Serasa: inadimplentes chegam ao recorde de 57 milhões

O aumento do endividamento das famílias e o descontrole ao assumir novas dívidas fizeram com que o número de inadimplentes no País batesse recorde em 2014. Até agosto, 57 milhões de pessoas estão com contas em atraso. No mesmo período de 2013, o número estava em 55 milhões e, em 2012, girava na casa dos 52 milhões, segundo levantamento inédito da Serasa Experian divulgado nesta quinta-feira, há pouco.

Governo retira amarras para tentar acelerar o crédito

Os pacotes anunciados ontem pelo governo podem evitar que o crédito bancário se desacelere abaixo da expansão de 12% prevista pelo Banco Central para este ano, ao dar incentivos sobretudo ao crédito consignado e financiamento de veículos. O desempenho do mercado, entretanto, vai depender da demanda de crédito pelas famílias, avaliam fontes de bancos oficiais ouvidas pelo Valor.

Febraban vê salto estrutural na oferta

Para o presidente da Febraban, Murilo Portugal, as medidas aprovadas ontem pelo Banco Central e, sobretudo, o novo marco regulatório para dar segurança às garantias das operações de crédito divulgado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, vão ter importantes efeitos. No curto prazo, elas vão se refletir numa melhoria das expectativas e no médio e longo prazo terão impactos positivos na redução do custo e na ampliação da oferta de crédito no país.

Pesquisa aponta que 92% da população dá nota abaixo de 7 para a saúde

Pelo menos nove em cada 10 brasileiros se dizem insatisfeitos com o sistema de saúde do país, tanto público quanto privado. Pesquisa encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que 92% dos entrevistados consideram os serviços regulares, ruins ou péssimos. Os maiores motivos de reclamações são o difícil acesso e o tamanho das filas de espera. Em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), 87% das pessoas fazem uma avaliação negativa, classificando os serviços com notas de 0 a 7, conforme divisão estipulada na pesquisa. Entretanto, uma vez que o paciente consegue ser atendido, ele considera ser recebido com qualidade pela rede pública. Em todos os segmentos de renda, gênero e escolaridade, a saúde foi escolhida como o setor que merece mais atenção do governo para 57% dos entrevistados — educação fica em segundo lugar, com 18%.

De acordo com o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Ávila, os dados mostram o que a categoria critica há anos. “No nosso meio, temos a certeza de que a saúde não está satisfatória e é até mesmo prejudicial — como quando um paciente precisa de hemodiálise e não consegue marcar uma data. Mas, toda vez que falamos isso, somos taxados de corporativistas”, afirmou. “Não somos nós, médicos, que continuamos a dizer que a insatisfação é muito grande”, completou. O SUS é avaliado com notas de 0 a 4 por 54% dos entrevistados. Quando o sistema privado é incluído, a avaliação piora. Cerca de 60% das pessoas aplicaram notas até 4.

No levantamento , mais da metade dos entrevistados relatou ser difícil ou muito difícil conseguir o serviço pretendido na rede pública, principalmente quando se trata de cirurgias (67%), procedimentos específicos, como hemodiálise e quimioterapia (56%), e atendimento domiciliar (55%). Ao mesmo tempo, 57% dos entrevistados disseram ser fácil ou muito fácil conseguir medicamentos distribuídos gratuitamente.

Em resposta à pesquisa, o Ministério da Saúde enalteceu pontos positivos. “Lamentamos a interpretação tendenciosa e parcial dos dados e o esforço do CFM na tentativa de desconstrução do SUS”, afirmou por meio de nota encaminhada pela assessoria de imprensa. De acordo com a pasta, os dados reiteram desafios importantes para o sistema de saúde e aponta avanços, como o acesso superior a 84% na maioria dos tipos de serviços avaliados. “Das pessoas que procuram os postos de saúde, 91,3% conseguiram atendimento, o que demonstra os bons resultados de estratégias como o programa Mais Médicos. Dos que utilizaram o SUS, 74% avaliam a qualidade do atendimento com nota superior a 5, sendo que um terço dos entrevistados deram notas entre 8 e 10”, completou.

Brasil precisa de medidas para ser menos vulnerável às alterações no clima

O planeta está reagindo às perturbações no ecossistema, intensificadas desde a revolução industrial. Agora, especialistas ressaltam que é preciso responder a ele. Ao mesmo tempo em que insiste na necessidade de uma economia mais limpa de carbono, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU recomenda medidas de adaptação, especialmente nos países menos preparados para suportar os extremos climáticos que já estão acontecendo.

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