Brasileiro promove ataque sofisticado a banco on-line

Golpe tinha malware com certificado digital válido obtido de forma irregular Criminosos do país começam a mirar também correntistas que usam smartphone para fazer transações Ataques a usuários de bancos on-line estão entre os preferidos dos cibercriminosos brasileiros porque rendem dinheiro rápido. Para obter acesso indevido às contas das vítimas, eles tentam convencê-las a clicar em um link que leva a uma réplica falsa do site de seu banco ou usam cavalos-de-troia que direcionam o correntista a um site fraudulento mesmo quando ele digita o endereço correto na barra do navegador. De acordo com a comScore, 25% dos usuários de internet da América Latina utilizaram serviços de banco on-line em 2011. Desenvolvido no Brasil, um cavalo-de-troia bancário descoberto recentemente conseguiu aumentar sua eficácia e reduzir a detecção por programas antivírus por meio de uma sofisticada fraude. Quando o malware era executado no computador, exibia um certificado digital válido, obtido de forma irregular -a prática, comum em outros países, era inédita na América Latina. O certificado digital é um mecanismo para comprovar a autenticidade de um programa -é ele que surge quando você tenta instalar no Windows um software do Google ou da Microsoft, por exemplo. Para obter o registro para seu malware, os criminosos brasileiros enganaram uma entidade certificadora dos EUA registrando uma empresa falsa com nome similar ao de uma companhia existente. Com sede em um prédio em Vitória (ES) e telefone de contato com DDD 81, de Pernambuco, a empresa falsa teve seu certificado revogado 15 dias depois do registro. "No mundo dos ataques virtuais, isso equivale a um ano. Dá para infectar e roubar muita gente em 15 dias", afirmou à Folha Fabio Assolini, analista de malware da Kaspersky Lab, que identificou a ameaça. Criminosos brasileiros também começam a mirar os usuários de internet banking em dispositivos móveis -foram 3,3 milhões em 2011, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Em um golpe detectado e desmantelado em junho, uma mensagem de e-mail formatada para smartphones levava a uma página falsa do BANCO DO BRASIL, também otimizada para as telas pequenas dos aparelhos. Esse tipo de ataque é interessante para os criminosos porque, em geral, os aplicativos dos bancos para telefones celulares e tablets não contam com os mesmos mecanismos de proteção adotados nas soluções de internet banking para computadores tradicionais. Nos dispositivos móveis, é preciso digitar menos senhas, e não se exigem plugins (programas complementares) nem chaves de segurança. "Por que os bancos têm menos proteção móvel? Porque ainda há pouca gente usando e, por isso, menos ataques. Só que já estão começando a atacar!", diz Assolini.

Juro cai e fundos chegam à Bolsa

Brasília - A queda das taxas de juros no Brasil desenhou uma nova realidade para os fundos de pensão, acostumados ao retorno garantido dos títulos públicos. O diretor de investimentos da Previ, Renê Sanda, alerta que daqui a um ano nenhum papel do governo irá oferecer rentabilidade suficiente para garantir o cumprimento das metas atuariais. Renê Sanda destaca que o governo estuda baixar o teto da meta, fixada em 6% mais inflação. Para o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, José de Souza Mendonça, o setor terá que ter um cuidado maior na gestão dos ativos, agora que a temporada de ganhos fáceis com títulos públicos acabou. "Correr risco não é pecado. Pecado é não saber o risco que se está correndo", argumentou. Sanda, por sua vez, acredita que boa parte dos recursos que vão migrar dos papéis do governo deve acabar na Bolsa de Valores. Esse movimento é bem visto pelo Executivo, principalmente pelo fato de o mercado acionário operar hoje com preços convidativos. "Acho que será uma tremenda oportunidade de formar uma carteira nesses pequenos fundos que farão com que essa rentabilidade seja facilmente superada", disse Sanda. O diretor da Funcef, Maurício Marcellini, confirmou que as grandes fundações se prepararam para esse cenário, mas será preciso uma calibragem no setor. Para ele, o principal problema é que existe um número grande de fundações ainda atreladas à renda fixa.

