Hoje em dia os celulares fazem parte da vida das pessoas e chegam a ser imprescindíveis. Basta andar na rua para ver que as pessoas estão conectadas em seus celulares. Muitos acham estranho sair de casa sem esse aparelho que faz muito mais que ligações. Eles armazenam contatos, agendas e informações pessoais. Além disso, é possível realizar transações bancárias, de compras e acessar redes sociais pelos celulares. A tecnologia trouxe essa vantagem, mas junto com ela alguns perigos. De acordo com a National Cyber Security Alliance (2011), 32% dos consumidores fazem backup de seus dados apenas uma vez por ano, enquanto 20% nunca fazem backup de seus dados. A empresa de tecnologia de segurança McAfee alerta que se o celular for perdido ou roubado, o usuário não apenas corre o risco de perder as suas informações, como também o seu dispositivo pode cair em mãos erradas, deixando-o vulnerável ao roubo de identidade. Por isso, confira algumas dicas de especialistas para proteger suas informações pessoais e saber como agir em caso de perda ou roubo do seu celular: - Proteja o dispositivo com uma senha - Esta é uma maneira simples para proteger as informações armazenadas e impedir que estranhos acessem os dados; - Faça backup dos dados regularmente - É importante efetuar backup dos dados pelo menos uma vez por semana. Assim, mesmo que perca o seu dispositivo, não perderá todos os seus dados; - Não armazene os logins - Em vez de deixar que os aplicativos e o navegador móvel se lembrem das informações de login, a orientação é digitar sempre as credenciais de login (especialmente em transações bancárias). Assim, se um estranho acessar o dispositivo, ele não poderá efetuar login nas contas como se fosse o próprio usuário; - "Marque" o dispositivo - Para marcar o dispositivo, faça uma imagem dos números de contato de emergência e utilize-a como tela de bloqueio no celular. Se alguém encontrar o dispositivo, será fácil para essa pessoa devolvê-lo ao verdadeiro dono; - Anote o número de série - Tomar nota do número de série do celular e guardá-lo em algum lugar que não seja no dispositivo. Se o dispositivo for perdido e, eventualmente reaparecer, será possível ao usuário identificá-lo; - Instale um software de segurança móvel - Alguns softwares permitem localizar, rastrear e bloquear remotamente o dispositivo em caso de perda ou roubo. Eles também protegem o celular contra malware, aplicativos nocivos e outras ameaças a dispositivos móveis; - Nunca armazene detalhes pessoais em seu celular, em mensagens ou e-mails. Isso inclui a senha do seu cartão de crédito ou de contas ou códigos de segurança, sob nomes óbvios em sua lista de contatos; - Verifique a fonte de todos os seus arquivos e aplicativos antes do download para garantir que eles sejam seguros; - Se você se desfizer de seu telefone ao comprar um novo, certifique-se de redefini-lo com as configurações originais de fábrica para excluir todos os seus dados pessoais; - Permita atualizações automáticas somente para aplicativos em que você realmente confia; - Se seu telefone for perdido, denuncie imediatamente e entre em contato com a sua operadora para desativá-lo remotamente. Altere a senha de suas contas on-line que podem ser acessadas pelo telefone.
Debêntures iniciam ano com ofertas de R$ 9 bi
Após atingir o recorde de quase R$ 90 bilhões no ano passado, as captações de recursos pelas empresas no mercado brasileiro via emissão de debêntures iniciaram 2013 em ritmo acelerado. A expectativa é que as operações em andamento e as que devem ser anunciadas nas próximas semanas somem pelo menos R$ 9 bilhões. O volume leva em conta apenas as operações que serão efetivamente distribuídas a investidores e exclui as concessões de crédito bancário realizadas na forma de debêntures. A companhia de saneamento básico paulista Sabesp e a empresa de shopping centers Iguatemi colocaram ofertas no mercado nesta semana. A concessionária de rodovias Triângulo do Sol, que adiou a captação que seria realizada no último trimestre de 2012, também retomou a operação. Outra emissão esperada é a da Eletrobras, que paralisou a oferta diante das incertezas no setor elétrico após a decisão do governo de antecipar a renovação dos contratos de concessão. Além dos tradicionais emissores das áreas de energia e de rodovias, a Brookfield voltará a testar o apetite do investidor pelas incorporadoras imobiliárias, que até o ano passado era baixo. Emissoras que estavam fora do mercado há alguns anos, como a Comgás, também têm avaliado fazer captações (ver quadro). Outra aposta para este ano é a da consolidação