A partir de agora, as micro e pequenas empresas com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões, clientes do BANCO DO BRASIL que precisam de capital de giro podem liberar operações da linha BB Giro Rápido diretamente pelos milhares de terminais de autoatendimento do banco. O BB Giro Rápido é um crédito pré-aprovado com renovação automática, contando atualmente com mais de 878 mil contratos formalizados, que pode ser contratado com garantias reais ou pessoais
Para aliviar a inflação, governo antecipa aumento do álcool na gasolina
O governo federal vai elevar a parcela de etanol na mistura da gasolina, dos atuais 20% para 25%, a partir de 1° de maio, como forma de atenuar o impacto do reajuste dos combustíveis ao consumidor. O estímulo às usinas de cana-de-açúcar veio acompanhado de um aviso do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão: aumentos "abusivos" de preços da gasolina nos postos de combustíveis serão fiscalizados "com rigor". "O aumento de preços foi de 6,6% nas refinarias, então não pode chegar a 10%, por exemplo, nos postos. O mercado é livre, mas não pode se exceder. O governo vai fiscalizar com rigor", disse Lobão, depois de uma reunião com representantes do setor sucroalcooleiro e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Pouco antes do encontro, Mantega afirmou que o reajuste dos combustíveis na bomba deve ficar próximo a 4%. "Os postos vão passar 4,4% de aumento, porque tem a mistura de etanol", afirmou o ministro. Segundo ele, de 2006 a 2012, o preço da gasolina subiu 6%. "É uma elevação modesta, uma pequena correção que não vai atrapalhar ninguém", disse. O impacto do reajuste anunciado anteontem pela Petrobrás no índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - indicador que baliza a política de metas de inflação -deve ser de 0,16 ponto porcentual, pelas contas da Fazenda. Como antecipou o Estado, o governo já havia decidido elevar a parcela de etanol na gasolina quando definiu reajustar os preços da própria gasolina e do óleo diesel. A sinalização anterior da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural Biocombustíveis (ANP) era de que o aumento do etanol na gasolina ocorreria em i.° de junho deste ano, mas Mantega e Lobão decidiram antecipar em um mês o cronograma. Produção. As empresas apresentaram aos ministros a estimativa de que a safra de cana deste ano, cujo auge da colheita ocorre entre junho e agosto, representará uma produção de até 27 bilhões de litros de álcool. "O setor produz cerca de 22 bilhões de litros por safra, mas os produtores garantiram de mãos juntas que serão capazes de suprir a demanda", afirmou Lobão, segundo quem o governo vai "empurrar de volta para i.° de junho" a entrada em vigor da nova parcela de etanol na gasolina caso os produtores sejam incapazes de cumprir a promessa. De acordo com o ministro, mais medidas de estímulo ao setor de etanol estão em estudo, como a desoneração de tributos. A equipe econômica trabalha num plano de redução do PIS/ Cofins cobrado das usinas, medida que pode ser anunciada ainda neste primeiro trimestre. Os usineiros já têm recebido atenção especial do governo, afirmou Lobão, que citou como exemplo a linha especial de crédito para o setor criada no ano pas- sado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Por meio dessa linha, os produtores poderiam renovar seus canaviais. Ao todo, o BNDES colocou à disposição dos usineiros R$ 4 bilhões, que tomaram apenas R$ 2,5 bilhões. "Mas os investimentos totais do setor foram de R$ 7 bilhões no ano passado. As usinas estão usando recursos próprios também", disse Lobão. Além de incentivar o etanol, o governo espera que essas medidas tenham como efeito direto a redução do preço da gasolina nas bombas dos postos de combustíveis no País. O governo federal descarta novos reajustes em 2013.
Presença de bactérias no intestino pode favorecer a desnutrição
Pesquisa foi feita com crianças do Malawi: o país africano tem uma das maiores taxas de desnutrição A desnutrição é a principal causa de mortalidade infantil em todo o mundo. De acordo com a organização Médicos sem Fronteiras, nove crianças morrem a cada minuto pela falta de nutrientes básicos. O problema tem um forte vínculo socioeconômico: onde há pobreza, desigualdade social e falhas no saneamento básico, a deficiência alimentar aparece estampada nos rostos e nos corpos ainda em crescimento. Apesar de todo o avanço alcançado nos últimos anos, para algumas crianças desnutridas, aumentar a ingestão de calorias, ainda que essencial, não é suficiente para torná-las mais saudáveis. A partir de um estudo conduzido com mais de 300 pares de gêmeos no Malawi, um dos países da África com maior taxa de desnutrição, pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriram que algumas bactérias que vivem no intestino podem ajudar na instalação de um quadro de desnutrição infantil grave, chamada kwashiorkor. Publicada na revista Science de hoje, a pesquisa mostra como alterações nas comunidades de micróbios presentes no intestino combinadas a uma dieta pobre em nutrientes conspiram para provocar a desnutrição aguda nos primeiros anos de vida.
