Saúde Financeira: educação financeira ao alcance de todos

 

Relacionar-se bem com o dinheiro é um dos fatores para se alcançar qualidade de vida. Conrado Navarro, especialista em educação financeira e colaborador do site  www.dinheirama.com.br, e Fábio Araújo são alguns dos profissionais que oferecem ao mercado gratuitamente conhecimento em educação financeira através de e-books. Vale a pena conferir.

Bancos perdem R$ 3,1 bi com fraudes eletrônicas

Segundo pesquisa da consultoria Accenture, os dez maiores bancos do Brasil perderam, no ano passado, cerca de 3,1 bilhões com fraudes eletrônicas.

O estudo engloba fraudes por meios eletrônicos, desvios de dinheiro, assaltos em agências e sumiço de dinheiro dentro dos próprios bancos. Contudo, o estudo – publicado na Folha de S.Paulo – revela que os crimes digitais são responsáveis pela maior parte do dinheiro subtraído dos bancos.

Segundo a Accenture, as ações eletrônicas são divididas. Tem os ladrões que estouram os caixas automáticos para pegar o dinheiro em papel, falsificadores que clonam cartões de créditos e débitos e, ainda, crackers que capturam dados de internautas. Esses últimos usam vírus, programas espiões e até páginas falsas para interceptar os dados bancários dos clientes.

No entanto, nos últimos anos, um novo tipo de ataque ganhou força. Criminosos grampeiam os telefones dos clientes e, durantes as chamadas de voz feitas para os call centers dos bancos, eles capturam as informações bancárias. Depois, fazem uma ligação para o banco e usam os dados obtidos pelas gravações ilegais, diz a Accenture, para efetuar os crimes.

Os crimes eletrônicos, diz a empresa, são feitos por quadrilhas especializadas, de dentro e fora do país. Elas contam com especialistas em tecnologia que exploram todas as brechas de segurança, tanto dos bancos quanto dos clientes.

Segurança
Os bancos brasileiros investem uma fortuna em tecnologia. Grande parte do dinheiro vai para o desenvolvimento de sistemas que fortalecem a segurança no meio eletrônico.

No ano passado, os bancos gastaram cerca de 20 bilhões com tecnologia. Cerca de 4 bilhões foram para proteger os bancos das fraudes eletrônicas. Segundo o estudo, a preocupação dos bancos torna o meio digital bastante seguro. Além disso, os investimentos tornam os bancos nacionais tão protegidos quanto os estrangeiros.

Apesar dos problemas de fraudes, as operações eletrônicas na web são seguras se os clientes usarem as tecnologias de proteção repassadas pelos bancos, como os geradores de chaves de acesso (tokens).

Celular vira moeda da expansão bancária

Três em cada três brasileiros têm telefone celular, mas só dois têm conta no banco.

Diante desse quadro, as instituições financeiras se renderam ao fato de que a bancarização, pelo menos da forma como foi concebida (exigindo emprego e endereço fixos, comprovação de renda e fiador, entre outros), chegou ao limite após incluir mais de 17 milhões de pessoas no sistema financeiro entre 2006 e 2011. À época, os brasileiros com conta em banco somavam 54 milhões, segundo a Febraban.

A nova fronteira da expansão bancária passa por tornar um público estimado entre 30 milhões e 40 milhões de pessoas, adeptas do celular (e da cultura do) pré-pago, em usuário do dinheiro eletrônico.

É um público que não vê vantagem em abrir conta no banco e pagar tarifa mensal e dificilmente vai ter cheque ou cartão de crédito.

"Muitos tiveram uma experiência anterior malsucedida, compraram um título de capitalização e receberam menos do que pagaram, ficaram com a impressão de que sempre tem pegadinha no banco e nas letras miúdas dos contratos", disse Mario Mattos, da consultoria Plano CDE, especializada em baixa renda.

A vantagem do celular é não carregar grandes quantias na carteira, ter a comodidade de pagar por débito e de fazer saques nos caixas eletrônicos mesmo sem ter conta ou vínculo com um banco.

Da mesma forma que carrega o celular com minutos de conversação, a pessoa "deposita" R$ 100, R$ 200, R$ 1.000 no aparelho para gastar como quiser.

Celular Comum
Erra quem pensa que isso depende de a maioria da população aderir aos smartphones e aos celulares de última geração ligados à internet.

