Até pouco tempo atrás, a ideia pareceria ter saído de um roteiro de filme de ficção científica: um sistema de conversão de textos para fala que, sem utilizar gravações, consegue reproduzir emoções humanas. Contudo, expressões de raiva, tristeza, alegria e outros estados de humor podem ser simulados por uma voz artificial, mostra um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que aprimorou o modo como se obtém fala a partir de textos com base em modelos estatísticos e aproximou, um pouco mais, a realidade da ficção.
De acordo com a pesquisadora Sarah Negreiros de Carvalho, autora do projeto, a ideia de aprimorar o modo como textos são convertidos em falas digitais surgiu da percepção de que essa área de pesquisa é muito promissora. “Existem várias técnicas para a síntese de voz, transformando textos em fala ou mesmo realizado o processo contrário. Utilizamos as técnicas mais recentes que permitem novas possibilidades, como poder inserir emoções no discurso lido pelo sistema, alterar características da voz, apenas trabalhando com modelos matemáticos”, explica.
FMI alerta para alta de imóveis e expansão de empréstimos no Brasil
A alta rápida dos preços de imóveis e a forte expansão dos empréstimos imobiliários no Brasil reforça a necessidade de se monitorar de perto os balanços dos bancos e a situação das famílias, diz relatório do Fundo Monetári o Internacional divulgado nesta quinta-feira.
Ministério Público pede que SUS explique falta de atendimento no DF
O cidadão do Distrito Federal que não conseguir ser atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) deve solicitar uma certidão que comprove o motivo da recusa do atendimento ou do fornecimento da medicação. Essa é a recomendação do Ministério Público Federal (MPF), que entregou, nesta quarta-feira, 5, um documento com esse teor à Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Bancos brasileiros mostram resistência a testes de estresse do FMI
O sistema bancário brasileiro mostrou forte resistência nos testes de estresse conduzidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para analisar a saúde das instituições diante de riscos de liquidez, solvência e contágio.
Varejo volta a crescer em maio, mas inflação freia consumo, diz Serasa
O movimento de consumidores nas lojas do varejo voltou a crescer em maio, puxado pelo segmento de super e hipermercados, informa a Serasa Experian. Seu Indicador de Atividade do Comércio subiu 0,2% ante abril, quando tinha registrado queda de 1,9%. Ambos os dados têm ajuste sazonal.
Fim do IOF na renda fixa não deve alterar fluxo de capitais
A decisão do governo de zerar o Imposto sobre Operações Financeiras que incidia sobre as aplicações em renda fixa feitas por investidores estrangeiros pode ter vindo tarde demais para atrair recursos ao país e evitar a pressão de alta sobre os juros de longo prazo que se configurou nas últimas semanas, na visão de analistas. Por consequência, a medida pouco deve colaborar para melhorar o déficit em transações correntes do Brasil com o exterior, que superou os 3% do PIB nos últimos doze meses.