Desejo de fumar pode ser neutralizado por estímulos magnéticos, diz estudo
Tóquio - O desejo de fumar pode ser neutralizado através da aplicação de estímulos magnéticos em determinadas zonas do cérebro, segundo os resultados de um estudo de cientistas japoneses e canadenses publicado pela revista americana PNAS. Os cientistas conseguiram, através das tecnologias de imagem de ressonância magnética funcional (IRMf) e estímulo magnético transcraniano (SMT), determinar as regiões do córtex frontal onde a dependência se forma.
Superávit primário fica abaixo da meta
Economia para pagar juros somou R$ 104,9 bi em 2012, abaixo dos R$ 139,8 bi esperados Com o mau desempenho da economia, o setor público brasileiro não cumpriu a meta cheia de superávit primário em 2012, indicando ainda que, para este ano, também haverá dificuldades. No ano passado, a economia feita para pagamento de juros somou R$ 104,951 bilhões, abaixo da meta cheia de R$ 139,8 bilhões estabelecida pelo governo, informou ontem o Banco Central. Só em dezembro, o superávit primário ficou em R$ 22,252 bilhões. Com isso, o resultado primário foi equivalente a 2,38% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado e, para fechar as contas, foram descontados investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que devem ter somado quase R$ 35 bilhões, número que será confirmado pelo BC logo mais. No ano passado, para garantir o cumprimento da meta primária ajustada, o governo lançou mão de manobras fiscais.Além do PAC, também utilizou R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano do Brasil (FSB) e antecipou mais de R$ 7 bilhões em dividendos pagos pela Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A última vez que o governo não conseguiu cumprir a meta cheia foi em 2010, quando teve de utilizar R$ 22,08 bilhões de abatimento do PAC. O resultado daquele ano foi impactado pelo forte aumento dos gastos em ano eleitoral e, mesmo a operação de capitalização da Petrobras e que gerou mais de R$ 30 bilhões ao caixa do governo, não foi capaz de dar fôlego às contas públicas naquele ano. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, justificou o desempenho primário com as ações anticíclicas adotadas pelo governo. "Gostaríamos de ter feito mais superávit primário em 2012, mas estamos fazendo política anticíclica", disse, referindo-se às diversas desonerações fiscais implementadas pelo governo para incentivar a produção e o consumo. Este ano Para 2013, o governo também não deve atingir a meta cheia de primário fixada em R$ 155,9 bilhões, o equivalente a cerca de 3,1% do PIB) e, por isso, já discute mudanças no objetivo. Entre outros, está na mesa a possibilidade de aumentar o abatimento dos investimentos do PAC. A Reuters já havia apurado que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não tem preferência pela redução da meta de primário para 2013 e que prefere fazer ajustes como o abatimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Reuters
BB apresenta detalhamento do Plano de Funções
O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira (28/1) aos funcionários o detalhamento do Plano de Funções em que estabelece novas atribuições para a carreira na entidade. Segundo o BB, o resultado do plano é uma consolidação de vários meses de estudos sobre a jornada de trabalho na Instituição. De acordo com a apresentação, "com o Plano de Funções, fica extinto o antigo Plano de Comissões e são criadas funções de 6 horas denominadas Funções Gratificadas (FG). Também surgem as Funções de Confiança, com jornada de 8 horas e um reforço da fidúcia (nível de responsabilidade das atividades)". O BB afirma que os funcionários não terão perdas financeiras ao aderirem à nova sistemática, e que inclusive em jornadas de seis horas, a hora trabalhada terá uma remuneração maior. A Contec fez uma avaliação negativa do novo plano, entendendo que ele foi feito a partir de uma decisão unilateral do Banco e que gera perdas para os funcionários. O Secretário-Geral da Contec, Gilberto Vieira, lembra que o novo Plano surgiu da necessidade de se obter uma solução administrativa para a jornada de trabalho de 6 horas dos bancários, mas, acabou se transformando numa maneira do BB reduzir custos e passivo trabalhista. A entidade pretende fazer denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho e verificar com o seu jurídico as medidas cabíveis para impedir maiores prejuízos aos trabalhadores. No entanto, afirma que a decisão final caberá ao funcionalismo. Para o secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes, "o plano é uma decepção porque o banco reduz salário de milhares de funcionários comissionados, que já deveriam estar trabalhando 6 horas, e fez uma manobra interna nas verbas remuneratórias de maneira a prejudicar os funcionários que migrarem. Quanto mais direitos conquistados o funcionário tiver, como por exemplo letras de mérito e antiguidade, maior pode ser o prejuízo". Tanto a Contec quanto a Contraf-CUT estão orientando os funcionários e as entidades sindicais a realizarem reuniões, debates e plenárias para discutir e dar informações jurídicas que possam embasar a avaliação e decisão de cada funcionário. A ANABB está analisando detidamente o assunto e se manifestará oportunamente.