Caixa reduz juro para imóvel acima de R$ 500 mil

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Novas taxas valem para os empréstimos contratados desde ontem; taxa será menor para clientes que tenham algum relacionamento com o banco

Novas taxas valem para os empréstimos contratados desde ontem; taxa será menor para clientes que tenham algum relacionamento com o banco

 

Eduardo Cucolo

 

De olho no público de média e alta renda, a Caixa Econômica Federal reduziu os juros para o financiamento de imóveis com valor acima de R$ 500 mil. As novas taxas valem para empréstimos contratados desde ontem.

 

Para clientes que não possuem relacionamento com o banco, a taxa efetiva caiu de 9,9% para 9,4% ao ano.Para aqueles com conta salário e que possuem relacionamento com o banco,o que inclui conta corrente com cheque especial, cartão de crédito e débito da prestação em conta, os juros passam de 8,9%para 8,4% ao ano.Para servidores públicos, a taxa mínima passou de 8,7% para 8,3% ao ano.

 

No começo de 2012, essas taxas variavam entre 10,5% e 11% ao ano. Ao longo do ano, foram cortadas duas vezes. Segundo cálculo da Caixa, com a nova redução, o financiamento de R$ 600 mil por 30 anos poderá ficar até R$ 43 mil mais barato.

 

Imóveis acima de R$ 500 mil estão fora das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e não contam, portanto, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esses empréstimos representavam 0,5% das contratações da Caixa em 2007 e chegaram a 5,2% em 2012.

 

"A Caixa tem um objetivo estratégico.Queremos ser o principal a gente para todas as faixas de renda no crédito imobiliário. No SFH,já éramos",disse o vice-presidente de Habitação e Governo do banco, José Urbano Duarte.

 

"Desta vez, ampliaremos as opções ao público de média e alta renda."

 

Movimentos. No ano passado, o banco havia cortado também as taxas para imóveis de até R$ 500 mil financiados com recursos da poupança, de uma faixa entre 8,9% e 10% ao ano para 7,7% a 8,85% ao ano."Ainda faltava esse último movimento. O programa melhor crédito trouxe novos clientes e parte deles tem esse perfil de comprar imóvel fora do SFH", afirmou Urbano.

 

Em 2012, o banco também havia ampliado o prazo do crédito para habitação com recursos da poupança de 30 anos para até 35 anos. Também passou a incluir gastos com cartório e tributos no total financiado, até 4% do crédito. Outras instituições financeiras, como BANCO DO BRASIL e Itaú Unibanco também financiam essas despesas. No BB, os juros começam em 7,9% dentro do SFH e 9,0% fora.No Itaú Unibanco, o piso é 8,4% ao ano.

 

Os financiamentos habitacionais na Caixa cresceram 34% em 2012,segundo dados até 21de dezembro, com um recorde de R$ 101 bilhões em contratações. Para 2013, o banco espera crescimento menor, mas expressivo, na casa de 20%.

 

Limite do FGTS. No fim de 2012, o governo anunciou uma série de medidas para incentivar o setor imobiliário,que desacelerou no ano passado. Entre elas, a desoneração da folha de pagamentos da construção.

 

As empresas do setor chegaram a pedir também a inclusão de imóveis com valor de até R$ 750 mil dentro do limite do SFH, mas o governo optou por manter os atuais R$ 500 mil. Os imóveis até esse valor contam com juros menores e podem ser comprados com recursos da conta individual do FGTS de cada trabalhador.

 

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Diferenças

 

9,4% é a taxa para clientes sem relacionamento com o banco

 

8,4% é a taxa para clientes do banco

Fonte: O Estado de S.Paulo

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