A indústria de fundos de investimentos fechou o primeiro semestre de 2014 praticamente no zero a zero no quesito captação de recursos. Com o cenário interno e externo indefinidos, o investidor tem ficado na retranca e privilegiado a liquidez. Entre as modalidades que mostram captação líquida positiva, as de fundos referenciados DI e de curto prazo foram destaques.
Banco mostra pouca disposição para avançar na portabilidade
Dois meses após o novo modelo de portabilidade de crédito entrar em vigor, os bancos estão pouco ativos na conquista das operações dos seus concorrentes. O movimento silencioso se justifica, segundo relatos de executivos ouvidos pelo Valor, pelas condições ainda consideradas propícias à contratação de operações com desconto em folha (consignadas) e de financiamento imobiliário, bem como à alta dos juros no último ano, que desestimula uma competição desenfreada entre as instituições. Houve também entraves tecnológicos no meio do caminho.
BC vê bancarização estagnada desde 2010
Ao fazer uma pesquisa para saber como prover a população de cédulas e moedas, o Departamento do Meio Circulante (Mecir) do Banco Central (BC) acabou diagnosticando uma estagnação no acesso da população ao sistema bancário e uma queda na posse de cartões de débito e crédito entre 2010 e 2013.
Brasil derrotou a hiperinflação, mas ainda é país que não sabe poupar
Quando o real começou a entrar no bolso dos brasileiros, em julho de 1994, provocou uma revolução nos hábitos de consumo dos brasileiros. A estabilidade dos preços e, mais à frente, o fenômeno do crédito ampliaram as possibilidades de compra. As famílias aprenderam a gastar sem sustos. Dos carrinhos do supermercado saíram produtos básicos e entraram aparelhos eletrônicos de última geração, como os tablets. Bens antes impensáveis nas prateleiras e estantes de casa trouxeram uma melhor qualidade de vida, ainda que acompanhada de contas atrasadas e endividamento recorde, devido à falta de planejamento de muitos.
Na era do Real, graças à derrota da hiperinflação — nos 14 anos que antecederam o plano econômico, a carestia acumulou alta de inacreditáveis 11,3 trilhões por cento —, o poder de compra disparou. “As pessoas passaram a comprar o biscoito recheado, a ter talão de cheque, a pôr o carro na garagem, a instalar na sala de casa a tevê mais moderna”, diz o educador financeiro Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro. “Pena que, depois de satisfazerem todas as necessidades reprimidas de consumo, os brasileiros não construíram patrimônio, não aprenderam a poupar. Acabaram ficando despreparados para enfrentar momentos de dificuldades, dos quais ninguém está livre”, acrescenta.
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Bike Brasília: pedaladas atraem também os turistas
Com a Copa do Mundo no Brasil, o serviço de aluguel de bicicletas ganha também adeptos estrangeiros. O projeto foi inaugurado um mês antes do início do Mundial, e a procura é ainda maior agora. Não é raro encontrar famílias de outras países utilizando o sistema, como os colombianos Luís Lopez, 46, e os filhos Sebastião, 14, e Santiago, 11.