Livre de inchaço

A aparência de quilos extras de muita gente pode não ser exatamente gordura, mas inchaço. Inflamatórias, algumas substâncias chegam a adicionar de 5cm a 10cm no abdome de uma pessoa, garante a nutricionista Maria Matos. "O leite, rico em gordura saturada, os alimentos industrializados (que têm sódio e acidulantes), o café e o álcool favorecem inflamações", exemplifica o nutricionista Fábio Bicalho. 

Além de evitar a ingestão desses produtos, vale a pena incrementar o consumo daqueles de efeito oposto: os anti-inflamatórios. O senso comum os chama de "emagrecedores", mas o que fazem é eliminar substâncias tóxicas que inflamam o organismo. "Todos os sucos detox, dos quais se fala muito, levam ingredientes anti-inflamatórios. Eles proporcionam uma verdadeira faxina nas células", explica a nutricionista Maria Matos. Se os ingredientes desses sucos, portanto, forem adicionados à dieta, a limpeza vai ser diária, evitando o inchaço e causando bem-estar. Antes de adotá-los, porém, deve-se consultar um profissional, já que pessoas hipertensas ou com gastrite podem não se adaptar.

Eduardo Camargo, 20 anos, estudante e representante de vendas, comemora os resultados de sua força de vontade. Combinada a exercícios físicos, a dieta o levou a perder 15kg em um ano. Seu percentual de gordura reduziu de 18% para apenas 4%. "O que me ajudou foi o fato de gostar de pedalar e de consumir frutas", conta. Hoje, o único alimento com lactose que consome é queijo branco. A nutricionista sugeriu a mudança devido ao inchaço que a substância causa. Ele deixou de tomar bebidas alcoólicas quando começou a dirigir, há dois anos, mas hoje, mesmo que não esteja dirigindo, não bebe por causa da dieta: "Tem a questão do inchaço, mas senti também que beber na sexta-feira e malhar no sábado não dá certo. Eu perdia em resistência", explica. O chocolate, que ele não conseguia largar, acabou trocado por uma versão sem açúcar e lactose. "Não tem o mesmo gosto", reconhece.

O estudante malha de segunda a sexta-feira e corre ou pedala aos sábados. Quanto à dieta, está cheia de alimentos que limpam suas células e impedem o inchaço, entre eles a maçã, o abacaxi e o mel, que ainda evita que ele tenha hipoglicemia, caracterizada pela queda de glicose no sangue, uma vez que consome pouco carboidrato e nada de açúcar. "Mel com abacaxi é, geralmente, minha sobremesa", conta.

Alimentos "do bem"
Chá verde
Além da catequina, substância antioxidante, contém a glutationa, que trabalha na ação detox. No entanto, não é recomendável a hipertensos. "Quem tem problemas para dormir não deve tomá-lo depois das 17h, porque tem muita caféina", alerta Maria Matos.

Chá de hibisco 
Pode ser uma alternativa ainda melhor do que o chá verde, pois tem muito mais antioxidantes. Fábio Bicalho sugere adicionar canela a fim de potencializar o efeito termogênico.

Mel 
Ajuda na digestão e na eliminação de toxinas e ainda conta com propriedades antibacterianas, fungicidas, cicatrizantes, expectorantes e anti-inflamatórias.

Casca de limão 
Contém antioxidantes que estimulam a produção de bile, que ajuda na digestão.

Alho 
"O alho é um alimento padrão-ouro", Fábio Bicalho ressalta. Ele tem ação bactericida, anti-inflamatória e desintoxicante.

Maçã 
Contém quercetina, um flavonoide antioxidante que atua na digestão da gordura.

Abacaxi 
Contém bromelina, que pode ser extraída do caule e do núcleo do fruto do abacaxi. Proporciona vários benefícios à saúde, evitando, inclusive, a coagulação excessiva do sangue.

Morango 
Bloqueia as enzimas responsáveis pela promoção de inflamações.

Açafrão
Contém curcumina, um potente antioxidante. Pode ser usado na preparação de chás ou no tempero de alimentos.

Beterraba
Contém betaína, que ajuda na velocidade com que o fígado desfaz os ácidos gordos e reduz os níveis de substâncias inflamatórias nas células.

Couve
Colabora com o fígado na eliminação de toxinas devido a compostos enxofrados.

