Impulso elétrico engana o cérebro e alivia a dor, apontam especialistas

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Belo Horizonte - Conformado com as fortes crises de dor, Antônio Roberto Barcelos entrou na sala de cirurgia descrente com o procedimento cirúrgico para a implantação de um gerador elétrico que aliviaria o desconforto. A vítima de uma grave lesão na medula espinhal estava enganada. Quase um ano após a implantação do neuroestimulador, o empresário de 62 anos está menos ansioso, mais concentrado e tranquilo. Antes, por conta da dor neuropática - uma anomalia nos nervos, na medula ou no cérebro que acomete milhares de pessoas em todo o mundo -, ele chegava a ingerir seis medicamentos por dia e adotava uma série de cuidados para não sofrer com a forte sensibilidade nas pernas. Difundido a partir dos anos 1970 nos Estados Unidos, o gerador que lança impulsos elétricos às raízes dos nervos como forma de enganar a sensação de dor enviada ao cérebro vem se popularizando no Brasil. A boa fama, entretanto, esconde um risco. Usado erroneamente, o aparelho pode acabar gerando um efeito bumerangue: depois de sumir, o desconforto pode voltar. Especialista no assunto e responsável pela recuperação de Barcelos, o neurocirurgião Marcello Penholate Faria diz que o método mais eficaz no combate à doença é um conjunto de fatores que vai da análise clínica aos testes no paciente, passando pela avaliação psicológica. "Um dos fatores que caracterizam a dor neuropática é a persistência de uma dor que deixa de ser funcional. Quando ela passa a se tornar lesiva e incômoda, é um sinal de dor neuropática. O profissional tem que conhecer o paciente, saber como ele reage, testá-lo e conhecê-lo. Existem dores que não vão embora com a neuroestimulação. Quando o recurso não é indicado, é perda de tempo, de dinheiro e causa de frustração", alerta.

Belo Horizonte — Conformado com as fortes crises de dor, Antônio Roberto Barcelos entrou na sala de cirurgia descrente com o procedimento cirúrgico para a implantação de um gerador elétrico que aliviaria o desconforto. A vítima de uma grave lesão na medula espinhal estava enganada. Quase um ano após a implantação do neuroestimulador, o empresário de 62 anos está menos ansioso, mais concentrado e tranquilo. Antes, por conta da dor neuropática — uma anomalia nos nervos, na medula ou no cérebro que acomete milhares de pessoas em todo o mundo —, ele chegava a ingerir seis medicamentos por dia e adotava uma série de cuidados para não sofrer com a forte sensibilidade nas pernas.

Difundido a partir dos anos 1970 nos Estados Unidos, o gerador que lança impulsos elétricos às raízes dos nervos como forma de enganar a sensação de dor enviada ao cérebro vem se popularizando no Brasil. A boa fama, entretanto, esconde um risco. Usado erroneamente, o aparelho pode acabar gerando um efeito bumerangue: depois de sumir, o desconforto pode voltar.

Especialista no assunto e responsável pela recuperação de Barcelos, o neurocirurgião Marcello Penholate Faria diz que o método mais eficaz no combate à doença é um conjunto de fatores que vai da análise clínica aos testes no paciente, passando pela avaliação psicológica. “Um dos fatores que caracterizam a dor neuropática é a persistência de uma dor que deixa de ser funcional. Quando ela passa a se tornar lesiva e incômoda, é um sinal de dor neuropática. O profissional tem que conhecer o paciente, saber como ele reage, testá-lo e conhecê-lo. Existem dores que não vão embora com a neuroestimulação. Quando o recurso não é indicado, é perda de tempo, de dinheiro e causa de frustração”, alerta.

FONTE: Correio Braziliense

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