Hospitalidade agrada estrangeiros, mas preços de Brasília assustam

Encantados com a hospitalidade e o carisma dos brasilienses, os estrangeiros que passam alguns dias na capital do país somente elogiam a cidade. Eles chegam para assistir aos jogos da Copa da Mundo e se encantam coma arquitetura, a organização urbana, mas ficam assustados com os preços. Alimentação e vestuário são os dois itens que mais incomodam os visitantes. Quem comprou ingressos para outras cidades do país compara os gastos. Alguns lamentam voltar para casa sem nenhum suvenir da cidade: “Foi mais barato comprar em São Paulo”, afirma Claudins Hamilton, morador de Trinidad e Tobago, na América Central.

Ele chegou ao Brasil em 24 de junho, passou por São Paulo, Goiânia e veio a Brasília porque o primo que o acompanha na jornada pelo Brasil a fim de assistir ao Mundial tinha ingressos. “Ele conseguiu comprar para ver França e Nigéria, eu não. Já tinha vindo até aqui para assistir à partida entre Portugal e Gana e achei tudo muito caro”, relata. Na cidade, Claudins gastou somente com alimentação, e deixou para comprar as lembranças para a família em São Paulo.

Os irmãos nova-iorquinos Daniel Folla, 24, Léo Folla, 19 e Diana Folla, 22, fizeram um esquema para não comer no estádio e pagar menos. Eles chegaram à capital para o jogo de Portugal e Gana, na última quinta-feira, e ficaram hospedados em um hotel no centro da cidade. “Em Nova York que, conseguimos comer muito bem com R$ 50. Aqui, é só um pratinho. Achamos a alimentação cara. Roupa, então, nem se fala. Agora entendo por que os brasileiros lotam as lojas nos EUA para comprar”, afirma Daniel. Filhos de brasileiros, mas nascidos nos Estados Unidos, eles não conheciam a capital. Apesar dos preços, gostaram de conhecer a história da cidade e os monumentos.

A costa-riquenha Tanísha Swaby, 29 anos, achou o artesanato caro e vai levar para casa muito menos do que pretendia. “Eu gosto muito do Brasil. As pessoas são muito simpáticas, mas as coisas realmente são caras comparadas às vendidas no meu país, a Costa Rica. Os artesanatos principalmente”, constata.

Estudo mostra que a melatonina pode frear o crescimento de tumores na mama

A melatonina, conhecida por regular o ciclo do sono e vigília, pode ser, em alguns anos, um novo aliado ao tratamento do câncer de mama. A descoberta faz parte de uma pesquisa desenvolvida por cientistas da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), em colaboração com colegas do Hospital Henry Ford de Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos. O hormônio produzido naturalmente pela glândula pineal, em resposta à escuridão, tempo potencial de retardar o crescimento dos tumores do câncer de mama. O estudo esclarece que essa capacidade se deve ao papel que a substância pode desempenhar no controle da formação de novos vasos sanguíneos a partir da vasculatura já existente do tumor, denominada angiogênese. O estudo foi publicado recentemente na revista científica PLoS One.

A pesquisa foi desenvolvida durante três anos, no âmbito do projeto Avaliação da angiogênese em resposta ao tratamento com melatonina no câncer de mama: estudo in vitro e in vivo, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Experimentos foram feitos em linhagens de células tumorais e em camundongos no Laboratório de Investigação Molecular do Câncer (LIMC) e no Henry Ford Hospital pela aluna Bruna Jardim-Perassi, com a coordenação da professora e pesquisadora Debora Aparecida de Campos Zuccari.

No Brasil, apesar de o uso da melatonina não ser proibido, ela não é vendida, mas nos Estados Unidos já é comercializada para controle do sono e também como suplemento alimentar. Zuccari afirma que o objetivo do estudo foi ver o impacto da melatonina sobre a viabilidade celular, a multiplicação das células em cultura e o crescimento do tumor e angiogênese in vivo, uma vez que já se sabia que o hormônio, quando administrado em doses terapêuticas (acima dos níveis encontrados no organismo), apresenta propriedades antioxidantes. “É possível que ele possa suprimir o crescimento de alguns tipos de células cancerosas, principalmente quando combinado com certas drogas já usadas no tratamento do câncer”, afirma.

Bancas fazem campanha de doação de figurinhas para crianças carentes

Na busca pela figurinha que faltava para completar o álbum da Copa, brasilienses escalaram a solidariedade. Além de comprar, vender e trocar os adesivos, alguns estabelecimentos estão reunindo as mais repetidas dos envelopes para doá-las a instituições de caridade. Pelo menos dois pontos comerciais da cidade colocaram urnas para que os colecionadores depositem os cromos repetidos, a Banca do Brito, na 106 Norte, e o Terraço Shopping. Há ainda quem faça a doação por conta própria. O centro de compras disponibilizou uma urna, ao lado de mesas onde interessados negociam os cards. Na quinta-feira, o conteúdo será entregue à Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), para que meninas e meninos em tratamento também completem o livro ilustrado.

Ontem, os irmãos Pedro Moreira bastos, 10 anos, e Guilherme Daniel Moreira Bastos, 8, depositaram parte das figurinhas que tinham na urna do shopping. O pai da dupla, o agente de turismo Alexandre Sales Bastos, 40, levou os filhos para se divertirem e se surpreendeu com a ação. “O ponto de troca de figurinha é muito bem bolado. Trouxe os dois aqui para aproveitarem as férias. Ficamos animados com a iniciativa de doarem as figurinhas para uma instituição”, afirma.

