Os pacientes de esclerose múltipla têm, a partir de agora, mais uma opção de tratamento — a primeira de uso oral e não injetável. Portaria do Ministério da Saúde publicada ontem no Diário Oficial da União incorpora o fingolimode à lista oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, a rede pública oferecia três medicamentos. A fórmula já tem a comercialização autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a inclusão no SUS era reivindicada por médicos, pacientes e entidades interessadas no tema, por considerarem a substância menos invasiva, com menos efeitos colaterais e maior eficiência na redução da frequência de surtos.
A economista Thaciana Helena Mendes Pereira, 27 anos, faz uso do medicamento há um ano. “Meu neurologista disse que seria a melhor opção. Entrei na Justiça e consegui por meio de liminar”, conta. Ela recebeu o diagnóstico em julho de 2010 e, desde então, já se tratou com outras substâncias. “Hoje, sou mais disposta. Acordo às 6h, vou para a academia, para o trabalho, volto, estudo. Com as outras tinha mais fadiga”, compara.
Outra vantagem é a redução dos efeitos colaterais. Thaciana aplicava injeções semanalmente. A cada vez, tinha sintomas semelhantes aos de uma gripe, como febre, dores de cabeça, indisposição. “Sem contar a logística. O outro tem que ficar gelado. Se você vai viajar, tem que levar uma declaração que faz uso de medicamento com seringa. O comprimido você leva na bolsa e pronto”, diz. O neurologista André Matta, professor e responsável pelo Setor de Neuroimunologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), ressalta que a sensação de melhora da qualidade de vida não é privilégio só de Thaciana.
Os pacientes de esclerose múltipla têm, a partir de agora, mais uma opção de tratamento — a primeira de uso oral e não injetável. Portaria do Ministério da Saúde publicada ontem no Diário Oficial da União incorpora o fingolimode à lista oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, a rede pública oferecia três medicamentos. A fórmula já tem a comercialização autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a inclusão no SUS era reivindicada por médicos, pacientes e entidades interessadas no tema, por considerarem a substância menos invasiva, com menos efeitos colaterais e maior eficiência na redução da frequência de surtos.
A economista Thaciana Helena Mendes Pereira, 27 anos, faz uso do medicamento há um ano. “Meu neurologista disse que seria a melhor opção. Entrei na Justiça e consegui por meio de liminar”, conta. Ela recebeu o diagnóstico em julho de 2010 e, desde então, já se tratou com outras substâncias. “Hoje, sou mais disposta. Acordo às 6h, vou para a academia, para o trabalho, volto, estudo. Com as outras tinha mais fadiga”, compara.
Outra vantagem é a redução dos efeitos colaterais. Thaciana aplicava injeções semanalmente. A cada vez, tinha sintomas semelhantes aos de uma gripe, como febre, dores de cabeça, indisposição. “Sem contar a logística. O outro tem que ficar gelado. Se você vai viajar, tem que levar uma declaração que faz uso de medicamento com seringa. O comprimido você leva na bolsa e pronto”, diz. O neurologista André Matta, professor e responsável pelo Setor de Neuroimunologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), ressalta que a sensação de melhora da qualidade de vida não é privilégio só de Thaciana.
Fonte: Correio Braziliense