Energia renovável

Os dois maiores bancos públicos do país juntos terminaram 2012 com saldo de R$ 35 bilhões em financiamento para projetos de energia renovável. Somando crédito para projetos de linhas de transmissão e de distribuição e outras modalidades de financiamento, a carteira do BANCO DO BRASIL em projetos de energia limpa ultrapassa R$ 20 bilhões e a da Caixa Econômica Federal chega a R$ 14,3 bilhões. Somente em projetos de geração de energia renovável, desconsiderando outras formas de financiamento (como capital de giro), a carteira do BB supera R$ 6 bilhões. (Murilo Rodrigues Alves)

Contraf-CUT discute funções comissionadas de 6h com BB no dia 22

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam o processo de negociação permanente em 2013 com o Banco do Brasil na próxima terça-feira (22), às 14 horas, em Brasília. Estará em pauta a implantação de funções comissionadas com jornada de 6 horas no BB.

"Esperamos que na primeira negociação deste ano possamos discutir o assunto e sugerir mudanças antes do banco implantar as funções", afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Durante todo o período de luta dos bancários para que fosse implantada a jornada de 6 horas para as funções comissionadas, o BB sempre afirmou e segue afirmando que não negocia com os trabalhadores questões que ele entende como "de gestão". 

William aponta que "acordos e convenções coletivas, que envolvem salários, PLR, direitos sociais e econômicos, planos de carreira, jornada, passivos e direitos trabalhistas, condições de trabalho e de saúde e previdência, dentre outras, são na leitura dos trabalhadores questões de gestão de uma empresa".

As entidades sindicais sempre apostaram em negociações entre as partes e nas relações modernas de trabalho. Em audiência ocorrida em dezembro do ano passado, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) chegou a sugerir ao BB que aceitasse estabelecer mesa de negociação com a representação dos trabalhadores, com possibilidades de alterações naquilo que a direção do banco pretende implantar. 

"Naquele encontro", salienta William, "o MTE citou exemplos de outras empresas públicas que negociaram com os trabalhadores os seus planos de funções e de carreira e que isso foi muito positivo para as empresas e o governo, o principal acionista".

"Vamos ver se o BB vem disposto a valorizar as negociações coletivas e a ouvir propostas dos trabalhadores, acatando, inclusive, sugestões dos próprios órgãos do governo federal", conclui o diretor da Contraf-CUT.

Luta

A jornada de 6 horas é uma luta constante do Sindicato dos Bancários de Brasília. “Conquista histórica da categoria, a jornada legal de 6 horas precisa ser cumprida pelo Banco do Brasil”, defende Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de Brasília e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Da Redação, com informações da Contraf-CUT

ANTT seleciona consórcios para projeto do trem entre Brasília e Goiânia

Empresas têm até março para apresentar estudos de viabilidade para o transporte que irá ligar as capitais do Distrito Federal e de Goiás


 
 
 
 
 
 


Brasília - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) selecionou seis consórcios que irão apresentar propostas para a realização de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental que permitirá a licitação para a construção de trem de média velocidade para carga e passageiros entre Brasília e Goiânia.

Os consórcios selecionados são liderados por empresas brasileira, espanhola, francesa e portuguesa e deverão apresentar suas propostas técnicas e financeiras para a realização do estudo até março. Apenas uma das propostas será selecionada pela agência. Segundo a ANTT, a licitação deverá ocorrer daqui a pouco mais de um ano.

A iniciativa faz parte do convênio assinado pela ANTT e o Banco Mundial, no valor de R$ 5,5 milhões, que financiará os estudos para a implantação do trem de média velocidade de passageiros e cargas no corredor Brasília-Anápolis-Goiânia.

Fonte: Correio Braziliense

Reciclar pontas de cigarro, a aposta bem sucedida de um jovem empresário

Sentado em seu escritório em Trenton (Nova Jersey, leste dos Estados Unidos), Tom Szaky é o bem sucedido jovem presidente de uma empresa que lançou o primeiro programa de reciclagem de pontas de cigarro exportado ao mundo e pretende levar ao Brasil um inovador projeto de reaproveitamento de gomas de mascar.

Lançado em maio no Canadá e levado em seguida para Estados Unidos e Espanha, o programa de reciclagem de pontas de cigarro de sua empresa, TerraCycle, garante a coleta do material descartado com a ajuda de voluntários e sua transformação em plástico, depois usado em novos produtos, como cinzeiros.

O princípio é o mesmo independente do país: os voluntários (que podem ser pessoas, empresas, organizações de defesa do meio ambiente) coletam as pontas e as enviam à sede nacional da TerraCycle, que paga pelo custo do pacote.

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As cinzas são esterilizadas e dissecadas, misturando o papel e o tabaco, e o acetato de celulose - um material plástico - utilizado no filtro é fundido e reciclado para fabricar todo tipo de produtos, que são comercializados.

O programa é pago pela indústria do tabaco, explicou Tom Szaky à AFP. Segundo ele, as empresas do setor ficam satisfeitas em demonstrar uma boa ação perante a opinião pública e os voluntários recebem pontos que podem usar para financiar projetos em escolas ou associações de caridade.

A reciclagem de pontas de cigarro não é a primeira operação lançada pelo TerraCycle, uma empresa que há dez anos se especializou em reciclagem e na "trans-reciclagem" (transformação de um produto reciclado em algo novo e de valor superior) de sessenta maços diferentes.

Entre eles estão embalagens de sucos de fruta, garrafas plásticas, canetas, copos de café, papéis de bombons e escovas de dentes.

O sucesso da empresa tem superado as expectativas.

"Recuperamos muito rápido mais de um milhão de cigarros. Organizações formidáveis têm garantido a coleta e a indústria do tabaco mostrou tanto entusiasmo que lançou o programa nos Estados Unidos e na Europa", comemorou Szaky.

"Nos próximos quatro meses será lançado em França, Alemanha, Suíça, Áustria, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia e talvez no México", afirmou o jovem de 30 anos, nascido na Hungria e criado no Canadá.

Segundo Szaky, os cigarros são a principal fonte de resíduos do mundo e respondem por 37% de tudo o que as pessoas jogam fora. E como este jovem empresário adora desafios, encontrar uma solução para reciclá-los era um de seus três objetivos para 2012, junto com as gomas de mascar e as fraldas usadas.

O programa de coleta de gomas de mascar será lançado no Brasil e o de fraldas usadas, nos Estados Unidos, explicou.

Tom Szaky, cuja empresa emprega uma centena de pessoas no mundo, disse que quer chegar em 2013 a novos países da América Latina e do leste europeu.

"Quero resolver todos os problemas de resíduos que existem, começando pelos produtos que se pensa que não podem ser reciclados", afirmou.

Nasa testará módulo espacial inflável da empresa Bigelow

A Nasa testará durante dois anos um módulo espacial inflável da empresa americana Bigelow Aerospace, que será acoplado à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em 2015.

Para este projeto, a agência espacial americana firmou um contrato de US$ 17,8 milhões à companhia, pioneira nesta tecnologia no espaço.

O módulo, denominado "Bigelow Expandable Activity Module" ou BEAM, será enviado durante missão de transporte de material à ISS pela cápsula Dragon, da companhia Space X.

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Os astronautas usarão o braço mecânico da estação orbital para instalar o BEAM, que mede 3,96 por 3,2 metros.

"Hoje tomamos nota do progresso de uma tecnologia que fará avançar os objetivos importantes dos voos espaciais humanos de longa duração", destacou Lori Garver, administradora adjunta da Nasa.

Assim que o módulo BEAM for instalado, os astronautas da ISS ativarão um sistema de pressurização para montar a estrutura, usando o ar armazenado dentro do BEAM dobrado.

Durante o período de testes de dois anos, a tripulação da estação e o pessoal em terra coletarão dados sobre o funcionamento do BEAM, entre eles a integridade estrutural e a taxa de escapamento de ar.

Por outro lado, instrumentos integrados ao módulo medirão suas reações diferentes ao meio espacial.

O êxito destes testes na ISS abriria a porta à ocupação humana destes módulos, que Bigelow prevê alugar a empresas para fazer pesquisas em microgravidade, assim como a milionários que desejarem passar férias em órbita.

Por enquanto, a Bigelow investiu cerca de 250 milhões de dólares nestes cômodos espaciais infláveis.

A empresa já fechou contratos preliminares com várias agências espaciais e de pesquisa fora dos Estados Unidos, na Holanda, em Cingapura, Japão e Suécia.

Fundada em 1999 pelo dono da rede de hotéis Budget Suite of America, Robert Bigelow, a companhia com sede em Las Vegas (Nevada, oeste dos EUA) tem dois módulos infláveis pequenos experimentais não tripulados de 4,4 x 2,5 metros, denominados Gênesis 1 e Gênesis 2, que foram lançados em órbita, respectivamente em 2006 e 2007.

O BEAm é feito de uma camada de Vectran de 15 centímetros de espessura.

O Vectran é um poliéster de alta qualidade duas vezes mais duro que o Kevlar, que é tão resistente quanto o aço, com peso similar e dotado de uma rigidez cinco vezes maior.

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