a vegetação ocorre em áreas de clima tropical que tem duas estações bem distintas: uma chuvosa e uma seca (que varia entre quatro e seis meses). Três subtipos da vegetação foram identificados: as variações aluvial, de terras baixas e de submontanha. Na floresta aluvial, que pode ser encontrada nas calhas dos rios Culuene, Teles Pires, Verde, Arinos, Sangue, Juruena, Juína, Jauru e Guaporé, as árvores têm, em média 25 metros de altura. A floresta das terras baixas pode ser encontrada nos terrenos sedimentares das depressões dos rios Paraguai, Guaporé e Araguaia, em altitudes em torno de 200 metros. Nesse subtipo de floresta, as árvores têm, em média, de 35 a 40 metros de altura. Já a floresta de submontanha, que tem árvores medindo acima de 30 metros, ocorre nos terrenos sedimentares do Planalto dos Parecis, especialmente na região do Alto Xingu, em altitudes que variam de 300 a 450 metros. A Floresta Estacional Sempre-Verde se junta a outros tipos de vegetação que ocorrem no Brasil, como as florestas ombrófilas (típicas da Amazônia e da Mata Atlântica), as savanas e a Caatinga.

Receita testa novo programa para declarar IR

A versão de testes do Programa de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013, disponível para avaliações até o dia 28 de dezembro no site da Receita Federal, traz algumas novidades para o contribuinte. As principais são a importação de deduções com educação e saúde do documento do ano anterior e a possibilidade de realizar doações para fundos ligados ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diretamente a partir da declaração, limitadas a 3% do valor do imposto devido. Mesmo os contribuintes que tiverem direito à restituição poderão efetuar a doação, como explica o consultor tributário da IOB Folhamatic, Antonio Teixeira. "Uma pessoa que pagou R$ 12 mil de imposto no ano, por exemplo, e tem R$ 2 mil de restituição, poderá destinar até RS 300 (3% de R$ 10 mil) para o ECA", diz. O programa emitirá uma guia de pagamento e o valor será acrescentado à restituição. "É o primeiro ano que a Receita testa esse modelo, que é a principal novidade", diz Teixeira. Será possível importar os dados das deduções com educação e saúde da declaração de 2012.0 programa puxará do documento anterior o nome e CPF ou CNPJ e o contribuinte só precisará incluir o valor. A versão beta, contudo, não é definitiva e serve para testar o programa que será disponibilizada a partir de 1º de março de 2013. Não é possível, portanto, gravar a declaração após a simulação. Doações A tributarista Elisabeth Libertuci explica a criação de dois novos códigos que passam a integrar a relação de doações a serem abatidas na declaração de 2013. "São os códigos 45 e 46, para doações de incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) e ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon)". Segundo a lei, as doações para esses dois programas estão limitadas a 1% do IR devido. Na nova versão, a ficha "Pagamentos e Doações Efetuados" será desmembrada em duas - uma para pagamentos e outra para doações. Na primeira foi incluído um campo (código 72) para despesas com corretor de imóveis. A ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis" passou ater novos campos, Há uma linha específica (15) para informar bolsa de estudos e de pesquisa caracterizadas como doações recebidas por médicos residentes. A linha 16 será usada para informar valores de benefícios indiretos e reembolsos de despesas recebidos por voluntários da Fifa que auxiliarem na organização e na realização das Copas das Confederações de 2013 e do Mundo de 2014. A isenção é restrita a cinco salários mínimos mensais.

Bancos captam bilhões em colocações privadas

Grandes bancos brasileiros utilizaram com mais intensidade neste ano as colocações privadas de dívida no exterior como instrumento para levantar recursos a custos menores. Por meio dessas operações, que são vendas de títulos feitas diretamente a investidores internacionais, Bradesco e Banco do Brasil levantaram US$ 14,5 bilhões. Os maiores compradores desses papéis são grandes investidores institucionais, como fundos de pensão e soberanos, seguradoras, fundos de investimento e famílias muito ricas. Conhecidas como "private placements", essas colocações figuram como uma estratégia complementar às ofertas públicas de bônus, comuns para bancos como BB, Bradesco, BTG Pactual, Itaú Unibanco e Santander Brasil. Juntas, essas instituições levantaram pouco mais de US$ 14 bilhões com ofertas de bônus neste ano. Embora não seja conhecido o número consolidado das colocações privadas dessas mesmas instituições, somente as amostras de Bradesco e BANCO DO BRASIL sinalizam que o total foi bastante elevado. Santander e BTG não revelam o valor de suas colocações, mas confirmam que houve grande demanda por essas operações. Essas colocações também ajudaram os bancos a se aproximar do mercado asiático, como parte de suas estratégias de internacionalização. Alguns começaram a emitir títulos denominados em yuan, a moeda chinesa. São os casos de Bradesco e BTG, que captaram US$ 48 milhões e US$ 17 milhões, respectivamente. Já o BANCO DO BRASIL levantou US$ 170 milhões com colocações privadas feitas a partir de julho, também em yuan. Segundo Rodrigo Cabernite, diretor de mercado de capitais do banco Standard Chartered - que tem forte presença na Ásia -, os bancos brasileiros costumavam fazer colocações principalmente entre investidores americanos e europeus e só se voltaram recentemente aos asiáticos. "É um mercado com muito potencial e que antes praticamente não existia".

