Turistas se encantam com arquitetura, avenidas largas e receptividade

A chegada da Copa do Mundo transformou Brasília. A capital, conhecida pelas avenidas largas e pelos espaços arborizados, abriu espaço para o turismo ao ar livre. Durante o Mundial, a cidade virou reduto de estrangeiros e brasileiros que saem às ruas para conhecer monumentos e lugares tradicionais do Distrito Federal. A arquitetura e o verde encantam quem nunca esteve aqui. A organização da cidade por áreas residenciais e comerciais também impressiona aqueles que são acostumados com o barulho de cidade grande. Mas andar e entender a lógica dos endereços em Brasília se torna um desafio para as pessoas que não conhecem o projeto do urbanista Lucio Costa para a cidade.

Embora planejada, Brasília dá um nó na cabeça de muitos visitantes. As tesourinhas das asas Norte e Sul são consideradas vilãs de quem chega à capital. A lógica das superquadras 100, 200, 300 e 400 também confunde os recém-chegados. Diferentemente de outras metrópoles, no DF não há bairros. As quadras residenciais são nomeadas de acordo com a localização norte, sul, leste e oeste. E as peculiaridades quase que incomuns de qualquer outra cidade fazem com que a maioria dos forasteiros se perca no centro do planalto central.

Quem chega pela primeira vez, tem a impressão de que Brasília é um local difícil de se deslocar a pé. O socorro acaba sendo, quase sempre, um mapa que explica o posicionamento da cidade. Quando visitantes compreendem a lógica, muitos se tornam apreciadores das ruas da capital. Um dos pontos turísticos que pode ajudar os forasteiros é o Espaço Cultural Lúcio Costa, localizado na Praça dos Três Poderes, onde há uma maquete de Brasília no centro da galeria. Além disso, no local ficam expostas cópias dos croquis e do Relatório do Plano Piloto. Há ainda um plano visto do alto de Brasília, que mostra o formato da cidade.

SUS oferece opção menos invasiva para o tratamento de esclerose

Os pacientes de esclerose múltipla têm, a partir de agora, mais uma opção de tratamento — a primeira de uso oral e não injetável. Portaria do Ministério da Saúde publicada ontem no Diário Oficial da União incorpora o fingolimode à lista oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, a rede pública oferecia três medicamentos. A fórmula já tem a comercialização autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a inclusão no SUS era reivindicada por médicos, pacientes e entidades interessadas no tema, por considerarem a substância menos invasiva, com menos efeitos colaterais e maior eficiência na redução da frequência de surtos.

A economista Thaciana Helena Mendes Pereira, 27 anos, faz uso do medicamento há um ano. “Meu neurologista disse que seria a melhor opção. Entrei na Justiça e consegui por meio de liminar”, conta. Ela recebeu o diagnóstico em julho de 2010 e, desde então, já se tratou com outras substâncias. “Hoje, sou mais disposta. Acordo às 6h, vou para a academia, para o trabalho, volto, estudo. Com as outras tinha mais fadiga”, compara.

Outra vantagem é a redução dos efeitos colaterais. Thaciana aplicava injeções semanalmente. A cada vez, tinha sintomas semelhantes aos de uma gripe, como febre, dores de cabeça, indisposição. “Sem contar a logística. O outro tem que ficar gelado. Se você vai viajar, tem que levar uma declaração que faz uso de medicamento com seringa. O comprimido você leva na bolsa e pronto”, diz. O neurologista André Matta, professor e responsável pelo Setor de Neuroimunologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), ressalta que a sensação de melhora da qualidade de vida não é privilégio só de Thaciana.

Presidente da Petrobras garante que preço da gasolina será reajustado

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, garantiu ontem que vai reajustar os preços dos combustíveis, sem especificar quando. Questionada sobre os impactos negativos da ingerência do maior acionista, o governo, sobre o caixa, ela afirmou que o controle da política de preços é da própria empresa. “Não tenho a menor insegurança com relação à condução da companhia, de que ela está na mão de técnicos”, garantiu a executiva, durante o evento ontem, no Rio de Janeiro, para comemorar a produção recorde da companhia na área do pré-sal, acima de 500 mil barris diários.

Graça Foster, como é conhecida, tentou mostrar distinção entre expectativas de mercado, que “paga para ver”, e a sua função como gestora. “O que tenho que fazer é entregar o que a empresa promete, mostrar que mantemos uma gestão técnica, dizer que vamos crescer e que vamos ter correção, sim, nos preços de combustíveis. Esse é o ponto”, resumiu.

Para ela, a diretoria executiva não “tem que buscar explicação”, nem mesmo sobre a forte desvalorização das ações da Petrobras. “Se tudo acontecer do jeito que estou dizendo, tenho certeza de que as ações vão voltar a subir”, ressaltou. Na sua avaliação, não há prazo para que os investidores retomem a confiança na companhia, mas sublinhou que está sendo cobrada por melhores resultados.

Cade tentará recurso no STF para julgar fusões bancárias

O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Carvalho, afirmou que vai recorrer da decisão do ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve o Banco Central com competência exclusiva para julgar fusões e aquisições no setor financeiro. "O tribunal do Cade vai se reunir para discutir esse assunto e, se todos concordarem, vamos entrar com recurso", disse.

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