das debêntures de investimento e infraestrutura, que contam com isenção fiscal para estrangeiros e pessoas físicas. A expectativa é que o sucesso das emissões das concessionárias Autoban e Auto Raposo Tavares (Cart) no fim de 2012 abra espaço para novas operações. Com a mudança na lei que contemplou os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) com o benefício fiscal, desde que destinados a projetos de longo prazo, várias emissões devem se enquadrar nos requisitos. O Valor apurou que a Petrobras é uma das empresas que estuda fazer uma emissão de CRI com lastro em projetos de infraestrutura. O ambiente de juros em queda ampliou a demanda por títulos privados, tendência que deve se manter ao longo deste ano, segundo Leandro Miranda, diretor de renda fixa do Bradesco BBI. A menor concorrência de outras fontes de financiamento, como as ofertas de ações, que em 2012 tiveram um ano ruim em consequência da crise externa, também favoreceu a captação via títulos de dívida, como debêntures, de acordo com o executivo. Em 2012, as emissões domésticas como um todo registraram um crescimento da ordem de 25%. Para este ano, a expansão pode acontecer em um ritmo ainda maior, diz Miranda. "Com a expectativa de melhora na atividade econômica, as empresas precisarão de mais recursos tanto para investimentos como para capital de giro", afirma. A manutenção dos juros em patamares baixos amplia também a procura por alternativas de investimento, o que favorece os títulos privados, diz o superintendente-executivo de mercado de capitais do HSBC, Antonio Marques de Oliveira. "Os investidores de varejo devem ficar cada vez mais ativos nas emissões", prevê. Um termômetro do apetite das pessoas físicas pode ser medido na recente oferta do fundo imobiliário do BANCO DO BRASIL, que alcançou demanda superior a R$ 15 bilhões e a participação de 48 mil pessoas físicas. As debêntures com isenção fiscal podem ser uma opção adicional para o investidor em busca de renda no longo prazo, segundo Oliveira. Na primeira operação de debêntures de infraestrutura que contou com esforços de venda para o varejo, a Autoban conseguiu levantar R$ 135 milhões pagando uma taxa equivalente à do título público corrigido pela inflação e atraiu mais de 1.300 investidores. A procura por retornos maiores também contribui para a ampliação dos prazos das emissões. No ano passado, o vencimento médio das operações foi de 6,1 anos, o maior desde 2008, de acordo com dados da Anbima, associação que reúne as instituições que atuam no mercado de capitais. Com o sucesso das primeiras ofertas de debêntures de infraestrutura, o executivo do HSBC afirma que as captações de projetos com boa qualidade podem testar prazos de até 15 anos. "Será um grande avanço, mas ainda assim estaremos abaixo de países como Chile e México, onde os prazos chegam a 30 anos", compara. Além de não terem sido afetadas pela crise externa, as debêntures se mostraram uma fonte de recursos mais estável para as companhias por não terem sido afetadas pela série de mudanças tributárias feitas pelo governo para conter a entrada de dólares no país. "Com a porta do financiamento externo praticamente fechada em alguns momentos do ano, muitas empresas procuraram captar no mercado local", afirma o advogado Henrique Filizzola, sócio do escritório Stocche Forbes. Ainda na busca por mais rentabilidade, o investidor deve começar a assumir maiores riscos. No fim do ano passado, saíram pelo menos três emissões de empresas que possuíam classificação de risco abaixo de "AA-", em escala nacional, que era considerado um piso informal do mercado: a da empresa de concessões Triunfo, a rodovia Raposo Tavares e a Desenvix Energias Renováveis. A tendência é que esse movimento abra espaço para mais empresas acessarem o mercado de capitais. "O número de emissores de títulos de dívida no país ainda é muito pequeno", diz o gerente-executivo de Desenvolvimento de Produtos e Negócios da Cetip, Fabio Zenaro. Ele lembra que, no exterior, a porta de entrada das companhias no mercado de capitais é via dívida, enquanto que no Brasil muitas empresas pularam essa etapa e foram direto para a abertura de capital. "Com o cenário ruim para as ofertas de ações desde o segundo semestre de 2011, os emissores se voltaram para as debêntures", afirma. O estoque de debêntures na Cetip, que concentra quase 100% do mercado, ultrapassou pela primeira vez a marca recorde de R$ 505 bilhões. Pouco mais da metade desse valor, porém, se refere a emissões de empresas de leasing de bancos, que usam os papéis como forma alternativa de captação de recursos.
