Medicamento contra a trombose renova as esperanças de cardíacos

Colônia (Alemanha) - Vinte mil pacientes com doença arterial coronariana ou com doença arterial periférica começam a testar uma estratégia de prevenção de complicações cardiovasculares maiores, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e morte cardiovascular, como é conhecida a morte súbita por problemas do coração. O estudo de fase III conhecido como Compass envolve 450 centros de 25 países, incluindo o Brasil, representado pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, vinculado à Universidade de São Paulo (USP). O objetivo é avaliar o impacto dos anticoagulantes na proteção desses pacientes. Na investigação, conduzida pelo Population Health Research Institute, líder de pesquisa acadêmica de ciência da saúde com sede em Hamilton, Canadá, os pacientes serão divididos para avaliar a eficácia do anticoagulante rivaroxabana - já adotado para evitar o tromboembolismo venoso em pacientes adultos após cirurgias eletivas de joelho ou quadril - também na prevenção das complicações cardiovasculares maiores. Um grupo vai receber rivaroxabana de 2,5mg duas vezes ao dia em combinação com o ácido acetilsalicílico de 100mg uma vez ao dia. Outro grupo vai usar rivaroxabana de 5mg duas vezes ao dia de forma isolada. Um terceiro receberá apenas ácido acetilsalicílico de 100mg uma vez ao dia.

Cuba desenvolve nova vacina contra o câncer de pulmão

Havana - Uma segunda vacina contra o câncer de pulmão avançado foi aprovada pelas autoridades sanitárias de Cuba depois de ser testada em 86 países durante 2012, informou a imprensa cubana. "A vacina para o tratamento de câncer de pulmão Racotumomab foi registrada em Cuba, o que beneficiará pacientes portadores deste mal", informou a agência agência cubana Prensa Latina. Racotumomab é a segunda vacina para o câncer de pulmão desenvolvida por cientistas do Centro de Imunologia Molecular de Havana depois da CIMAvax EGF, que foi aprovada em janeiro de 2011 pelo Centro para o Controle Estatal da Qualidade de Medicamentos de Cuba. Leia mais notícias Ciência e Saúde "Apesar de essas vacinas não eliminarem a doença, a experiência demonstra que, quando o câncer não se estende em um longo período, o paciente se encontra numa etapa estável da doença e pode viver por muito tempo", afirmou a Agência de Informação Nacional. Racotumomab obteve sua certificação do Centro de Qualidade de Medicamentos há apenas uma semana e sua utilização deve começar em breve. O objetivo dessas vacinas é fazer do câncer de pulmão avançado uma doença que não progride, apesar de ser incurável. O câncer de pulmão é o segundo de maior incidência em Cuba e o primeiro em mortalidade, e cerca de cinco mil pessoas sofrem dessa doença em estado avançado.

Impulso elétrico engana o cérebro e alivia a dor, apontam especialistas

Belo Horizonte - Conformado com as fortes crises de dor, Antônio Roberto Barcelos entrou na sala de cirurgia descrente com o procedimento cirúrgico para a implantação de um gerador elétrico que aliviaria o desconforto. A vítima de uma grave lesão na medula espinhal estava enganada. Quase um ano após a implantação do neuroestimulador, o empresário de 62 anos está menos ansioso, mais concentrado e tranquilo. Antes, por conta da dor neuropática - uma anomalia nos nervos, na medula ou no cérebro que acomete milhares de pessoas em todo o mundo -, ele chegava a ingerir seis medicamentos por dia e adotava uma série de cuidados para não sofrer com a forte sensibilidade nas pernas. Difundido a partir dos anos 1970 nos Estados Unidos, o gerador que lança impulsos elétricos às raízes dos nervos como forma de enganar a sensação de dor enviada ao cérebro vem se popularizando no Brasil. A boa fama, entretanto, esconde um risco. Usado erroneamente, o aparelho pode acabar gerando um efeito bumerangue: depois de sumir, o desconforto pode voltar. Especialista no assunto e responsável pela recuperação de Barcelos, o neurocirurgião Marcello Penholate Faria diz que o método mais eficaz no combate à doença é um conjunto de fatores que vai da análise clínica aos testes no paciente, passando pela avaliação psicológica. "Um dos fatores que caracterizam a dor neuropática é a persistência de uma dor que deixa de ser funcional. Quando ela passa a se tornar lesiva e incômoda, é um sinal de dor neuropática. O profissional tem que conhecer o paciente, saber como ele reage, testá-lo e conhecê-lo. Existem dores que não vão embora com a neuroestimulação. Quando o recurso não é indicado, é perda de tempo, de dinheiro e causa de frustração", alerta.

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