Banco do Brasil e Caixa atenuam desaceleração do crédito no semestre

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, respectivamente a primeira e terceira maior instituição financeira do país, impediram uma forte desaceleração no crédito no primeiro semestre de 2014, período marcado pelo crescente pessimismo em relação à economia e prejudicado pelo menor número de dias úteis devido à Copa.

BB incrementa margens e ações têm alta de 3,65%

O lucro do Banco do Brasil superou as estimativas no segundo trimestre, ajudado por margens fortes, apesar do crescimento moderado do crédito e do aumento das provisões. De abril a junho, o maior banco do país lucrou R$ 2,829 bilhões - a cifra é 62,1% inferior à do mesmo período de 2013, mas essa comparação reflete os fortes ganhos do ano passado com a abertura de capital da BB Seguridade. Excluindo-se a operação da seguradora do resultado do ano passado, houve um avanço de 1,4% na mesma comparação. Analistas consultados pelo Valor esperavam cifra bem menor, de R$ 2,480 bilhões. O desempenho agradou os investidores e levou as ações do banco a registrar forte alta de 3,65%, fechando a R$ 28,66. "Os resultados foram encorajadores e devem levar a revisões para cima nas estimativas [de resultado]. Mas o cenário macroeconômico está se tornando mais desafiador e acreditamos que a perspectiva para o crescimento do crédito e para a qualidade dos ativos impõe desafios aos grandes bancos, incluindo o BB", destacaram os analistas do Barclays, em relatório.

Aneel não deverá autorizar o reajuste de 45% solicitado pela CEB

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não pretende autorizar o reajuste de 45% na conta de luz solicitado pela Companhia Energética de Brasília (CEB). “Vamos decidir sobre o assunto na reunião de diretoria, na próxima terça-feira. Mas o percentual é bem menor (do que o pretendido)”, adiantou o diretor-geral do órgão regulador, Romeu Rufino. Sem revelar, o percentual a ser liberado, ele considerou normais os últimos aumentos autorizados, de 30% em média, bem acima da inflação. “Não importa o que a distribuidora pede. É só ela fazer o cálculo corretamente. O papel da agência é fazer cumprir contratos”, resumiu.

O diretor da Aneel esteve reunido na tarde de ontem com o secretário do Tesouro, Arno Augustin, no Ministério da Fazenda, e revelou que levou uma queixa constante das distribuidora. Ela se refere ao atraso dos repasses da União para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usada para socorrer o setor, em grave situação financeira. No início do ano, o Tesouro se comprometeu em repassar R$ 13 bilhões à CDE. Até a semana passada, desembolsou R$ 6,45 bilhões.

Segundo Rufino, “as distribuidoras reclamam que o fluxo não está regular”. E acrescentou que Augustin prometeu colocar os repasses “em dia”. Procurado, o Tesouro não retornou até o fechamento desta edição.

Anatel aprova reajuste de 1,5% nas ligações entre fixo e móvel

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (14/8) um reajuste de 1,5% nas tarifas de telefonia para ligações entre telefones fixos e móveis, tanto em chamadas locais como em longa distância. O reajuste vale para as concessionárias de telefonia fixa.

Para ligações de telefones fixos para o Serviço Móvel Especializado (comunicação por meio de rádio), haverá uma queda de 5,27% nas tarifas, porque foi aplicado um fator de redução, que é empregado periodicamente para essa modalidade. As novas tarifas valem a partir da publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer na próxima semana.

Os reajustes levam em conta índices de inflação e o Índice de Serviços de Telecomunicações (IST), sobre os quais são aplicados o fator de redução que desconta os ganhos de produtividade das operadoras.

No início do ano, a Anatel aprovou as novas tarifas de remuneração de redes móveis, que reduziram em média em 13% o preço das ligações de telefones fixos para celulares, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa (Oi, Telefônica, CTBC, Embratel e Sercomtel) destinadas às operadoras móveis.

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