Com preços em alta, juro para janeiro sobe a 7,95%

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Os juros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) subiram ontem pela segunda sessão seguida, puxados pela aposta em um cenário de pressões inflacionárias no Brasil e no mundo. Os contratos de DI com vencimento em janeiro de 2014 registraram taxa de 7,95%, ante 7,93% da véspera e a mais alta desde 22 de junho; e o DI de janeiro de 2017 bateu 9,40%, a mais alta desde 5 de julho. Depois da alta de 0,39% no IPCA-15, ontem foi a vez do IPC-S, da FGV, acelerar para 0,34% na terceira quadrissemana de agosto ante 0,28% no mesmo período de julho. Segundo levantamento da Gradual Investimentos, entre quarta-feira e ontem, a inflação projetada nos negócios com títulos públicos federais atrelados ao IPCA (a chamada inflação implícita) subiu de 5,84% para 5,89% nos contratos de NTN-Bs com vencimento em maio de 2013 Outro reflexo do desconforto dos agentes de mercado em assumir ativos desprotegidos da inflação está nos leilões de títulos públicos federais. No leilão que o Tesouro fez de papéis prefixados (LTNs e NTN-Fs), as taxas subiram. No caso das NTN-Fs com vencimento em 80 meses, o rendimento pedido atingiu 9,96%, o mais alto desde 5 de julho. No mercado de câmbio, o dólar comercial completou o quarto dia de valorização. A moeda americana encerrou com alta de 0,30%, a R$ 2,025 na venda, após máxima a R$ 2,027 (+0,40%). Na semana, a cotação da moeda americana sobe 0,50%. De acordo com o diretor de uma corretora, o dia trouxe apenas más notícias. Os dados de atividade na China e Europa mostram perda de dinamismo econômico. Com isso, a expectativa de novas medidas de estímulo pelo Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, não conseguiu dar fôlego à compra de ativos de risco. No mercado local, o especialista chama atenção aos dados de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em julho. Foram US$ 8,4 bilhões no mês passado, um dos maiores da série. Desse lote, diz o diretor, cerca de US$ 3,5 bilhões são atribuídos a uma instituição financeira estrangeira, que estaria constituindo capital ou planejando aquisição.

Os juros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) subiram ontem pela segunda sessão seguida, puxados pela aposta em um cenário de pressões inflacionárias no Brasil e no mundo.

Os contratos de DI com vencimento em janeiro de 2014 registraram taxa de 7,95%, ante 7,93% da véspera e a mais alta desde 22 de junho; e o DI de janeiro de 2017 bateu 9,40%, a mais alta desde 5 de julho.

Depois da alta de 0,39% no IPCA-15, ontem foi a vez do IPC-S, da FGV, acelerar para 0,34% na terceira quadrissemana de agosto ante 0,28% no mesmo período de julho. Segundo levantamento da Gradual Investimentos, entre quarta-feira e ontem, a inflação projetada nos negócios com títulos públicos federais atrelados ao IPCA (a chamada inflação implícita) subiu de 5,84% para 5,89% nos contratos de NTN-Bs com vencimento em maio de 2013

Outro reflexo do desconforto dos agentes de mercado em assumir ativos desprotegidos da inflação está nos leilões de títulos públicos federais. No leilão que o Tesouro fez de papéis prefixados (LTNs e NTN-Fs), as taxas subiram. No caso das NTN-Fs com vencimento em 80 meses, o rendimento pedido atingiu 9,96%, o mais alto desde 5 de julho.

No mercado de câmbio, o dólar comercial completou o quarto dia de valorização.

A moeda americana encerrou com alta de 0,30%, a R$ 2,025 na venda, após máxima a R$ 2,027 (+0,40%). Na semana, a cotação da moeda americana sobe 0,50%.

De acordo com o diretor de uma corretora, o dia trouxe apenas más notícias. Os dados de atividade na China e Europa mostram perda de dinamismo econômico. Com isso, a expectativa de novas medidas de estímulo pelo Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, não conseguiu dar fôlego à compra de ativos de risco.

No mercado local, o especialista chama atenção aos dados de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em julho. Foram US$ 8,4 bilhões no mês passado, um dos maiores da série.

Desse lote, diz o diretor, cerca de US$ 3,5 bilhões são atribuídos a uma instituição financeira estrangeira, que estaria constituindo capital ou planejando aquisição.

FONTE: Valor Econômico

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