Com a Copa do Mundo no Brasil, o serviço de aluguel de bicicletas ganha também adeptos estrangeiros. O projeto foi inaugurado um mês antes do início do Mundial, e a procura é ainda maior agora. Não é raro encontrar famílias de outras países utilizando o sistema, como os colombianos Luís Lopez, 46, e os filhos Sebastião, 14, e Santiago, 11.
Com a Copa do Mundo no Brasil, o serviço de aluguel de bicicletas ganha também adeptos estrangeiros. O projeto foi inaugurado um mês antes do início do Mundial, e a procura é ainda maior agora. Não é raro encontrar famílias de outras países utilizando o sistema, como os colombianos Luís Lopez, 46, e os filhos Sebastião, 14, e Santiago, 11.
“Uns paulistas, amigos nossos, nos disseram que havia a possibilidade de alugar bicicletas. Nós nos interessamos e eles nos ensinaram a usar o aplicativo. É muito bom. Nosso passeio fica mais divertido, podemos conhecer os principais pontos da cidade por meio de um transporte alternativo, que não polui. Estamos encantados”, disse o comerciante colombiano.
Estações
O sucesso do projeto Bike Brasília foi tanto que chegaram a faltar vagas na principal estação de chegada e partida das bicicletas, a Rodoviária do Plano Piloto. Por conta disso, os usuários precisavam aguardar até surgir um espaço. Hoje, segundo o Governo do Distrito Federal (GDF), já são mais de 13 mil pessoas registradas no aplicativo que dá acesso ao sistema de utilização dos “camelos”. Porém, o problema dos “estacionamentos” é amenizado com dez novas estações, inclusive na plataforma central.
Exercício
“A falta de vagas faz muita gente perder o ônibus. Agora, com a criação de uma nova estação, as coisas ficam melhores, porque a ideia é muito boa e todo mundo está querendo usar as bicicletas. Até quem não tinha o hábito de se exercitar acaba gostando”, elogiaram as colegas de trabalho Daniele Rodrigues, 20, e Adriana dos Santos, 26 anos.
Mais prático e rápido
Funcionárias do Ministério dos Transportes, Daniele Rodrigues e Adriana dos Santos contam que utilizar as bikes para ir até a Esplanada e voltar à Rodoviária se tornou um hábito, e dos bons. “É mais fácil, mais prático. Bem melhor do que pegar um ônibus, porque tem ciclovia daqui até lá. A gente não atravessa muita rua e nem enfrenta o trânsito daqui nos horários de pico”, disse a assistente técnica Adriana.
E se a intenção é aumentar o projeto, quem mora fora do Plano Piloto também quer o novo sistema perto de suas casas. “Eu já uso na Esplanada, no dia a dia, porque melhorou muito meu tempo. Seria legal se o projeto fosse para Samambaia, onde moro. Aí, eu faria praticamente todo o percurso de bicicleta”, diz o bancário Christian Martins, 19.
Não há idade para entrar na brincadeira
Qualquer pessoa pode usar o serviço. Basta baixar o aplicativo e pagar uma taxa anual de R$ 10. As informações estão no site www.mobilicidade.com.br/bikebrasilia. “Baixei agora o programa no meu celular e pretendo começar a 'bicicletar' pela cidade o quanto antes. Já sou atleta, corro e nado. Agora, só me falta mesmo pedalar. Não gosto de ficar parada e acho que essa é uma ótima oportunidade de fazer um passeio tranquilo”, afirmou a aposentada Cecília de Fátima, 65.
Moradora da Asa Norte, ela pretende ir e voltar para a casa de bicicleta, utilizando o novo sistema. “Vou tentar fazer isso sempre que eu puder. É saudável, melhora a qualidade de vida. E se eles pretendem mesmo aumentar o número de bicicletas, outras pessoas poderão fazer isso também, em vez de utilizar os carros”, observa.
Saiba mais
Além das dez novas estações, o projeto prevê a instalação de mais 30 em Brasília, com um total de 400 bicicletas. A ideia é incentivar mais o uso das bikes na região central. Para destravar a bicicleta, o usuário pode usar o aplicativo para celulares ou ligar, do telefone celular, para o telefone 4003-9846.
Além das bicicletas, o GDF criou o CiclovidaDF, um aplicativo para facilitar a vida de quem gosta de pedalar pela capital federal. Disponível gratuitamente nas lojas on-line da App Store (iOS) ou Google Play (Android), a plataforma proporciona interação entre os ciclistas e o acesso de informações sobre rotas e de dicas.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília