Superávit primário fica abaixo da meta

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Economia para pagar juros somou R$ 104,9 bi em 2012, abaixo dos R$ 139,8 bi esperados Com o mau desempenho da economia, o setor público brasileiro não cumpriu a meta cheia de superávit primário em 2012, indicando ainda que, para este ano, também haverá dificuldades. No ano passado, a economia feita para pagamento de juros somou R$ 104,951 bilhões, abaixo da meta cheia de R$ 139,8 bilhões estabelecida pelo governo, informou ontem o Banco Central. Só em dezembro, o superávit primário ficou em R$ 22,252 bilhões. Com isso, o resultado primário foi equivalente a 2,38% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado e, para fechar as contas, foram descontados investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que devem ter somado quase R$ 35 bilhões, número que será confirmado pelo BC logo mais. No ano passado, para garantir o cumprimento da meta primária ajustada, o governo lançou mão de manobras fiscais.Além do PAC, também utilizou R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano do Brasil (FSB) e antecipou mais de R$ 7 bilhões em dividendos pagos pela Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A última vez que o governo não conseguiu cumprir a meta cheia foi em 2010, quando teve de utilizar R$ 22,08 bilhões de abatimento do PAC. O resultado daquele ano foi impactado pelo forte aumento dos gastos em ano eleitoral e, mesmo a operação de capitalização da Petrobras e que gerou mais de R$ 30 bilhões ao caixa do governo, não foi capaz de dar fôlego às contas públicas naquele ano. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, justificou o desempenho primário com as ações anticíclicas adotadas pelo governo. "Gostaríamos de ter feito mais superávit primário em 2012, mas estamos fazendo política anticíclica", disse, referindo-se às diversas desonerações fiscais implementadas pelo governo para incentivar a produção e o consumo. Este ano Para 2013, o governo também não deve atingir a meta cheia de primário fixada em R$ 155,9 bilhões, o equivalente a cerca de 3,1% do PIB) e, por isso, já discute mudanças no objetivo. Entre outros, está na mesa a possibilidade de aumentar o abatimento dos investimentos do PAC. A Reuters já havia apurado que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não tem preferência pela redução da meta de primário para 2013 e que prefere fazer ajustes como o abatimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Reuters

Economia para pagar juros somou R$ 104,9 bi em 2012, abaixo dos R$ 139,8 bi esperados Com o mau desempenho da economia, o setor público brasileiro não cumpriu a meta cheia de superávit primário em 2012, indicando ainda que, para este ano, também haverá dificuldades. No ano passado, a economia feita para pagamento de juros somou R$ 104,951 bilhões, abaixo da meta cheia de R$ 139,8 bilhões estabelecida pelo governo, informou ontem o Banco Central. Só em dezembro, o superávit primário ficou em R$ 22,252 bilhões.

Com isso, o resultado primário foi equivalente a 2,38% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado e, para fechar as contas, foram descontados investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que devem ter somado quase R$ 35 bilhões, número que será confirmado pelo BC logo mais.

No ano passado, para garantir o cumprimento da meta primária ajustada, o governo lançou mão de manobras fiscais.Além do PAC, também utilizou R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano do Brasil (FSB) e antecipou mais de R$ 7 bilhões em dividendos pagos pela Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A última vez que o governo não conseguiu cumprir a meta cheia foi em 2010, quando teve de utilizar R$ 22,08 bilhões de abatimento do PAC.

O resultado daquele ano foi impactado pelo forte aumento dos gastos em ano eleitoral e, mesmo a operação de capitalização da Petrobras e que gerou mais de R$ 30 bilhões ao caixa do governo, não foi capaz de dar fôlego às contas públicas naquele ano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, justificou o desempenho primário com as ações anticíclicas adotadas pelo governo. "Gostaríamos de ter feito mais superávit primário em 2012, mas estamos fazendo política anticíclica", disse, referindo-se às diversas desonerações fiscais implementadas pelo governo para incentivar a produção e o consumo.

Este ano

Para 2013, o governo também não deve atingir a meta cheia de primário fixada em R$ 155,9 bilhões, o equivalente a cerca de 3,1% do PIB) e, por isso, já discute mudanças no objetivo. Entre outros, está na mesa a possibilidade de aumentar o abatimento dos investimentos do PAC.

A Reuters já havia apurado que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não tem preferência pela redução da meta de primário para 2013 e que prefere fazer ajustes como o abatimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Reuters

FONTE: Correio Braziliense

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