A partir do balanço deste ano, ganhos e perdas atuariais gerados por planos de pensão passarão a ser registrados apenas no patrimônio líquido das empresas, na conta "outros resultados abrangentes", acabando a possibilidade de contabilização no resultado ou o uso do método "corredor". A mudança pode ter impacto relevante no balanço de algumas empresas.
Fonte: Valor Econômico
Índice do BC sobe 0,4% em novembro e aponta alta do PIB superior a 1% em 2012
A economia brasileira cresceu pelo segundo mês consecutivo em novembro de 2012, de acordo com o índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador subiu 04% em relação ao mês anterior, mesmo porcentual de outubro ante setembro. Nos 12 meses até novembro, o IBC-Br subiu 1,66%. Nos 11 meses de 2012, o crescimento acumulado é de 1,68%.
Aumento não está decidido, diz Fazenda
Governo confirma, entretanto, que os preços da gasolina e do óleo diesel estão defasados
Em reunião na agência SAAN do BB, Sindicato reforça luta pela jornada de 6 horas
A luta contra a perseguição de funcionários e pela jornada de 6 horas, as ações de 7ª e 8 horas, a ascenção profissional, as condições de trabalho nas agências, a Plataforma de Suporte Operacional (PSO), entre outros pontos, foram temas abordados na reunião feita pelo Sindicato nesta quarta-feira 16 com bancários e bancárias da agência SAAN do Banco do Brasil.
Os diretores do Sindicato Rafael Zanon e Jeferson Meira participaram da reunião. “A participação dos trabalhadores nas reuniões realizadas pelo Sindicato é fundamental para a unidade da categoria”, destacou o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, que também é bancário do BB.
“A estratégia da unidade da categoria tem se mostrado acertada. Prova disso são os avanços como a sequência de aumento real nos salários por oito anos seguidos, a valorização do piso e as melhorias significativas na Participação nos Lucros e Resultados (PLR)”, acrescentou o secretário de Comunicação e Divulgação do Sindicato, Jeferson Meira, também bancário do BB.
Fuligem é o segundo maior fator humano causador de aquecimento global
No relatório publicado na terça-feira (15/1) no 'Journal of Geophysical Research: Atmospheres', os pesquisadores admitem que as as incertezas sobre o impacto da fuligem são "substanciais", o que quer dizer que sua influência pode ser inclusive maior do que se tinha pensado até agora.
A nova estimativa do impacto ambiental da fuligem, que está baseada em novos modelos de computação, é o dobro do calculado em 2007 pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, vinculado à ONU.
A fuligem é gerada pela combustão incompleta de petróleo, carvão, madeira ou outros combustíveis. As fontes de emissão vão de motores a diesel até os fogões a lenha.
Para o novo estudo, os cientistas levaram em conta o acúmulo de fuligem na atmosfera e a quantidade de calor do sol absorvido pelas partículas.
A fuligem permanece na atmosfera de sete a dez dias, o que significa que os esforços para reduzir a quantidade de suas emissões podem ter um impacto rápido e dramático no aquecimento global.
Em contraste, limitar o aquecimento reduzindo as emissões de dióxido de carbono é um objetivo a mais longo prazo, se for levado em conta o acúmulo de gás causador de efeito estufa na atmosfera, onde pode permanecer durante décadas.
A incerteza sobre o impacto da fuligem se baseia no fato de que os cientistas não compreendem totalmente como ela interage com as nuvens.
A fuligem é o maior objetivo da Climate and Clean Air Coalition to Reduce Short-Lived Climate Pollutants (Coalizão Clima e Ar Limpo para reduzir os contaminantes de curta duração), uma iniciativa multinacional apoiada por Estados Unidos, Canadá e México, entre outros países.
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O estudo sobre a fuligem foi publicado no mesmo dia do anúncio por cientistas americanos de que as temperaturas estiveram acima da média em 2012 pelo 36º ano consecutivo. O ano passado foi o nono ou o décimo mais quente desde que começaram os registros, dependendo da forma como tenham sido feitas as medições.
Fonte: Correio Braziliense
OMS aponta progressos na luta contra doenças tropicais nos últimos anos
Duas dessas doenças poderão ser erradicadas em breve: a dracunculíase, também conhecida como a doença do verme da Guiné, e o pian, uma doença da pele e das articulações transmitida por uma bactéria, até 2020, acrescentou a OMS. O informe, cuja primeira edição foi publicada em 2010, fixa também objetivos para a eliminação de cinco doenças, e objetivos de controle de outros nove males até 2020. "Com esta nova etapa no combate contra essas doenças, progredimos no caminho de uma cobertura da saúde universal", declarou a dra. Margaret Chan, diretora-geral da OMS.
Segundo ela, atualmente o principal desafio é o acesso aos medicamentos "para as pessoas que precisam deles, quando são necessários". A indústria farmacêutica doou lotes importantes de medicamentos, acrescentou a OMC.
Em 2010, cerca de 711 milhões de pessoas receberam tratamento para ao menos quatro doenças, de forma preventiva. Trata-se da filariose linfática, da oncocercose (que pode causar cegueira), da esquistossomose, e das helmintíases transmitidas pelo solo. Nos próximos cinco anos, a OMS fixou como objetivo tratar 235 milhões de pessoas contra a esquistossomose.
Em relação à doença do verme da Guiné, a OMS indica que foram registrados apenas 521 casos entre janeiro e setembro de 2012, ou seja, duas vezes menos que durante o mesmo período de 2011. Por sua vez, a doença do sono (tripanossomíase) afetou menos de 7 mil pessoas em 2011, em comparação com os mais de 30 mil casos anuais no início dos anos 2000. É conhecida na África como a doença do sono e na América como a Doença de Chagas. A raiva já havia sido eliminada em vários países, e a OMS tem o objetivo de erradicá-la totalmente em 2020.
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Dengue ainda preocupa
Os especialistas da OMS observaram, no entanto, que a dengue progride de forma inquietante, devido às mudanças climáticas e aos grandes movimentos populacionais. Em 2012, a dengue foi a doença viral que mais progrediu no mundo. Sua incidência se multiplicou por 30 nos últimos 50 anos. Segundo a OMS, cerca de 2 milhões de casos de dengue anuais foram registrados em 100 países nos dois últimos anos, causando entre 5 e 6 mil mortos.
Durante uma coletiva de imprensa em Genebra, o Dr. Raman Velayudhan da OMS estimou que a dengue era geralmente subestimada no mundo. Segundo ele, há cerca de 50 milhões de casos anuais em todo o planeta, e mais de 20 mil mortes.
Fonte: Correio Braziliense