Tesouro "perde" R$ 4 bi na operação contábil feita para gerar superávit
A contribuição do Fundo Soberano do Brasil (FSB) para o superávit primário poderia ter sido bem maior do que os R$ 12,4 bilhões contabilizados pelo governo. Contabilmente, o Tesouro Nacional perdeu mais de R$ 4 bilhões com a venda de ações da Petrobras que pertenciam à carteira do Fundo Fiscal de Investimento em Estabilização (FFIE), braço privado do Fundo Soberano, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O prejuízo contábil se deu pela forte desvalorização dos papéis da Petrobras entre 2010 e 2012. O desempenho negativo das ações, segundo analistas, está diretamente relacionado à decisão do governo de utilizar a petrolífera como instrumento de política pública. Na avaliação de um técnico do Ministério da Fazenda, porém, não há perda para o Fundo Soberano e nem para o Tesouro porque os papéis da Petrobras continuam nas mãos de uma empresa pertencente à União. No fim de 2012, o governo federal decidiu resgatar recursos do Fundo Fiscal para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso porque, nem mesmo com a possibilidade de abatimento de investimentos seria possível atingir esse objetivo. Toda a operação envolveu o resgate de R$ 12,4 bilhões do fundo fiscal, dos quais R$ 8,834 bilhões se referem a ações da Petrobras e o restante à venda de títulos públicos. Segundo levantamento feito pelo Valor com base em dados disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e de relatórios de monitoramento do Tesouro Nacional, o Fundo Fiscal vendeu os papéis ao BNDES por um valor bem inferior ao que pagou em setembro de 2010. A alienação das ações da Petrobras do Fundo Fiscal ao BNDES ocorreu em 31 de dezembro com base nos valores de mercado. No último dia de pregão de 2012 (28 de dezembro), as ações ordinárias da Petrobras eram cotadas a R$ 19,55 e as preferenciais a R$ 19,52. Porém, em setembro de 2010, o Fundo Fiscal pagou R$ 31,25 por ação ordinária da Petrobras pertencente à Caixa Econômica Federal e R$ 29,65 em um lote maior adquirido em oferta pública. No total foram adquiridas 344.055.327 ações por R$ 10,325 bilhões. Em 31 de dezembro de 2012, parte dessas ações ordinárias - 292.201.481 - foram compradas pelo BNDES por R$ 5,697 bilhões. Somente com a venda de ações ordinárias, o prejuízo foi cerca de R$ 3 bilhões. Situação parecida ocorreu com a alienação das ações preferenciais. Pelo lote de 161.596.958 papéis preferenciais, o Fundo Fiscal pagou R$ 4,249 bilhões em setembro de 2010. Porém, ao se "desfazer" de todas essas ações, teve direito a R$ 3,136 bilhões. Ou seja, uma perda de R$ 1,113 bilhão. Apesar das críticas recebidas por causa do uso dos recursos do Fundo Soberano e de antecipação de dividendos das empresas estatais para garantir a meta de superávit primário de 2012, o governo insiste em dizer que não foi utilizado nenhum recurso ilegal. Além disso, o decreto que permitiu a venda de ações da Petrobras pertencentes ao FFIE ao BNDES contempla a possibilidade de recompra dos papéis pela União. Se depender de decisão recente da CVM, porém, a recompra não poderá ser feita privadamente, como ocorreu na operação de saque do FFIE e deseja o governo. Terá de ser negociada em bolsa. A ideia da área econômica, segundo consulta feita à CVM, é de recompra dos papéis até 2015. Criado em dezembro de 2008, o Fundo Soberano recebeu um aporte inicial de R$ 14,243 bilhões. Em 2010, por meio do Fundo Fiscal, grande parte dos recursos foram destinados à compra de papéis da Petrobras e BANCO DO BRASIL . Foi justamente nesse ano que houve o pico de valorização dos ativos do FFIE, atingindo R$ 18,764 bilhões. Em 2011 esse ganho foi revertido e o patrimônio líquido do Fundo Fiscal, único ativo do Fundo Soberano, caiu para R$ 15,546 bilhões. Antes da operação para gerar caixa para o Tesouro (28 de dezembro), o patrimônio líquido era de R$ 15,249 bilhões, ligeiramente inferior ao de 2011. Esse desempenho está atrelado ao comportamento dos investimentos em renda variável. O patrimônio líquido do FFIE fechou 2012 em R$ 2,853 bilhões. Mas para o Tesouro não há perda de patrimônio pois os recursos do resgate do FFIE estão contabilizados na conta única. A aposta do governo era de que os papéis da Petrobras se recuperariam no longo prazo com a retomada do crescimento. Porém, o Executivo não pode esperar para se desfazer dos papéis. De acordo com a área econômica, esses investimentos - como Petrobras, que concentrava as aplicações do Fundo Fiscal -- sofreram com os efeitos da crise econômica mundial. Analistas consultados pelo Valor afirmam que a perda do Fundo Soberano com Petrobras é reflexo da política intervencionista do governo. "A rentabilidade do Fundo Fiscal vai estar atrelada às intervenções do governo federal na Petrobras e no BANCO DO BRASIL. E os papéis dessas empresas vão oscilar conforme essas intervenções", disse João Augusto Salles, da Lopes Filho e Associados. No caso da Petrobras, cujo conselho de administração é presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a desvalorização dos papéis está relacionada, conforme analistas do setor, ao fato de o governo tentar impedir reajustes no preço da gasolina para evitar uma aceleração da inflação no país. Essa atitude acaba interferindo na capacidade de investimento. Também para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, as ações da Petrobras recuaram devido à utilização excessiva das estatais pelo governo. O diretor do Instituto de Eletrotécnica da Universidade de São Paulo (USP), Ildo Sauer, acrescenta a falta de transparência: "Ninguém tem confiança."
