SUS gasta R$ 488 milhões por ano com obesidade

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BRASÍLIA- O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou nesta terça-feira que a obesidade e doenças decorrentes do problema custam R$ 488 milhões, por ano, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O valor foi calculado pela primeira vez pela nutricionista Michele Lessa em sua tese de doutorado na Universidade de Brasília (UnB).

BRASÍLIA- O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou nesta terça-feira que a obesidade e doenças decorrentes do problema custam R$ 488 milhões, por ano, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O valor foi calculado pela primeira vez pela nutricionista Michele Lessa em sua tese de doutorado na Universidade de Brasília (UnB).

A obesidade grave, que atinge 0,81% da população, respondeu por R$ 116 milhões das despesas. Os dados de gastos do governo levam em conta 26 doenças ligadas à obesidade, entre elas o diabetes.

Fonte: Globo.com

Padilha assinou portaria que aumenta os repasses do governo para ampliar a oferta de cirurgias bariátricas, que servem para reduzir o tamanho do estômago. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, o tempo de espera no SUS para a realização de uma cirurgia bariátrica chega a três anos. A portaria também reduz a idade mínima para a redução de estômago, de 18 para 16 anos. E acaba com a idade máxima, que era de 65 anos, determinando que a intervenção seja feita conforme a avaliação médica.

O ministro da Saúde afirmou que o Brasil precisa investir na prevenção e no tratamento da obesidade. Segundo ele, este é o momento de o país fazer isso, pois do contrário corre o risco de atingir índices como o dos Estados Unidos – o país com maior proporção de obesos no mundo (cerca de 30%). Segundo Padilha, Chile e Argentina já ultrapassaram a marca de 20%. No Brasil, de acordo o dado mais recente de um monitoramento que o Ministério da Saúde faz por telefone (Vigitel), o percentual de obeso subiu de 11,4% em 2006 para 15,08% em 2011.

- A obesidade é mais presente em quem tem menos de oito anos de escolaridade e renda menor do que três salários-mínimos – disse Padilha.

Para o ministro, é preciso agir preventivamente estimulando a prática de esportes, o consumo de alimentos saudáveis e combatendo o sedentarismo. Atualmente, a cirurgia bariátrica é realizada em 81 hospitais no país. O Ministério da Saúde reajustará em 270% o valor repassado para cobrir os cinco exames exigidos de pacientes que querem fazer a cirurgia. Como o valor pago pelo SUS pelos exames era muito baixo, esse acabava sendo um gargalo para que os interessados pudesses se submeter à cirurgia.



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