O tema da previdência tem sido motivo de debate na mídia, mas a opinião unânime dos economistas e educadores financeiros é de que as pessoas, independentemente de gênero, precisam se educar ainda, em especial no que tange à questão previdenciária. Mudanças econômicas e de longevidade, por exemplo, merecem atenção, pois para se preparar financeiramente para um futuro, o cidadão precisa acumular reservas.
O tema da previdência tem sido motivo de debate na mídia, mas a opinião unânime dos economistas e educadores financeiros é de que as pessoas, independentemente de gênero, precisam se educar ainda, em especial no que tange à questão previdenciária. Mudanças econômicas e de longevidade, por exemplo, merecem atenção, pois para se preparar financeiramente para um futuro, o cidadão precisa acumular reservas.
Para o professor de finanças do Ibmec, Gilberto Braga, ambos os sexos estão expostos igualmente em grau de risco quando o assunto é aposentadoria. "As diferenças de gênero não são determinantes para o desenvolvimento da poupança. O que considero importante é fazer uma projeção correta. Nesse sentido, a expectativa de vida deverá ser olhada", afirma.
Para Braga, "o que vai fazer diferença é o cuidado que o indivíduo tem ao fazer seu planejamento. Por exemplo, quem começa a ser previdente mais cedo pode depositar uma quantia mais baixa mensalmente, pois terá o tempo a seu favor", comenta.
Já para o especialista em educação financeira Álvaro Modernell, a mulher está mais vulnerável. "Além de outros fatores, um dos benefícios que as mulheres têm – de poderem se aposentar cinco anos antes dos homens –, na prática faz com que o montante acumulado nas suas reservas de previdência seja também cinco anos menos favorecido em termos de contribuições e de resultados dos investimentos", alerta.
Modernell ainda reforça que essa questão é crucial para as participantes dos planos com Contribuição Definida, como é o caso do PREVI Futuro, quando o cálculo do benefício de aposentadoria será feito com base no saldo de conta acumulado ao longo da vida profissional. E lembra que no caso dos Planos fechados, o prejuízo é dobrado, pois ficam, também, sem os aportes patronais por cinco anos a menos.
Especialmente nessas situações, é importante ficar atenta e acompanhar de perto a formação do saldo de conta do seu plano de previdência e utilizar ferramentas de projeção de benefício, como os simuladores de renda. Também vale ficar de olho para aproveitar as oportunidades de contribuições extras ao Plano, aproveitando, por exemplo, o recebimento de rendimentos como PLR e 13º salário.
O fato é que no planejamento da aposentadoria diversos itens devem ser levados em conta como expectativa de vida, data prevista para aposentadoria, renda que deseja ter no momento de deixar a vida laboral, outras reservas pessoais etc., além, é claro, dos planos pessoais para o tão aguardado momento.
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Fonte: Previ