Tratamento de melanoma pode ser mais eficaz se realizado em intervalos
Um dos grandes temores dos pacientes com câncer é ter de retomar o tratamento depois da primeira rodada de remédios. Além do sofrimento e dos inúmeros efeitos colaterais causados pela quimioterapia, essas pessoas ainda precisam lidar com a possibilidade de que as drogas usadas anteriormente tenham perdido o efeito esperado. Isso acontece porque os tumores costumam desenvolver uma certa resistência aos medicamentos, assim como uma bactéria deixa de responder às ações dos antibióticos. Para evitar esse beco sem saída, oncologistas costumam optar por tratamentos mais agressivos, que dispensem um retorno aos remédios. Mas há chances de que a solução esteja justamente no caminho contrário: uma terapia com pausas programadas poderia adiar o desenvolvimento do tumor resistente. A conclusão é resultado de um estudo norte-americano publicado ontem na revista Nature, que observou a resistência à medicação em um grupo de ratos com câncer de pele. Os cientistas submeteram um grupo de cobaias cancerosas a uma terapia direcionada por oito semanas e notaram que, depois de dois meses de tratamento, 20% delas desenvolveram resistência às drogas. Os tumores que permaneceram nesses animais foram implantados em outros ratos, nos quais o câncer resistente se desenvolveu. Como se esperava, esses bichos não responderam ao tratamento tão bem quanto o primeiro grupo.
Inflamação crônica pode causar doenças graves como câncer e diabetes
Dói, incomoda e pode deixar cicatriz. Mesmo assim, a inflamação é um processo benéfico; sinal de que o corpo está lutando para restabelecer a ordem, que, por algum motivo, foi alterada. Pode ser a resposta a um corte infeccionado ou a uma forte pancada. Normalmente, os sintomas conhecidos, como inchaço e febre, passam depois de horas ou de poucos dias. Mas há um outro lado desse mecanismo de defesa e proteção. Por motivos ainda não completamente desvendados, a inflamação torna-se crônica e destrói os tecidos, contribuindo para uma série de doenças graves, como artrite reumatoide, câncer, diabetes e males neurológicos. Na edição de hoje, a revista Science traz um especial sobre a inflamação crônica, indicando que ainda é preciso muita pesquisa para se alcançar estratégias de tratamento realmente eficazes. O arsenal disponível ainda não é capaz de combatê-la, muitas vezes porque não se sabe exatamente o que estimula o processo nos casos de doenças graves. "Já se descobriu que, por trás de um grande número de males devastadores, como Alzheimer e diabetes, há um importante componente inflamatório. Mas a identidade do fator que o deflagra costuma ser desconhecida", admite Ira Tabas, vice-diretor do Departamento de Medicina da Universidade de Columbia e autor de um dos artigos publicados na Science.
Banco afirma que a relação era institucional
O BANCO DO BRASIL disse em nota à Folha que a relação com Rosemary Noronha "sempre foi estabelecida de forma institucional". Segundo o banco, o escritório da Presidência "funciona na sede do BB na capital paulista, fato que por si só gera a necessidade de frequentes contatos protocolares, relativos à própria administração do órgão". Celso Vilardi, advogado de Rosemary, afirma que os encontros com executivos do BB faziam parte do trabalho dela na Presidência. "Isso é natural porque eles trabalhavam no mesmo prédio." Ele disse desconhecer a suspeita de que Rose teria ajudado a produzir o dossiê contra Marina Mantega. O advogado de Paulo Vieira, Leônidas Scholz, não quis comentar os encontros. Ricardo Oliveira diz que Rose só agendava reuniões dele com o então presidente Lula. "Ela nunca entrou no mérito do assunto que seria tratado nos encontros. Ela nem teria condições técnicas de discutir a compra de um banco como a Nossa Caixa." Ricardo Flores, hoje presidente da Brasilprev, afirma que sua relação com Rose sempre foi "institucional", "em função dos cargos que ocupei em diretoria colegiada no BANCO DO BRASIL". A Folha procurou Alencar Ferreira por e-mail, mas não obteve resposta. A reportagem deixou recado no celular do advogado de Rubens Viera, Fauzi Achoa, mas ele não ligou de volta.