Grupo de Luiz Estevão Devolver Vai verba Referente à Obra do TRT de SP

Quase 15 Anos da Descoberta DEPOIS fazer Desvio de Dinheiro Público Que Deveria Ser USADO parágrafo Pagar a Construção do Prédio fazer Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), OS Advogados da União comemoraram Ontem Mais UMA vitória. Em TRADUÇÃO Feito com o Grupo OK, Empresa que ex-senador Luiz Estevão Pelo DF, apontada Pela Justiça Como Socia da Incal, Que venceu uma licitação parágrafo Tocar uma obra, uma Advocacia-Geral da União (AGU) viabilizou a Recuperação de R $ Milhões 468. De a Acordo com a AGU, ESSE É O volume de Maior de Recursos Que OS Cofres Públicos conseguiram Recuperar.

Postos da Receita param 24 horas

Atendimento, suspenso ontem pela greve de analistas, deverá ser normalizado hoje. Auditores fiscais mantêm operação-padrão, com atrasos nas alfândegas O contribuinte que buscou atendimento em um posto da Receita Federal para tratar de assuntos do Imposto de Renda (IR) ou de outros tributos ontem não conseguiu atendimento. Num movimento coordenado em todo o país, cerca de 7,5 mil analistas tributários decidiram cruzar os braços como forma de pressionar o governo a ceder nas negociações por reajustes salariais da categoria. Hoje, os analistas prometem voltar ao trabalho. A paralisação de 24 horas prejudicou a conferência de bagagens em portos e aeroportos e a prestação de serviço nas unidades do Fisco em todo o país. O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Argolo Checcucci, admite os problemas causados por outra categoria de funcionários do órgão, a dos auditores fiscais. Desde 18 de junho, eles realizam operação-padrão, atrasando a conferência de importações nas aduanas. Mas segundo o subsecretário, a interrupção dos trabalhos de analistas se limitou a prejudicar o atendimento aos contribuintes. "Esse movimento interfere muito mais no atendimento nos postos do que na importação", disse. Num jogo de empurra no governo, Argolo afirmou que o desabastecimento de medicamentos e de remédios em farmácias e hospitais se deve exclusivamente às paralisações de outros órgãos que não a Receita. Ele disse ter acompanhado a publicação de "várias notícias sobre essa questão dos medicamentos". Em resposta, usou as palavras "categoricamente" e "sem sombra de dúvidas" para afirmar que não existem medicamentos ou produtos de saúde que estejam retidos ou atrasados "no processo de liberação no âmbito da Receita Federal". Enumerando um a um os órgãos que atuam em conjunto com a Receita no controle aduaneiro, Argolo sugeriu ser deles a culpa pelos atrasos na liberação de mercadorias nos portos. "Medicamentos dependem da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Armas, do Exército. E por aí vai", disse, esclarecendo que "sem autorização desses órgãos, o processo (aduaneiro) nem começa na Receita Federal". A razão de o Fisco ter se manifestado publicamente sobre o assunto foi a publicação na semana passada, pelo Correio, de editorial que critica o corpo mole de servidores federais, entre os quais analistas tributários e auditores fiscais. Esta é segunda vez que o órgão vem a público dizer que não tem culpa pelos atrasos na liberação de mercadorias nas aduanas. Há cerca de um mês, em 28 de julho, Argolo tinha dito que não se podia "atribuir responsabilidade à Receita" pelos atrasos na conferência de cargas e na liberações de navios nos portos. Tendo à mão uma tabela com números, o subsecretário afirmou, na época, que a operação-padrão dos auditores fiscais tinha resultado, até julho, em um acúmulo de 4 mil autorizações aduaneiras em estoque, das 220 mil processadas no período. "Essas declarações equivalem a um impacto no estoque de menos de 2%", disse Argolo.