Os bancos adaptaram essa comodidade aos celulares mais antigos, muitos deles sem browser ou acesso à rede, mas que podem emitir SMS (o popular "torpedo").

A Cielo e a Redecard, as duas maiores empresas de cartão, já têm dispositivos com a função pagamento por celular. No caso da Cielo, o comprador fornece o número do aparelho ao caixa, recebe uma espécie de SMS criptografado, e aprova a compra por meio de uma senha.

O Bradesco já adaptou os caixas eletrônicos a fazerem transações como saque sem cartão, em que o usuário fornece o número do celular e recebe um SMS para aprovar a operação.

O banco fez parceria com a Claro e pretende lançar o produto no segundo semestre.

O Banco do Brasil tem parceria semelhante com a Oi e o Itaú, com a TIM.

O BB fez uma pesquisa com 1 milhão de clientes que mais sacam dinheiro nos caixas eletrônicos para entender por que precisavam de tanto cash. Descobriu que a maioria tinha necessidade do dinheiro em espécie para remunerar funcionários não-bancarizados, como diaristas e jardineiros, além da mesada dos filhos e do dinheiro para pequenas compras em feiras, que não aceitam cartão.

"Esse cliente era excluído pela nossa incapacidade de analisar seu comportamento", disse Márcio Parizotto, diretor de novos meios da Bradesco Cartões.

"O pré-pago é a solução que combinou de maneira fantástica com essa necessidade", disse Raul Moreira, diretor de cartões do BB.

Venda de títulos públicos pela internet despenca

Depois de bater recorde em janeiro, a venda de títulos públicos pela internet despencou em fevereiro. Segundo balanço divulgado na sexta pelo Tesouro Nacional, os investidores cadastrados no Programa Tesouro Direto adquiriram R$ 236,1 milhões no mês passado. O valor é 63% inferior aos R$ 630,6 milhões em janeiro e 18% menor que em fevereiro de 2012.

A queda no volume de vendas era esperada em fevereiro porque janeiro costuma ser marcado pelo forte volume de trocas de papéis. Os papéis corrigidos pelo IPCA foram os mais procurados em fevererio, com 66,3% do valor vendido. Em seguida, vieram os títulos prefixados, cuja fatia atingiu 22,3%. Os papéis vinculados à Selic corresponderam a 11,4% das vendas.

O número total de investidores cadastrados no programa alcançou 338.327, o que representa incremento de 17,8% nos últimos 12meses. Somente em fevereiro, 4.042 participantes aderiram ao Tesouro Direto. Os investimentos de menor valor continuaram a liderar a preferência dos aplicadores. As vendas abaixo de R$ 5 mil concentraram 65% do volume no mês.

Apesar da queda, o estoque de títulos aplicados no Tesouro Direto subiu 1,1% em fevereiro, de R$ 9,31 bilhões para R$ 9,41 bilhões. Isso ocorreu porque, o Tesouro resgatou R$ 253,7 milhões.

Desse total, R$ 232,6 milhões foram recomprados de investidores e R$ 21,2 milhões venceram.

Ciência busca compreender dor fantasma, fenômeno que ocorre em amputados

Em meados do século 16, o cirurgião francês Ambroise Paré estava habituado a fazer amputações. Trabalhando para o Exército, costumava extirpar braços e pernas feridos irreparavelmente no campo de batalha. O que muitos soldados começaram a relatar, porém, foi uma novidade. “É uma coisa maravilhosa e estranha. Eu dificilmente acreditaria se não tivesse visto com meus próprios olhos e ouvido dos pacientes que, muitos meses depois de terem suas pernas cortadas, eles ainda sentiam uma grande dor no membro amputado”, escreveu. Mais tarde, outros cirurgiões escutariam as mesmas queixas: a de que um membro “fantasma” surgia no lugar do arrancado. Não era uma simples ilusão de ótica. A parte do corpo podia não estar mais lá, mas as dores eram incrivelmente reais.

Ainda hoje, esse fenômeno intriga a medicina. Por muito tempo, acreditou-se que as causas eram psicológicas: quanto maior a rejeição à cirurgia, maior a dor sentida. Contudo, atualmente, já se sabe que o problema é fisiológico. Com um conhecimento maior do cérebro e graças a tecnologias de imagem avançadas, que permitem visualizar a atividade dos neurônios dos pacientes, cientistas começam a desvendar os mecanismos por trás da dor fantasma. 
 

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