De volta à vida

Tratar doenças psicológicas ainda é uma questão polêmica. Mesmo com medicamentos, terapia e autocontrole, alguns pacientes não respondem aos estímulos — e, portanto, não apresentam melhora alguma. Esses casos extremos representam de 10% a 15% dos indivíduos com enfermidades psiquiátricas, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Neuromodulação (SBN). Para eles, que já tentaram de tudo, a última alternativa é a cirurgia psiquiátrica. O procedimento, contudo, ainda carrega o ranço das primeiras intervenções feitas no cérebro, chamadas lobotomias. Desenvolvida em 1935 por António Egas Moniz, a intervenção consistia em cortar ligações dos lobos cerebrais (veja quadro na página 18). Agora, a medicina tenta se retratar. Novos procedimentos, seguros e eficazes, começam a surgir.

Tiago da Silva Freitas, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Neuromodulação e especialista em neurocirurgia funcional, é um dos dois profissionais habilitados a realizar cirurgias psiquiátricas em Brasília. Ele explica que um médico, para ser considerado apto a efetuar o procedimento, deve ser neurocirurgião especialista em neurocirurgia funcional. Atualmente, com a evolução das técnicas de imagem funcional — e consequente melhor compreensão de como as doenças psiquiátricas se manifestam no cérebro —, a intervenção cirúrgica pode sim, segundo Freitas, significar melhoras consideráveis nos quadros dos doentes. "Há uma melhora pós-cirúrgica em 60% a 70% dos pacientes", calcula. "Em 50% a 60% dos casos, há o controle quase que completo dos sintomas." 

No passado, a falta de medicamentos e de remédios fez com que médicos aderissem à lobotomia como única alternativa para doentes mentais. Desconectar os circuitos cerebrais controlava os sintomas, mas tinha como resultado pacientes letárgicos, inexpressivos e vegetativos. Hoje, o procedimento conhecido como Estimulação Cerebral Profunda (DBS, da sigla em inglês) eliminou a necessidade de lesionar o cérebro. "Fixamos uma espécie de arco na cabeça do paciente, que mede todas as coordenadas do cérebro e o mapeia, milimetricamente", explica o especialista.

Com a ajuda de um programa de computador, os médicos são capazes de identificar qual a área pouco ou hiperestimulada no cérebro. É feita, então, uma trepanação (pequeno furo no crânio) e implantado um marcapasso. "Colocamos o dispositivo debaixo da pele e o ligamos em um gerador de pulsos, abaixo da pele do tórax, como o marcapasso cardíaco", detalha Freitas. Os exames de imagem, então, mostram onde o cérebro precisa ser estimulado para aliviar os sintomas. O procedimento, de acordo com Tiago Freitas, é largamente usado em pacientes com Parkinson, depressão, síndrome de Tourette e agressividade intratável. As complicações são raras e a taxa de mortalidade é menor que 0,5%. Ainda assim, a cirurgia, que pode ser feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ainda é pouco indicada. "Poucos médicos sabem que existe", justifica o especialista

Por enquanto, em Brasília, a procura é escassa. Até agora, apenas cinco pacientes foram operados para o tratamento de doenças mentais ou agressividade. Desses, dois não eram brasilienses. "Há muitos casos subtratados, pois ainda há muitos psiquiatras resistentes", justifica Tiago Freitas. Divino Aparecido Ferreira Rosa, 15 anos, é um dos casos extremos que precisou de cirurgia. Divino tem paralisia cerebral, ocasionada por falta de oxigênio no cérebro no momento em que nasceu. A mãe de Divino, Fernanda Ferreira Martins, 31 anos, diz que a condição o deixou agressivo e inquieto. "Ele tem compulsão em mexer e em quebrar objetos", descreve a dona de casa.

A mãe classifica a agressividade do filho como "infantil". "Ele não é de pegar facas para machucar os outros", exemplifica. "É como uma criança que mexe em tudo." O problema é que a "curiosidade" de Divino estava colocando sua própria saúde em risco. Fernanda lembra que, certa vez, o garoto quebrou uma janela de vidro. Sem ter consciência do risco que corria, Divino colocou a cabeça no buraco de estilhaços. "Ele já derrubou o fogão enquanto eu fazia comida e já tentou puxar os fios do chuveiro, enquanto tomava banho. Preciso ficar de olho o tempo inteiro para ele não beber produto de limpeza, por exemplo."