Menos gastos no exterior

om a alta do dólar, despesas de brasileiros em outros países recuam 10% em julho Os brasileiros estão gastando menos no exterior. E o motivo principal é o aumento do dólar. Em julho do ano passado, a cotação média estava em torno de R$ 1,56 e, no mesmo período deste ano, chegou a R$ 2,03. Com isso, as despesas dos turistas brasileiros em viagens internacionais recuou 10% no mês, baixando de US$ 2,23 bilhões para US$ 2 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Banco Central. Para o chefe do Departamento Econômico do BC (Depec), Túlio Maciel, a queda não foi tão acentuada. "Esperávamos mais", confessou, observando que, no acumulado do ano dos sete primeiros meses de 2012, o dispêndio dos brasileiros lá fora está até um pouco acima do verificado em igual intervalo de 2011: US$ 12,71 bilhões, ante US$ 12,47 bilhões. De acordo com Maciel, a retração só não foi maior porque a renda continua crescendo acima da inflação, as agências de viagem têm oferecido pacotes promocionais e, em muitos países, os preços continuam atrativos para os brasileiros. Mesmo assim, a previsão do Banco Central é de moderação nas despesas no exterior este ano em relação ao resultado de 2011, mais de US$ 21 bilhões. Por outro lado, com a crise internacional,os estrangeiros continuam contidos nos gastos. Saldo Em julho, período de férias, e também no acumulado do ano, a receita obtida pelo país com o turismo de gringos subiu um pouco, mas nada que faça grande diferença. No mês passado, os visitantes deixaram no Brasil US$ 546 milhões contra US$ 476 milhões no mesmo período de 2011. De janeiro a julho, a arrecadação é da ordem de US$ 4 bilhões, enquanto que, nesse mesmo intervalo no ano passado, somou US$ 3,74 bilhões. Quando se fala no saldo líquido das viagens internacionais, no sétimo mês do ano, a diferença entre o que deixaram lá fora e o que os estrangeiros gastaram aqui foi negativa em US$ 1,46 bilhão - em 2011, o saldo líquido foi no vermelho em US$ 1,75 bilhão. No acumulado do ano, em 2012, é negativo em US$ 8,69 bilhões, ante US$ 8,72 bilhões, em 2011. » Nova elevação O dólar fechou ontem em alta ante o real pela quarta sessão seguida. A moeda encerrou com valorização de 0,30%, a R$ 2,0252 na venda. Durante o dia, oscilou entre R$ 2,0165, logo na abertura da sessão, e R$ 2,0275. Os investidores estão atentos ao Banco Central, que voltou a atuar no mercado esta semana. A autoridade monetária brasileira interveio no mercado de câmbio na terça-feira, por meio de um leilão de swap cambial reverso - equivalente à compra de dólares no mercado futuro -, operação que não fazia havia quase cinco meses e que segurou o dólar acima dos R$ 2. Operadores dizem acreditar que, ao oferecer 50 mil contratos de swap reverso - apesar de ter vendido apenas 7 mil -, o BC ainda reforçou a banda informal do dólar entre R$ 2 e R$ 2,10, estabelecida após declarações de autoridades do governo e de atuações anteriores da autoridade monetária.

Com preços em alta, juro para janeiro sobe a 7,95%

Os juros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) subiram ontem pela segunda sessão seguida, puxados pela aposta em um cenário de pressões inflacionárias no Brasil e no mundo. Os contratos de DI com vencimento em janeiro de 2014 registraram taxa de 7,95%, ante 7,93% da véspera e a mais alta desde 22 de junho; e o DI de janeiro de 2017 bateu 9,40%, a mais alta desde 5 de julho. Depois da alta de 0,39% no IPCA-15, ontem foi a vez do IPC-S, da FGV, acelerar para 0,34% na terceira quadrissemana de agosto ante 0,28% no mesmo período de julho. Segundo levantamento da Gradual Investimentos, entre quarta-feira e ontem, a inflação projetada nos negócios com títulos públicos federais atrelados ao IPCA (a chamada inflação implícita) subiu de 5,84% para 5,89% nos contratos de NTN-Bs com vencimento em maio de 2013 Outro reflexo do desconforto dos agentes de mercado em assumir ativos desprotegidos da inflação está nos leilões de títulos públicos federais. No leilão que o Tesouro fez de papéis prefixados (LTNs e NTN-Fs), as taxas subiram. No caso das NTN-Fs com vencimento em 80 meses, o rendimento pedido atingiu 9,96%, o mais alto desde 5 de julho. No mercado de câmbio, o dólar comercial completou o quarto dia de valorização. A moeda americana encerrou com alta de 0,30%, a R$ 2,025 na venda, após máxima a R$ 2,027 (+0,40%). Na semana, a cotação da moeda americana sobe 0,50%. De acordo com o diretor de uma corretora, o dia trouxe apenas más notícias. Os dados de atividade na China e Europa mostram perda de dinamismo econômico. Com isso, a expectativa de novas medidas de estímulo pelo Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, não conseguiu dar fôlego à compra de ativos de risco. No mercado local, o especialista chama atenção aos dados de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em julho. Foram US$ 8,4 bilhões no mês passado, um dos maiores da série. Desse lote, diz o diretor, cerca de US$ 3,5 bilhões são atribuídos a uma instituição financeira estrangeira, que estaria constituindo capital ou planejando aquisição.

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