O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira (28/1) aos funcionários o detalhamento do Plano de Funções em que estabelece novas atribuições para a carreira na entidade. Segundo o BB, o resultado do plano é uma consolidação de vários meses de estudos sobre a jornada de trabalho na Instituição. De acordo com a apresentação, "com o Plano de Funções, fica extinto o antigo Plano de Comissões e são criadas funções de 6 horas denominadas Funções Gratificadas (FG). Também surgem as Funções de Confiança, com jornada de 8 horas e um reforço da fidúcia (nível de responsabilidade das atividades)". O BB afirma que os funcionários não terão perdas financeiras ao aderirem à nova sistemática, e que inclusive em jornadas de seis horas, a hora trabalhada terá uma remuneração maior. A Contec fez uma avaliação negativa do novo plano, entendendo que ele foi feito a partir de uma decisão unilateral do Banco e que gera perdas para os funcionários. O Secretário-Geral da Contec, Gilberto Vieira, lembra que o novo Plano surgiu da necessidade de se obter uma solução administrativa para a jornada de trabalho de 6 horas dos bancários, mas, acabou se transformando numa maneira do BB reduzir custos e passivo trabalhista. A entidade pretende fazer denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho e verificar com o seu jurídico as medidas cabíveis para impedir maiores prejuízos aos trabalhadores. No entanto, afirma que a decisão final caberá ao funcionalismo. Para o secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes, "o plano é uma decepção porque o banco reduz salário de milhares de funcionários comissionados, que já deveriam estar trabalhando 6 horas, e fez uma manobra interna nas verbas remuneratórias de maneira a prejudicar os funcionários que migrarem. Quanto mais direitos conquistados o funcionário tiver, como por exemplo letras de mérito e antiguidade, maior pode ser o prejuízo". Tanto a Contec quanto a Contraf-CUT estão orientando os funcionários e as entidades sindicais a realizarem reuniões, debates e plenárias para discutir e dar informações jurídicas que possam embasar a avaliação e decisão de cada funcionário. A ANABB está analisando detidamente o assunto e se manifestará oportunamente.
O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira (28/1) aos funcionários o detalhamento do Plano de Funções em que estabelece novas atribuições para a carreira na entidade. Segundo o BB, o resultado do plano é uma consolidação de vários meses de estudos sobre a jornada de trabalho na Instituição.
De acordo com a apresentação, “com o Plano de Funções, fica extinto o antigo Plano de Comissões e são criadas funções de 6 horas denominadas Funções Gratificadas (FG). Também surgem as Funções de Confiança, com jornada de 8 horas e um reforço da fidúcia (nível de responsabilidade das atividades)”.
O BB afirma que os funcionários não terão perdas financeiras ao aderirem à nova sistemática, e que inclusive em jornadas de seis horas, a hora trabalhada terá uma remuneração maior.
A Contec fez uma avaliação negativa do novo plano, entendendo que ele foi feito a partir de uma decisão unilateral do Banco e que gera perdas para os funcionários. O Secretário-Geral da Contec, Gilberto Vieira, lembra que o novo Plano surgiu da necessidade de se obter uma solução administrativa para a jornada de trabalho de 6 horas dos bancários, mas, acabou se transformando numa maneira do BB reduzir custos e passivo trabalhista. A entidade pretende fazer denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho e verificar com o seu jurídico as medidas cabíveis para impedir maiores prejuízos aos trabalhadores. No entanto, afirma que a decisão final caberá ao funcionalismo.
Para o secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes, "o plano é uma decepção porque o banco reduz salário de milhares de funcionários comissionados, que já deveriam estar trabalhando 6 horas, e fez uma manobra interna nas verbas remuneratórias de maneira a prejudicar os funcionários que migrarem. Quanto mais direitos conquistados o funcionário tiver, como por exemplo letras de mérito e antiguidade, maior pode ser o prejuízo".
Tanto a Contec quanto a Contraf-CUT estão orientando os funcionários e as entidades sindicais a realizarem reuniões, debates e plenárias para discutir e dar informações jurídicas que possam embasar a avaliação e decisão de cada funcionário. A ANABB está analisando detidamente o assunto e se manifestará oportunamente.
FONTE: Agência ANABB