Divino faz acompanhamento com psiquiatras desde que começou a andar. Os medicamentos são diários, e ele já foi internado algumas vezes em clínicas psiquiátricas. Nada disso ajudou a aliviar os sintomas agressivos. "Só tínhamos sossego quando ele dormia", resume a mãe. Sem condições de deixar o filho sob os cuidados de outras pessoas, Fernanda se dedica exclusivamente ao garoto. Com a mãe, reveza-se nos afazeres de casa e nos cuidados com ele. Entre um consultório e outro, Fernanda ficou sabendo da possibilidade de operar o filho. Em 1º de fevereiro deste ano, Divino foi operado no Hospital de Base. Desde então, Fernanda — e o filho — está mais tranquila. "Ele operou só o lado esquerdo do cérebro e melhorou bastante", comemora. "Ainda vamos marcar a cirurgia para operar o outro lado, mas já fiquei muito contente com o resultado."

BB e Caixa inauguram centro de dados

Próximo à Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República, começará a entrar em operação nos próximos dias um "bunker". O lugar de 25 mil metros quadrados que lembra um quartel general servirá como o mais novo centro de tecnologia de dois grandes bancos públicos brasileiros. Após oito anos, tudo está pronto para que BANCO DO BRASIL e Caixa Econômica Federal inaugurem, nesta semana, a infraestrutura na qual rodarão suas operações de tecnologia da informação (TI). A expectativa dos executivos dos dois bancos é que o centro dê suporte para a expansão dos negócios para os próximos 15 anos.

novação bancária inclui geolocalização de clientes

Em 2000, o BANCO DO BRASIL começou a oferecer transações por meio de dispositivos móveis, com o uso de mensagens de texto (SMS). Hoje, com exceção das transações físicas, como saques e depósitos, todas as outras fazem parte do cardápio do "mobile banking", como é conhecido o sistema para dispositivos móveis. No ano passado, foram 900 mil operações de crédito por internet e celular, totalizando R$ 3,8 bilhões. 

Uma das últimas novidades na área foi o desenvolvimento de uma tecnologia que permite uso de geolocalização e realidade aumentada em transações bancárias com smartphone. Na prática, o BB poderá firmar parcerias com estabelecimentos comerciais para que os seus clientes sejam alertados sobre ofertas e descontos em determinados estabelecimentos. 

A tecnologia desenvolvida pelo banco também consegue identificar a necessidade dos clientes por crédito, quando, por exemplo, as compras são barradas porque ultrapassaram o limite do cartão. 

Do lado da segurança, o BB Code - software baseado na tecnologia QR Code (código de barras dimensional) e criptografia - atingiu 115 mil adesões. Para este trimestre, o BB pretende lançar a calculadora de Imposto de Renda no "home broker" (plataforma de negociações de ativos em bolsa). 

Os novos serviços mostram que os bancos já percorreram um longo caminho em inovações. Por outro lado, também indicam a importância dessa área para o futuro da intermediação financeira. 

Na sexta-feira, ao visitar o novo centro de dados construído em parceria pelo BANCO DO BRASIL e Caixa Econômica Federal, o ex-gerente executivo de engenharia do BB, Severiano Bandeira, disse que foi designado pelo banco para montar uma "grande" estrutura de equipamentos de tecnologia na agência central em Recife, em 1968. Anos mais tarde, disse Bandeira, a mesma capacidade de processamento de dados estava disponível em uma calculadora. Isso mostra que a rapidez das inovações pode ultrapassar a velocidade de processamento do BANCO DO BRASIL, hoje de 280 bilhões de instruções por segundo. (MRA) 

Acupuntura pode ajudar no tratamento das doenças renais, diz associação.

Rio de Janeiro - Em celebração ao Dia Mundial do Rim, comemorado nesta quinta-feira (13/3), a Associação Brasileira de Acupuntura do Rio de Janeiro (ABA-RJ) chamou a atenção para a falta de divulgação do governo federal para o equilibrio de doenças renais crônicas com o auxilio do tratamento de acupuntura.

A Associação Brasileira de Nefrologia (SBN) estima que cerca de 10 milhões de brasileiros são acometidos por doenças renais crônicas, número tende a aumentar.


Para o fisioterapeuta e especialista em acupuntura, Márcio de Luna, o tratamento alternativo ajudaria a diminuir a progressão da insuficiência renal crônica, evitando a hemodiálise.

“A acupuntura identifica se o paciente está com alguma doença renal pelo pulso, através artéria radial ou pela língua. A partir do diagnóstico fazemos o tratamento nos pontos que ligam aos rins e prescrevemos medicamentos fitoterápicos. É possível relacionar a acupuntura ao acompanhamento médico”, disse Luna.

A acupuntura foi introduzida no Brasil por Frederico Spaeth em 1993. Elé é o fundador da Associação Brasileira de Acupuntura (ABA).

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