De 2009 em diante, medo, tristeza e, principalmente, muita dor seguiram a servidora pública aposentada Darlene Barbosa, 51 anos. Vítima de dor crônica, ela enfrentou algumas hérnias há três anos, e as dores que sentia ficaram mais intensas quando, em setembro de 2011, ela descobriu que tinha neuralgia do trigêmeo, uma inflamação dos nervos da cabeça que provoca dor fulminante. De tão forte, o quadro é associado a casos de suicídio desde que foi descoberto por médicos. "Eu não dormia. Quando dormia, dormia pouco. Depois, acordava cansada, porque sentia dor. É uma situação muito delicada, muito sofrida", lembra.
SUS gasta R$ 488 milhões por ano com obesidade
BRASÍLIA- O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou nesta terça-feira que a obesidade e doenças decorrentes do problema custam R$ 488 milhões, por ano, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O valor foi calculado pela primeira vez pela nutricionista Michele Lessa em sua tese de doutorado na Universidade de Brasília (UnB).
BB Consórcios cresce 13% em janeiro e fevereiro
A administradora do BANCO DO BRASIL atingiu lucro de R$ 136 milhões no ano passado
Bancos federais inauguram Datacenter
O BANCO DO BRASIL e a Caixa Econômica Federal inauguram hoje o Complexo Datacenter, primeira Parceria Público Privada (PPP) na modalidade de Concessão Administrativa do Governo Federal. O Datacenter é um conjunto de prédios destinados a abrigar e dar suporte aos eguipamentos de Tecnologia da Informação (TI) das duas instituições financeiras proprietárias do complexo. O evento terá presença de executivos das duas instituições.
Estudo mostra a falta de sono ligada ao mal de Alzheimer
Mais de uma década antes de a doença de Alzheimer começar a se manifestar, surgem sintomas que, para a maioria das pessoas, não têm qualquer relação com a demência: os distúrbios do sono. Alguns estudos realizados com ratos mostram que, no início da degeneração gradativa dos neurônios, embora as funções de cognição não sejam afetadas, o ciclo de vigília e repouso já está alterado. Agora, uma pesquisa com humanos comprovou que problemas para dormir, de fato, estão associados ao Alzheimer. Não se sabe ainda, porém, se essa é uma das causas ou consequência da doença.
O estudo, realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, contou com a participação de 145 pessoas entre 45 e 75 anos, sem deficits cognitivos no momento em que aderiram à pesquisa. Antes de os testes começarem, os pesquisadores retiraram amostras do líquido cefalorraquidiano, um fluido que circula entre o cérebro e a medula espinhal, em cuja amostra é possível detectar substâncias do metabolismo cerebral. No caso, os cientistas estavam atrás da proteína beta-amiloide, que existe em quantidades anormais nas pessoas que sofrem de Alzheimer. Em indivíduos saudáveis, ela é eliminada naturalmente, mas, por motivos ainda não completamente esclarecidos, a substância pode começar a se agrupar, formando placas de gordura, o que destrói os neurônios.
USP abre caminho para combater insetos vetores de dengue e febre amarela
Belo Horizonte — Resultado recente de pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) abre caminho para o combate a insetos vetores de doenças como a dengue e a febre amarela. O trabalho, que atua em várias linhas, gera ainda possibilidades de controle de pragas que destroem lavouras de diversos tipos. Em ambas as situações, a eliminação ou o controle dos bichos é possível graças ao entendimento sobre o sistema digestório desses seres. O objetivo é dificultar, ou impedir, a digestão, causando a morte do inseto.
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A pesquisa é conduzida pelo professor titular e coordenador do Laboratório de Biologia de Insetos, Walter Ribeiro Terra, com a também professora titular do mesmo laboratório Clelia Ferreira. “A ideia surgiu há cerca de 20 anos, quando ficou evidente a necessidade de novas formas de controle desses insetos, já que os métodos tradicionais, geralmente com o uso de inseticidas, são nocivos ao meio ambiente”, explica Terra. “Então, buscamos conhecer o sistema digestório deles, que é uma parte menos protegida.” O objetivo era descobrir algo que, ao ser ingerido pelos insetos, prejudicasse a digestão e a absorção de nutrientes, levando-os à morte.
“Quando começamos, o conhecimento sobre o tubo digestório era precário. Fomos estudando cada aspecto do sistema, dividindo os insetos em grupos diferentes, para ver como eles evoluíram ao longo do tempo. Fizemos um levantamento sobre as enzimas principais e o tipo de proteínas mais importantes para as células”, diz o professor.