Aprendizado
Pedro e Guilherme também elogiaram a ação. “Colecionar figurinhas é bem legal. Aprendemos sobre as outras seleções e, consequentemente, sobre os países. Passamos a conhecer as bandeiras e quais os jogadores de futebol de cada lugar. A doação é legal. Dessa forma, crianças que tem menos oportunidade podem completar o álbum e também aprender coisas novas”, diz. “Todo mundo merece completar um álbum da Copa. Eles vão ficar felizes, mesmo que não possam comprar as figurinhas com o próprio dinheiro”, completou o mais novo.

A Abrace receberá as figurinhas para garotos e garotas carentes que lutam contra o câncer. O coordenador de Marketing do Terraço, Diogo de Simone, pede para que os brasilienses doem as figurinhas repetidas. O pequeno Ígor André dos Santos, 9 anos, também incentiva o gesto de generosidade. “O certo é ajudar. Acho uma iniciativa muito interessante”, afirma o menino. “Podemos ajudar outras crianças. É um apoio psicológico para deixá-las mais felizes. Com certeza, isso as ajudará”, explica de Simone.

Exposição no CCBB apresenta visão da arte voltada ao público infantil

Segunda

Para todas as idades

A exposição A experiência da arte continua em cartaz no CCBB e é uma boa pedida para esta segunda-feira. A mostra reúne obras de artistas como Vik Muniz, Ernesto Neto e Cildo Meireles. Em comum, elas apresentam uma visão voltada ao público infantil. A visitação é das 9h às 21h, e a entrada é franca.

Terça

Shakespeare adaptado

Adaptação livre do texto Shakespeariano, a peça Trabalhos de amor (quase) perdidos estreia nesta terça-feira uma curta temporada no Teatro Dulcina (Conic), às 20h. Com direção de Valéria Rocha, a história trata de um polêmico decreto firmado pelo prefeito de uma cidade. Mas o próprio político o descumpre após se relacionar com a filha do prefeito rival da cidade vizinha. Entrada franca. Classificação indicativa livre.

Boas risadas

Para os amantes do stand up comedy, a companhia Setebelos realiza nesta terça-feira mais uma edição do Setebelos convida, no Empório Santo Antônio (Pier 21), às 21h. No show, as piadas e o talento nato para improvisação dos integrantes do grupo é complementado com um convidado famoso local ou nacionalmente. Entrada franca. Não recomendado para menores de 18 anos.

Quarta

Noite do vinil


Os diversos gêneros musicais se encontram no gastropub Loca Como Tu Madre (306 Sul), nesta quarta-feira, às 21h. Além do Bolachas Borrachas com uma seleção exclusiva de discos de vinil, a noite conta com o som dos DJs Felipe Romero (foto), Thiago Freitas e Gabriel Hargreaves. Couvert: R$ 5. Não recomendado para menores de 18 anos.

QUINTA

Somente nacionais

A mostra de cinema Brasileiros retoma as atividades no Museu Nacional da República nesta quinta-feira, às 18h. O documentário exibido será De batutas e batucadas, do diretor João Carlos Fontoura. No longa é feito um registro da aproximação musical realizada por Villa-Lobos com os gêneros eruditos e populares do Brasil, no encontro com o maestro Leopold Stokowiski, em 1940. Entrada franca. Classificação indicativa livre.

Conexão BSB-NYC

O Jazzy Club (413 Sul) apresenta nesta quinta-feira, às 21h, a noite NYConnection. Com o músico Moisés Alves Quintet como atração, a noite será regada ao melhor do jazz norte-americano entoado pelo talento do trompetista paraibano. Couvert: R$ 30. Não recomendado para menores de 18 anos.

Mudança de hábitos e perda de peso podem prevenir o diabetes, alerta FID

A participação ativa do paciente é fundamental no tratamento do diabetes. O controle da ingestão de açúcares e gordura, a perda de peso, além da prática regular de atividade física são medidas do dia a dia que podem evitar o aparecimento e o agravamento da doença. O alerta foi feito nesta quinta-feira (26/6), dia nacional de prevenção à doença, pela Sociedade Brasileira de Diabetes.

Dados da Federação Internacional de Diabetes (FID) apontam que 13,4 milhões de brasileiros convivem com a doença. Em todo mundo, o número é 246 milhões de pessoas e deve chegar a 350 milhões em 2015. A maior parte dos novos pacientes deverá contrair o tipo 2, que pode ser evitado com o combate ao sedentarismo e às dietas pouco saudáveis.

“O mundo de hoje conspira contra os hábitos saudáveis. Usamos cada vez mais elevadores, automóveis, controles remotos e a comida fica relativamente mais fácil, mais barata, mas também mais calórica “, explicou o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Antonio Carlos Lerario. Ele alerta para combinação perigosa entre fast food, refrigerantes, doces e o sedentarismo.

Lerario explica que existem dois tipos da doença: o tipo1 que ocorre quando o corpo não produz insulina, aparece geralmente na infância e atinge cerca de 10% da população. Já o tipo 2 pode ser desenvolvido por qualquer pessoa e costuma aparecer após os 40 anos de idade, por predisposição genética e desencadeada por fatores como a obesidade.

“Uma vez que o organismo está com a quantidade de gordura suficiente, ele passa a resistir a deposição de mais gordura e isso exige mais insulina. A exigência de mais insulina exaure o pâncreas, que fica sobrecarregado”, explicou. Segundo o médico, a obesidade acelera o processo que pode acontecer naturalmente. “Temos que comer de maneira moderada”, destacou.

O diabetes é diagnosticado por meio de exames de sangue. O tratamento requer acompanhamento médico. A depender do quadro, o paciente não precisa tomar remédios e insulina, basta mudar os hábitos. Alguns sintomas como perda de peso, fome ou sede descontroladas, além de sensação constante de cansaço, são comuns do diabetes.

Se não for tratada, a doença pode levar à amputação de membros e perda da visão.

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