Brasília - A queda das taxas de juros no Brasil desenhou uma nova realidade para os fundos de pensão, acostumados ao retorno garantido dos títulos públicos. O diretor de investimentos da Previ, Renê Sanda, alerta que daqui a um ano nenhum papel do governo irá oferecer rentabilidade suficiente para garantir o cumprimento das metas atuariais. Renê Sanda destaca que o governo estuda baixar o teto da meta, fixada em 6% mais inflação. Para o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, José de Souza Mendonça, o setor terá que ter um cuidado maior na gestão dos ativos, agora que a temporada de ganhos fáceis com títulos públicos acabou. "Correr risco não é pecado. Pecado é não saber o risco que se está correndo", argumentou. Sanda, por sua vez, acredita que boa parte dos recursos que vão migrar dos papéis do governo deve acabar na Bolsa de Valores. Esse movimento é bem visto pelo Executivo, principalmente pelo fato de o mercado acionário operar hoje com preços convidativos. "Acho que será uma tremenda oportunidade de formar uma carteira nesses pequenos fundos que farão com que essa rentabilidade seja facilmente superada", disse Sanda. O diretor da Funcef, Maurício Marcellini, confirmou que as grandes fundações se prepararam para esse cenário, mas será preciso uma calibragem no setor. Para ele, o principal problema é que existe um número grande de fundações ainda atreladas à renda fixa.
Brasília - A queda das taxas de juros no Brasil desenhou uma nova realidade para os fundos de pensão, acostumados ao retorno garantido dos títulos públicos. O diretor de investimentos da Previ, Renê Sanda, alerta que daqui a um ano nenhum papel do governo irá oferecer rentabilidade suficiente para garantir o cumprimento das metas atuariais.
Renê Sanda destaca que o governo estuda baixar o teto da meta, fixada em 6% mais inflação. Para o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, José de Souza Mendonça, o setor terá que ter um cuidado maior na gestão dos ativos, agora que a temporada de ganhos fáceis com títulos públicos acabou. "Correr risco não é pecado. Pecado é não saber o risco que se está correndo", argumentou. Sanda, por sua vez, acredita que boa parte dos recursos que vão migrar dos papéis do governo deve acabar na Bolsa de Valores. Esse movimento é bem visto pelo Executivo, principalmente pelo fato de o mercado acionário operar hoje com preços convidativos.
"Acho que será uma tremenda oportunidade de formar uma carteira nesses pequenos fundos que farão com que essa rentabilidade seja facilmente superada", disse Sanda.
O diretor da Funcef, Maurício Marcellini, confirmou que as grandes fundações se prepararam para esse cenário, mas será preciso uma calibragem no setor. Para ele, o principal problema é que existe um número grande de fundações ainda atreladas à renda fixa.
FONTE: Correio do Povo - RS