Programa do governo distribui mais da metade dos itens incluídos no Farmácia Popular
Denúncias de agressões contra idosos chegam a 84 mil registros
Após a morte da esposa, o aposentado Luís Fernando (nome fictício), 83 anos, passou a viver uma situação delicada. Segundo um parente que pediu para não ser identificado, o idoso, que mora no Distrito Federal, passou a sofrer abusos financeiros da filha de 52 anos. Ela voltou a morar com o pai e começou a monitorá-lo. A primeira restrição foi na liberdade. Em seguida, veio a questão financeira. Uma pessoa próxima da família diz que até a compra no mercado passou a ser regulada, e os gastos pessoais da filha entraram no orçamento da casa para serem pagos pelo pai.
Quando estava viva, a mulher de Luís Fernando driblava a pressão da filha. Agora, a situação mudou. Quem está próximo e percebe o que se passa dentro da casa tenta aconselhar Luís Fernando, e outros parentes lutam para resguardar os direitos do aposentado. Ainda assim, relatam que é difícil evitar que a mulher se aproveite do pai.
Histórias como a de Luís Fernando têm entrado cada vez mais para a lista de estatísticas do Estado. Dados da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) revelam que, desde que o serviço para idosos foi disponibilizado no Disque 100, em 2011, até o primeiro trimestre deste ano, foram registradas mais de 84 mil denúncias referentes a algum tipo de violência - física ou psicológica - contra essa população.
Bancos, energia e saneamento batem Ibovespa
Desde a crise de 2008, as ações de bancos, elétricas e de empresas de saneamento têm sido as preferidas do mercado. Levantamento feito pelo Valor com base em números da BM&FBovespa mostra que índices setoriais que reúnem esses papéis batem o Ibovespa em três recortes no tempo: desde junho de 2008 (pouco antes do estouro da crise mundial), em 12 meses, e, no acumulado de 2014.
Chefe do BB pagou multa para se livrar de investigação
O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, pagou multa de R$ 122 mil à Receita Federal para se livrar de questionamentos sobre a evolução de seu patrimônio pessoal e um apartamento pago com dinheiro vivo em 2010.
Reajustes de energia são para preservar funcionamento do sistema, diz Lobão
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quinta-feira (27/8) que os reajustes nas tarifas de energia, definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são feitos em respeito aos contratos e para preservar a sustentabilidade do sistema elétrico do país. “Não fosse assim, entraria em crise um elo importante do nosso sistema”, disse o ministro.
Nas últimas semanas, a Aneel aprovou reajustes para as tarifas de diversas distribuidoras de energia, que em alguns casos passaram de 30%. Um dos fatores que contribuiu para isso foi a compra de energia mais cara, por causa da falta de água nos reservatórios das hidrelétricas. O ministro voltou a dizer que embora o país esteja enfrentando a pior crise hidrológica dos últimos 80 anos, não se cogita a hipótese de racionamento de energia. “Não houve, e com a graça de Deus não haverá nunca mais racionamento neste país”, profetizou.
Ele também criticou analistas do setor, que chamou de “pregadores da desgraça”, por preverem problemas no abastecimento de energia. “Dizem que não tivemos a coragem de determinar um racionamento por questões políticas e eleitorais, mas tivemos coragem sim, de não determinar, porque não é necessário”, enfatizou.
Segundo o ministro, com a entrada de energia barata das concessões que vencerão a partir do ano que vem, o impacto do empréstimo feito às distribuidoras de energia, no valor de R$ 17,7 bilhões, será “infinitamente menor” do que o previsto. De acordo com as contas do governo, o impacto nas contas de luz será de 2,6% em 2015, chegando a 5,6% em 2016 e a 1,4% em 2017.
Lobão participou na tarde de hoje da solenidade de posse do novo diretor da Aneel, Tiago de Barros Correia, e da recondução do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, e do diretor André Pepitone.
Arruda continua campanha e eleições correm risco de um "terceiro turno"
Sem registro de candidatura por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Roberto Arruda (PR) segue em campanha com o risco de deixar nas mãos do Judiciário a definição do quadro eleitoral na capital do país. Depois da decisão do plenário do TSE que o considerou ficha suja e inelegível, os advogados do ex-governador vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele possa continuar na disputa e, se eleito, tenha o direito de tomar posse. Não há prazo para que o órgão analise o recurso de Arruda e existe a possibilidade até de que o processo só seja avaliado depois de 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições.