Estudo de cientista australiano aponta para cura potencial da Aids

Sydney - Um cientista australiano anunciou esta quarta-feira (16/1) ter descoberto como fazer o vírus da Aids se voltar contra si próprio para evitar o progresso da Aids e descreveu seu feito como um grande avanço na descoberta da cura para a doença.

David Harrich, do Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, disse ter conseguido modificar uma proteína no HIV que o vírus precisava replicar e, ao contrário, fez inibir "potencialmente" seu crescimento.

"Eu nunca vi nada igual. A proteína modificada funciona sempre", comemorou Harrich. "Se este estudo se mantiver firme em seu caminho, tendo em mente de que há muitos obstáculos a superar, estamos olhando para a cura da Aids", emendou.

Harrich explicou que a proteína modificada, que ele batizou de Nullbasic, demonstrou ter uma habilidade "notável" para conter o crescimento do HIV em laboratório e pode ter implicações animadoras tanto em conter a Aids quanto em tratar os infectados com HIV.

O estudioso descreveu a técnica como "combater fogo com fogo". "O vírus poderia infectar uma célula, mas não se disseminaria", disse Harrich a respeito deste estudo, publicado na última edição do periódico Human Gene Therapy.

"O indivíduo ainda estaria infectado com HIV - não se trata de uma cura para o vírus -, mas o vírus permaneceria latente, não despertaria, portanto o paciente não desenvolveria a Aids", acrescentou.

"Com um tratamento como este, seria possível manter saudável o sistema imunológico", emendou.

Uma pessoa com HIV desenvolve a Aids quando sua contagem de células imunológicas CD4 cai abaixo de 200 por microlitro de sangue ou desenvolve algumas das chamadas doenças definidoras da Aids, quaisquer uma das 22 infecções oportunistas ou cânceres vinculados ao HIV.

Sem tratamento, a maioria das pessoas infectadas pode não desenvolver a Aids por 10 a 15 anos ou até mais, segundo a ONU. Mas o uso de medicamentos antirretrovirais pode prolongar sua vida ainda mais.

Se for comprovada, a terapia genética Nullbasic pode causar uma interrupção indefinida da escalada do HIV para Aids, pondo um fim à letalidade da doença.

Além disso, segundo Harrich, o potencial de uma única proteína ser tão eficaz para combater a doença representaria o fim de onerosas terapias com múltiplos medicamentos, o que significaria uma qualidade de vida melhor e custos menores para as pessoas e os governos.

Testes da proteína em animais estão previstos para começar este ano, mas ainda deve levar alguns anos para que se desenvolva um tratamento a partir dela.

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Segundo os números mais recentes das Nações Unidas, o número de pessoas infectadas com HIV em todo o mundo subiu de 33,5 milhões em 2010 para 34 milhões em 2011.

A grande maioria dos infectados, 23,5 milhões de pessoas, vive na África subsaariana e outros 4,2 milhões no sul e no sudeste asiáticos.

Hipermetropia afeta visão de 65 milhões de brasileiros, aponta conselho

Segundo dados divulgados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 65 milhões de brasileiros têm hipermetropia e 350 mil ficam cegos por catarata


Calcula-se que 65 milhões de brasileiros têm hipermetropia e 350 mil ficam cegos por catarata, segundo dados divulgados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). A hipermetropia "ocorre quando o olho é menor do que o normal. Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize na retina os objetos colocados próximos ao olho. A maioria das crianças são hipermétropes de grau moderado, condição esta que diminui com a idade. A hipermetropia pode ser corrigida através do uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia", informa o conselho.

Já a catarata é definida "como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão. As alterações podem levar desde pequenas distorções visuais até a cegueira". Vários fatores contribuem para o aparecimento da catarata, como medicamentos, diabetes, exposição a radiação, infecções durante a gravidez e desnutrição. 

O balanço aponta ainda que cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar sofrem de problemas de visão (como miopia, hipermetropia e o astigmatismo), o que pode interferir no aprendizado, autoestima e inserção social. Segundo o conselho, a Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que 33 mil crianças ficam cegas no Brasil por causa de doenças oculares, que podem ser evitadas ou tratadas precocemente, e pelo menos 100 mil têm alguma deficiência visual.

Os conselho alerta que os idosos são os mais afetados por problemas de visão. O risco de cegueira, por exemplo, tende a ser 15 a 30 vezes maior em pessoas com mais de 80 anos em comparação às de 40 anos. O total de cegos no país chega a 1,2 milhão de pessoas. Quanto ao glaucoma, a incidência anual chega a até 2% na população geral e aumenta com o avanço da idade. Acima de 70 anos, pode chegar a 7%.

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Em relação à miopia, a estimativa é que afeta de 21 milhões a 68 milhões de pessoas. Na população em geral, a prevalência da doença varia de 11% a 36%, sendo menor entre os negros e maior entre os asiáticos.

Os oftalmologistas alertam que os exames preventivos são a melhor maneira de reduzir a incidência da cegueira e doenças oculares no país, como glaucoma e catarata.
 

 

Fonte: Correio Braziliense

Mulheres com enxaqueca têm maior risco cardíaco, aponta pesquisa

As mulheres que sofrem de enxaquecas acompanhadas de distúrbios visuais como flashes de luz podem ter um risco aumentado de sofrer ataques cardíacos e coágulos sanguíneos, alertaram cientistas esta terça-feira.

O estudo foi realizado com 27.860 mulheres, das quais 1.435 tinham enxaqueca com aura, como são denominados estes distúrbios.

Ao longo dos 15 anos de estudo, foram registrados 1.030 casos de ataque cardíaco, derrame ou morte de problema cardiovascular, informou o relatório da Academia Americana de Neurologia.

"Depois da pressão alta, a enxaqueca com aura foi o segundo maior fator de risco de ataques cardíacos e derrames", disse o autor do estudo, Tobias Kurth.

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"Ele vem na frente do diabetes, do tabagismo, da obesidade e do histórico familiar de doença cardíaca", acrescentou.

Kurth, do Hospital Bringham para Mulheres em Boston e do Instituto Nacional de Saúde francês, também é membro da Academia Americana de Neurologia.

Os riscos para mulheres que sofrem de enxaqueca com aura foi três vezes maior do que para aquelas que sofrem de enxaqueca sem este distúrbio, explicou o médico à AFP.

Um segundo estudo divulgado pela mesma academia informou que as mulheres que sofriam de enxaqueca com aura e tomavam contraceptivos hormonais eram mais propensas a ter coágulos.

Os dois estudos serão apresentados no encontro anual da Academia, prevista para março em San Diego, Califórnia.

Idosos levam 40% mais tempo para frear carro que jovens adultos, diz estudo

Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) aponta que o tempo de reação dos motoristas idosos para frear um veículo é 39,6% maior em comparação ao de adultos jovens.

A média do tempo de reação a partir do momento que uma placa "Pare" é avistada até a frenagem foi 1,34 segundo para os idosos, enquanto que para o grupo de adultos jovens, o tempo foi 0,96 segundo. O estudo, divulgado hoje (15), foi feito com o uso de um simulador e teve a participação de 30 idosos e 15 adultos jovens.

Apesar do tempo de reação maior, 97% dos idosos participantes do estudo não se envolveram em acidentes nos últimos cinco anos, nem foram multados no último ano. O estudo detectou que os idosos evitam colisões diminuindo drasticamente a velocidade. “Intuitivamente ou não, eles diminuem a velocidade e aí eles têm um tempo maior para parar”, diz a pesquisadora do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas, Angélica Castilho Alonso.

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A pesquisadora ressalta que com o aumento do número de idosos no país – em 2020, o Brasil terá a quinta maior população idosa do mundo – as cidades terão de se adaptar ao modo, mais lento, deles ao volante. “A adaptação não é proibir os idosos de dirigir. Teremos que pensar quais serão as modificações na cidade para que o idoso possa fluir sem atrapalhar o trânsito e sem correr riscos,” diz a pesquisadora, sugerindo algum tipo de identificação nos veículos.

A idade dos avaliados foi 74,3 anos para homens e 69,4 para mulheres. Eles dirigem em média há 48,5 anos, e elas há 40,6 anos. Os carros das mulheres têm em torno de 5,7 anos de uso, e o dos homens, 10,7 anos. Todos os avaliados dirigem os próprios veículos em dias de chuva, vias congestionadas e no horário do rush. A maior parte dos motoristas pesquisados – 73% mulheres e 87% homens – dirige à noite.

“Antes, nós pensávamos em um idoso motorista como aquele que dirige no entorno da sua residência, que leva os netos na escola. Mas esse perfil mudou 100%. Os nossos entrevistados afirmam que dirigem em horário de pico, na chuva, à noite, pegam estradas, sobem rampas, fazem conversões e baliza”.

Todos os entrevistados afirmaram ser cuidadosos no trânsito. Entre as mulheres, 27% já pensaram em parar de dirigir, e entre os homens, apenas 13%. “Recomendação médica, pedido familiar, facilidade de usar outro meio de transporte ou a autopercepção de incapacidade são os motivos que levariam o grupo pesquisado a parar de dirigir”, ressalta a pesquisadora.
 

Fonte: Correio Braziliense
 

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