ANABB abre os encontros de 2013 em Natal/RN

Nesta terça-feira (12/3) a ANABB visitou a primeira cidade de uma série de encontros que serão realizados em todas as capitais brasileiras. A reunião foi na AABB de Natal/RN e contou com a presença de autoridades do governo local e do Banco do Brasil, dirigentes de entidades representativas dos bancários, além de funcionários BB.

Deficit da Previdência vai a R$ 6,2 bi

As contas da Previdência Social fecharam janeiro com um deficit de R$ 6,2 bilhões, o que representa o pior resultado para o mês desde 2009. Na comparação com janeiro do ano passado, o saldo negativo ficou 92,7% pior em termos reais (descontada a inflação). As despesas do Regime Geral de Previdência Social subiram mais que as receitas em janeiro. Enquanto a arrecadação atingiu R$ 21,4 bilhões, os desembolsos ficaram em R$ 27,6 bilhões. O Ministério da Previdência disse que o resultado se deve ao reajuste do salário mínimo, ao aumento na quantidade de benefícios concedidos e a duas revisões feitas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - a do teto e a dos benefícios por incapacidade.

Tratamento promissor protege coração de inflamação durante angioplastia

 Uma dose única de um tratamento experimental neutralizaria a inflamação e protegeria o coração durante a angioplastia - cirurgia realizada com o objetivo de desobstruir uma artéria do paciente -, apontam os resultados promissores de um estudo divulgado neste domingo.

A molécula, chamada inclacumab, do laboratório suíço Roche, reduziu sensivelmente o nível de um marcador molecular no sangue, a troponina I, que permite diagnosticar uma crise cardíaca ou os efeitos nefastos de uma inflamação no coração. Comparada a um placebo nos pacientes que participaram do teste clínico, os pesquisadores mediram uma redução de até 24% neste marcador.

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"É muito animador constatar que uma simples dose de inclacumab pode ter esses efeitos benéficos", comemorou Jean-Claude Tardif, diretor do centro de pesquisas do Instituto do Coração de Montreal (Canadá), que realizou o estudo clínico, do qual participaram 530 pacientes.

Todos haviam sofrido um infarto e precisavam ser submetidos a uma angioplastia. Cerca de 80% eram homens, com uma média de idade de 61 anos.

Metade foi tratada com inclacumab 24 horas antes da angioplastia, e a outra parte, com um placebo.

Os níveis de troponina foram medidos 8, 16 e 24 horas após a intervenção. Também foi medido outro marcador de danos cardíacos, chamado CK-MB.

Vinte e quatro horas após a intervenção, 18,3% dos pacientes do grupo que tomou o placebo registraram um aumento do CK-MB de até três vezes em relação ao nível normal, o que aponta, clinicamente, uma crise pós-angioplastia.

No grupo tratado com a dose mais forte de inclacumab, apenas metade dos pacientes (8,9%) registrou um aumento dos níveis de CK-MB.

"Se pudermos confirmar esses resultados em outros estudos, este tratamento poderia se somar ao arsenal terapêutico da cardiologia moderna", estimou Tardif, que apresentou o estudo na conferência anual da American College of Cardiology, em San Francisco.

"Poderíamos empregar este tratamento mais amplamente entre todos que chegam ao hospital e sofrem uma crise cardíaca. Mas antes disso, é necessário realizar mais estudos clínicos", assinalou.

Apenas nos Estados Unidos, são realizadas mais de 1 milhão de angioplastias por ano, o que representa um custo de 10 bilhões de dólares. O tecido cardíaco pode ser danificado durante a intervenção, o que leva a outros processos e resulta em custos adicionais para o sistema de saúde pública.

Tratamento do câncer deve levar em conta qualidade de vida dos pacientes

O oncologista Roberto Gil defende um tratamento holístico e mais humano para os pacientes de câncer. Ele descartou qualquer relação da doença com a atividade sexual. Gil lembrou que, durante algum tempo, a preocupação dos médicos e seus pacientes com câncer se limitava ao tratamento. “Hoje, a gente percebe que existem muito mais pessoas vivendo depois do diagnóstico. E vivendo com a doença em atividade, mas sob controle”. Para ele, a preocupação maior é com a qualidade de vida.

Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e membro do Serviço de Oncologia Clínica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, Gil disse que um motivo de preocupação é o aumento da incidência de câncer de pulmão entre as mulheres no Brasil. A estimativa do Inca é que surjam 10.110 novos casos da doença em mulheres, este ano, no país. Ele ressalta, porém que os dados mais significativos ainda são de câncer de mama, que deve registrar 52.680 novos casos em 2013. A doença é responsável por 22% de novos casos novos a cada ano. Em segundo lugar, aparece o câncer de colo uterino, com previsão de 17.540 novos casos ao longo do ano.

