Grandes bancos brasileiros utilizaram com mais intensidade neste ano as colocações privadas de dívida no exterior como instrumento para levantar recursos a custos menores. Por meio dessas operações, que são vendas de títulos feitas diretamente a investidores internacionais, Bradesco e Banco do Brasil levantaram US$ 14,5 bilhões. Os maiores compradores desses papéis são grandes investidores institucionais, como fundos de pensão e soberanos, seguradoras, fundos de investimento e famílias muito ricas. Conhecidas como "private placements", essas colocações figuram como uma estratégia complementar às ofertas públicas de bônus, comuns para bancos como BB, Bradesco, BTG Pactual, Itaú Unibanco e Santander Brasil. Juntas, essas instituições levantaram pouco mais de US$ 14 bilhões com ofertas de bônus neste ano. Embora não seja conhecido o número consolidado das colocações privadas dessas mesmas instituições, somente as amostras de Bradesco e BANCO DO BRASIL sinalizam que o total foi bastante elevado. Santander e BTG não revelam o valor de suas colocações, mas confirmam que houve grande demanda por essas operações. Essas colocações também ajudaram os bancos a se aproximar do mercado asiático, como parte de suas estratégias de internacionalização. Alguns começaram a emitir títulos denominados em yuan, a moeda chinesa. São os casos de Bradesco e BTG, que captaram US$ 48 milhões e US$ 17 milhões, respectivamente. Já o BANCO DO BRASIL levantou US$ 170 milhões com colocações privadas feitas a partir de julho, também em yuan. Segundo Rodrigo Cabernite, diretor de mercado de capitais do banco Standard Chartered - que tem forte presença na Ásia -, os bancos brasileiros costumavam fazer colocações principalmente entre investidores americanos e europeus e só se voltaram recentemente aos asiáticos. "É um mercado com muito potencial e que antes praticamente não existia".
Grandes bancos brasileiros utilizaram com mais intensidade neste ano as colocações privadas de dívida no exterior como instrumento para levantar recursos a custos menores. Por meio dessas operações, que são vendas de títulos feitas diretamente a investidores internacionais, Bradesco e Banco do Brasil levantaram US$ 14,5 bilhões. Os maiores compradores desses papéis são grandes investidores institucionais, como fundos de pensão e soberanos, seguradoras, fundos de investimento e famílias muito ricas.
Conhecidas como "private placements", essas colocações figuram como uma estratégia complementar às ofertas públicas de bônus, comuns para bancos como BB, Bradesco, BTG Pactual, Itaú Unibanco e Santander Brasil. Juntas, essas instituições levantaram pouco mais de US$ 14 bilhões com ofertas de bônus neste ano.
Embora não seja conhecido o número consolidado das colocações privadas dessas mesmas instituições, somente as amostras de Bradesco e BANCO DO BRASIL sinalizam que o total foi bastante elevado. Santander e BTG não revelam o valor de suas colocações, mas confirmam que houve grande demanda por essas operações.
Essas colocações também ajudaram os bancos a se aproximar do mercado asiático, como parte de suas estratégias de internacionalização. Alguns começaram a emitir títulos denominados em yuan, a moeda chinesa. São os casos de Bradesco e BTG, que captaram US$ 48 milhões e US$ 17 milhões, respectivamente. Já o BANCO DO BRASIL levantou US$ 170 milhões com colocações privadas feitas a partir de julho, também em yuan.
Segundo Rodrigo Cabernite, diretor de mercado de capitais do banco Standard Chartered - que tem forte presença na Ásia -, os bancos brasileiros costumavam fazer colocações principalmente entre investidores americanos e europeus e só se voltaram recentemente aos asiáticos. "É um mercado com muito potencial e que antes praticamente não existia".
FONTE: Valor Econômico