Reclamações bancárias (Destaques)

O número de reclamações contra bancos recuou em novembro, informou o Banco Central (BC). De acordo com o levantamento mensal da autoridade, foram constatadas 1.382 reclamações procedentes no período, ante 1.478 em outubro. É o menor número de queixas absolutas desde junho. As principais referem-se a débitos não autorizados (217 registros), seguidas por cobranças irregulares de tarifas de serviços não contratados (172 registros). As reclamações procedentes são aquelas em que foi constatado que a instituição financeira descumpriu normativos do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do BC. Société Générale e Bonsucesso foram, respectivamente, o primeiro e o segundo bancos com menos de um milhão de clientes que mais tiveram queixas em novembro. Na lista de instituições com mais de um milhão de clientes, Banrisul e BANCO DO BRASIL lideram o ranking, seguidos por Bradesco, Itaú Unibanco e HSBC. (Murilo Rodrigues Alves)

Bancos orientam empreendedores para agilizar a liberação de contratos de crédito

Abusca por crédito pe la micro e pequena empresa nunca foi tarefa das mais fáceis. A necessidade de garantias e a falta de um plano de negócios adequado são dois dos gargalos apontados por especialistas do setor. Por isso mesmo, algumas instituições financeiras garantem apoio aos clientes. "Informação é fundamental para agilizar o contrato", afirma o diretor do Departamento de Varejo do Bradesco, Aurélio Guido Pagani. Assim, em algumas regiões, os próprios gerentes do banco são instruídos a assessorar esses clientes. Como exemplo, em Limeira, onde há grande concentração de empresas que operam com pedras semipreciosas, o gerente local se concentra em orientar o empresário na alavancagem de seu negócio. O Bradesco coloca, além do suporte da rede Bradesco, especialistas do Sebrae, que treinam em gestão financeira e estratégia de negócios esses empresários. Na carteira de empréstimos às PMEs, o Santander trabalha com recursos do banco de fomento com linhas Finame e capital de giro, embora não opere com o Cartão BNDES. O segmen to de pequenas e médias empresas é o que mais cresce no banco. Ocorreu tanto no terceiro tri mestre deste ano, com alta de 3,6% como em 12 meses encerrados em setembro passado, com expansão de 19,5% "Este desempenho decorre do aumento da carteira de capital de giro e, também, pela contribuição do negócio no sentido de proporcionar maior relacionamento e oferta de valor aos clientes do segmento de PMEs", afirma Cristiane Nogueira, superintendente executiva de produtos para PME do Santander. O princípio de trabalho do banco é tratar cada empresa de acordo com suas particularidade visando atendimento diferenciado. "Não existe operação standard de limite de crédito. Cada empresa é avaliada com base em seu faturamento e balanço aprovado. O limite pré aprovado é condizente com a empresa, lhe são exigidas garantias e cruzamos dados do setor na eco nomia e, no caso do comércio, observamos a antecipação de recebíveis. Somente assim visualizamos o modelo de cliente espe cífico", informa Cristiane No gueira. Entre os problemas mais comuns, na hora do pleito do crédito, estão erros como desço nhecimento de fluxo de caixa, vendas, preço final. Para sanar o problema, além dos gerentes, o banco oferece em seu site, San tander Empreendedor, especia listas do Insper, Sebrae e Endeavor, que orientam os empresários em seus pontos fracos e contribuem para agilizar a liberação do crédito. Cartão BNDES Boa parte dos recursos repassa dos pelas instituições financeiras são linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre os produtos que têm ganhado mais espaço nesse segmento - com faturamento de até R$ 90 milhões - está o Cartão BNDES. O volume de recursos repassados por esse meio cresceu 30% em 2012 em comparação a 2011, informa Ricardo Albano, chefe de operações de internet do banco de fomento. Foram contabilizadas até novembro de 2012 mais de 700 mil transações e RS 9,6 bilhões em financiamentos contratados via agentes financeiros. Em 2011, foram financiados R$ 7,5 bilhões. "Isso representa 70% das operações totais do banco", diz. A expectativa para 2013 é de expansão da de manda pelo cartão, acima do índice previsto para o PIB, na faixa de 3,5% a 4%. Há cinco grandes bancos de varejo no âmbito nacional que operam com este produto: BANCO DO BRASIL, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Banrisul. Albano afirma que essas instituições estão capacitadas a orientar empresá rios a elaborar adequadamente suas propostas, apontando falhas em documentação como balanços, fluxo de caixa, vendas, lucro e tributação. ----------------------------- "O Bradesco coloca, além do suporte da rede Bradesco, especialistas do Sebrae, que treinam os empresários em gestão financeira e estratégia de negócios" Aurélio Guido Pagani Diretor do Departamento de Varejo do Bradesco ------------------------------ "Instituições estão capacitadas a orientar empresários a elaborar adequadamente suas propostas, apontando falhas em documentação como balanços, fluxo de caixa, vendas, lucro e tributação" Ricardo Albano Chefe de operações de internet do BNDES -------------------- Pequenas e médias avançam em suas estratégias para tomada de financiamento junto aos bancos ALTA NA DEMANDA Em 12 meses, a carteira de micro e pequenas do Santander, cresceu 19,5% CREDITO Cartão BNDES voltado ao segmento movimentou este ano até novembro R$ 9,6 bi EXPANSÃO As 700 mil transações do Cartão BNDES representam alta de 30%

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