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Sobre o câncer de pulmão, o médico disse à Agência Brasil que já se conseguiu estabelecer alguns parâmetros entre a liberdade feminina e o crescente envolvimento da mulher no setor produtivo. “E isso se confundiu com a liberdade também para fumar. Acho que a gente está pagando um preço por isso”.

No caso do tumor de próstata, Gil disse que durante um bom tempo, os profissionais deixaram em segundo plano a questão da sexualidade do homem vítima da doença. “Hoje, houve uma mudança de comportamento e as pessoas, apesar de mais velhas, de mais maduras, continuam mantendo vida sexual ativa. Essa questão começa a aparecer cada vez mais nos consultórios, nas relações entre os oncologistas e os pacientes”.

Os tumores de mama, de colo uterino e de próstata, de maior incidência, envolvem diretamente a sexualidade dos pacientes, tanto pela natureza da doença, como em função do tratamento. Essas patologias, muitas vezes, podem ser tratadas por um arsenal terapêutico que envolve bloqueio hormonal, acarretando problemas na libido, na ereção do homem, na sexualidade. “Essa é uma questão que a gente tem que levar em consideração na hora de decidir um tratamento”.

Roberto Gil disse que a medicina conseguiu minimizar em grande escala a agressividade cirúrgica de algumas intervenções. A partir de um diagnóstico precoce, os médicos são capazes de tratar um câncer de mama com cirurgias conservadoras que preservam a mama e que mantêm a integridade estética na paciente. “Isso é muito bom. Foi um grande salto na qualidade de vida das mulheres”. Ele destacou que, ao mesmo tempo, vem crescendo a agressão farmacológica que interfere diretamente na sexualidade e é preciso mudar isso.

Na semana em que se comemora a mulher no mundo, o oncologista sustentou a necessidade de se adotar uma visão holística da paciente. “Essa pessoa deve estar capacitada para continuar o dia a dia dela, para continuar tendo vida normal, sem grandes modificações, porque isso é essencial. As pessoas vão viver cada vez mais e devem preservar todo o conjunto de coisas que compõem a qualidade de vida, entre elas, e muito importante, a sexualidade”.

Para Gil, essa questão deve estar sempre presente no processo de discussão entre médico e paciente, embora venha sendo muito negligenciada. Ele admitiu que ainda há um longo caminho a ser percorrido, já que há dificuldades na abordagem de alguns temas de forma mais profunda. O ponto positivo é que já começa a existir uma preocupação com a visão objetiva da doença e não o seu entorno.

Ele disse que as sociedades médicas e os profissionais têm um papel fundamental a desempenhar nesse aspecto para que um indivíduo com câncer nunca seja visto como uma patologia, “mas como um ser humano integrado em sociedade”. O oncologista sustentou que o diagnóstico precoce pode salvar muitas vidas e contribuir para que o tratamento seja o menos agressivo possível, "porque quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores as chances de sucesso com o tratamento e menor a agressão que ele vai provocar”.

O câncer de colo uterino é o segundo tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Com o diagnóstico precoce, as mulheres têm chance de cura total, segundo o médico. “O Brasil hoje, como uma potência econômica, não pode conviver com índices de incidência de [câncer de] colo uterino nas taxas que temos”.

Para Gil, é preciso também prevenir o câncer de pulmão nas mulheres, a partir do combate firme ao tabagismo. Sobre o câncer de mama, ele destacou a importância da mamografia. “São doenças com uma grande incidência, mas que hoje a gente já tem alternativas para diminuir a sua incidência e a sua mortalidade”.

Para o oncologista é importante que essas recomendações cheguem a toda a população e não apenas para setores específicos: não se restringir às capitais, mas conseguir espalhar a orientação também no interior do país. “A gente precisa vencer essas barreiras para que esses números se transformem em uma realidade semelhante à que a gente já tem nos países desenvolvidos”.

Saúde Financeira: aposentadoria sob a ótica feminina

O tema da previdência tem sido motivo de debate na mídia, mas a opinião unânime dos economistas e educadores financeiros é de que as pessoas, independentemente de gênero, precisam se educar ainda, em especial no que tange à questão previdenciária. Mudanças econômicas e de longevidade, por exemplo, merecem atenção, pois para se preparar financeiramente para um futuro, o cidadão precisa acumular reservas.

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